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Feira comercial e agrícola de Poceirão até domingo (entrevista) – RÁDIO TDS
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Poceirão

Este certame é um dos principais da região dedicados à agricultura e ao mundo rural

Até ao próximo domingo, dia quatro de junho, o Parque Mário Bento e ruas adjacentes vão receber a 33.ª Feira Comercial e Agrícola de Poceirão.

Este certame é um dos principais da região dedicados à agricultura e ao mundo rural que promove os produtos da terra e conta com espaços de exposição de máquinas agrícolas, artesanato, espetáculos musicais, mostra de associativismo, espaço infantil com insufláveis e ateliês para as crianças, além da feira franca e das habituais tasquinhas, com petiscos típicos e excelentes vinhos.

A Feira Comercial e Agrícola de Poceirão, organizada pela Associação com o mesmo nome, assume uma considerável relevância na afirmação da identidade rural do território e conta com os apoios financeiro e logístico do Município de Palmela (17.094€) e da União das Freguesias de Poceirão e Marateca.

 

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Artes

António Oliveira Tavares – A cor aos olhos de quem vê

Se o escritor Gabriel García Márquez ainda fosse vivo diria que as obras do artista plástico António Oliveira Tavares representam a sua célebre frase – Largos dias têm cem anos.

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Antonio Oliveira Tavares, Pintor Plástico

António Oliveira Tavares – A cor aos olhos de quem vê

Se o escritor Gabriel García Márquez ainda fosse vivo diria que as obras do artista plástico António Oliveira Tavares representam a sua célebre frase – Largos dias têm cem anos. Para apreciar uma obra de arte é preciso tempo e António coloca nas mãos dos seus interlocutores o poder de as interpretar sem imediatismo. Expressa uma pintura abstrata e compara esta forma de trabalhar a tela com o ato de ouvir música clássica. Confere aos espectadores uma viagem pelos seus quadros e dá-lhes a possibilidade de fazerem a sua própria análise. No seu dia a dia, António tem como inspiração o pai do impressionismo, Claude Monet, pela relação que este estabelece com a natureza e ainda Wassily Kandinsky, pioneiro do movimento abstracionista, onde a realidade é subjetiva. A TDS foi ao encontro do artista que nasceu em Lisboa, mas que hoje vive em Borba, no meio de um verde contagiante.

É precisamente numa galeria de artes, em Évora, que encontramos António Oliveira Tavares. Atrás de si os seus quadros coloridos e a presente mostra representa uma exposição sobre a natureza, mais concretamente as árvores. Nasceu na capital portuguesa, corria o ano de 1961, passou a sua infância no Brazil, e viveu e trabalhou em cidades como Paris e Bruxelas. “Fiz aquelas peregrinações das galerias e museus. Estive muitas vezes no Palácio do Louvre e no Museu D´Orsay”, diz-nos. Numa viagem ao passado, o artista plástico frequentou o 4º ano do curso de Engenharia do Instituto Superior Técnico de Lisboa, o curso de Desenho e o curso de História e Arte na Sociedade Nacional de Belas-Artes. No seu currículo, contam referencias na exposição “George de La tour”, no Museu da Arte Ocidental, em Tóquio, no Japão, a ilustração do livro de poesia “A Gaveta de Baixo”, entre outras referências.

A COR

Com a arte nas mãos, e as telas em branco como pano de fundo, o artista plástico já pinta há cerca de 40 anos. “A minha primeira coletiva foi em 1982, já a primeira individual foi em 1988”. Uma caminhada que já vai longa e que tem sido marcada por uma assinatura própria. “Eu vivi no Brasil, a minha infância não foi cá. A minha referência de cor não é portuguesa, são trópicos. O verde é intenso, o amarelo é intenso, o azul é intenso”, confessa. Ainda com o foco na sua linha cronológica, António Oliveira relata que quando era mais novo elaborava uma pintura mais impressionista, com verdes mais calmos, “mas quanto mais me vou soltando na vida mais faço movimentos esfuziantes de cor e movimento”, atira sem relembrar “que não há um quadro mais colorido, ou menos colorido, são todos intensos”.

AOS OLHOS DE QUEM VÊ

A mensagem é um reflexo delas próprias, é como um espelho, tu olhas para o espelho, o que é que tu vês?, explica-nos. Para entender a objetividade da pintura abstrata é preciso recuar no tempo. Nasceu no início do século XX e é uma forma de arte isenta de objetividade mas que usa formas, cores, texturas e marcas gestuais para determinar o seu fim. “Um quadro é um pouco isto, a pessoa vai buscar qualquer coisa que fala consigo”, refere. Imbuídos no espirito abstracto quisemos perguntar ao artista se o facto de explorar esta vertente não causa dificuldade aos olhos de quem vê. A resposta não se fez esperar. “Eu acho que em geral as pessoas têm dificuldades em a interpretar. A pintura abstrata tem muito a ver com música clássica, mas mesmo ouvir música clássica implica uma aprendizagem. A primeira vez que ouvi uma composição de Mozart achei um horror, passado alguns anos já se tornou um vício para mim”, realça. Numa sociedade cada vez mais a pensar no momento, em que tudo tem que ser rápido, o autor convida as pessoas a seguir a cor e a linha das obras. “Há a visão de perto, a visão a dois palmos, e a visão a três metros. É um conjunto de sensações, mas é um processo de introspecção. Têm que fazer essa viagem”, remata.

Para terminar esta viagem, o artista português conta-nos que a sua paleta de inspiração a nível de inspiração é muita vasta.
“Uma figura como é o Monet, o colorido e a liberdade da pincelada dele. Diego Velázquez também foi um pintor espanhol que inspirou algumas das minhas obras. Tem um gesto que é espantosamente livre, é preciso ver o quadro de perto para perceber. Rembrandt foi um pintor e gravurista holandês. Por fim, Kandinsky, artista plástico russo, gosto da parte dos desenhos e o colorido, a parte geométrica já não acho piada.

A conversa termina e a exposição continua. António Oliveira Tavares fez-nos viajar nas suas obras e ainda nos confessou que gostava de ter mais obras, em espaço público, para que as pessoas possam usufruir delas.

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Homem morre afogado na Barragem de Pego do Altar

Vítima tinha 67 anos.

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Alcácer do Sal

Nacionalidade estrangeira

Um homem de nacionalidade estrangeira morreu ontem afogado na albufeira da Barragem do Pego do Altar.

O corpo foi detectado cerca das 16h30 de ontem, a boiar segundo os Bombeiros de Alcácer do Sal.

A vítima tinha 67 anos de idade.

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Acidentes

Hospital de Portalegre com alguns serviços inundados

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Portalegre

Rotura em canalização provoca inundações no Hospital de Portalegre

O hospital de Portalegre viveu esta segunda-feira momentos de alguma tensão. Uma rotura numa canalização e a queda parcial de dois tetos falsos causou alarmismo dentro da unidade hospitalar.

De acordo com o enfermeiro diretor da Unidade Local de Saúde do Norte Alentejano, Jorge Marques, o incidente ocorreu por volta das 07h30. Em declarações aos jornalistas, o enfermeiro conta que a rotura aconteceu na zona do Serviço de Esterilização provocando inundações. A água também se alastrou até um dos serviços de cirurgia, o que resultou em infiltrações em áreas como a cozinha, refeitório e rouparia.

Apesar do aparato, a administração do hospital garante que no respeita aos utente e cirurgias, a atividade não foi afetada, sem registo de maiores danos a acrescentar.

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Em Évora, a 5a edição do Artes à Rua teve muita chuva e 8000 espectadores

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Évora

Com chuva, o Artes à Rua abrigou 8000 pessoas

Entre 5 e 10 de Setembro, o Artes à Rua contagiou vários locais da cidade de Évora. Uma iniciativa que completou a sua quinta edição e que terminou ontem. Durante os dias festivos, eborenses e forasteiros puderam contar com 38 espetáculos que abordaram a descolonização do pensamento e a igualdade do género.

Depois de uma onda de calor, o evento que convida as pessoas a sair para as principais artérias da cidade de Évora teve o azar de ser apadrinhado pelo mau tempo. Dadas as condições meteorológicas, o palco principal do Festival foi a Arena de Évora. Para lá, saltaram artistas que representaram músicas oriundas dos quatro cantos do mundo. No último dia, Domingo, o espectáculo São Jorge Batido, de Jonas, esgotou a lotação do Teatro Garcia de Resende e a seguir foi a vez dos concertos na Arena d’Évora, que encerraram a programação durante a noite, com a apresentação de Monda e Ghorwane.

Um cruzamento de culturas que registou uma afluência de 8000 visitantes.

Para o ano há mais.

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Agricultura

Incêndio em Odemira: Depois de extinto é tempo de pensar nos prejuízos

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Incêndio em Odemira

Quais são os prejuízos?

Começou no Sábado e foi dado como controlado na quarta-feira. O incêndio que deflagrou em Odemira já corresponde ao maior do ano, num mês que tem sido marcado pelos incêndios. Até ao dia de hoje, só no mês de Agosto, já foram registados 643 fogos e a cada 24 horas 1818 hectares ardem. Em declarações à comunicação social, Francisco Castro Rego, especialista em florestas, relata que Odemira “era uma vítima anunciada”. Uma afirmação que se explica pela seca extrema que se vive há dois anos na região e pelo terreno estar repleto de estevas. 

Foram cinco dias e quatro noites de uma luta infindável por parte dos bombeiros e das populações atingidas. De recordar que os concelhos de Odemira e Aljezur foram as zonas que sofreram com este incêndio. 

Tanto terrenos, como viaturas, foram atingidas pelo fogo, assim como algumas habitações, não de primeira necessidade, que foram totalmente destruídas. Por esta altura, começam-se a fazer contas aos prejuízos, tendo a população já sido contactada pelos serviços da protecção civil e autarquia. Há também a informação de que existem animais que não têm alimentos, nas serras que arderam, e poderão ter que ser transportados para outros locais. Em relação à agricultura também há prejuízos avultados e ainda se registam alguns casos de perdas no setor do turismo rural.

Relativamente às responsabilidade do início deste incêndio, tudo leva a querer que terá acontecido num parque de merendas, em Baiona, junto à estrada nacional. Por descuido ou negligência, as autoridades encontram-se no local para apurar os factos.

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Vindimas alentejanas vão produzir em 2023 entre 112 a 118 milhões de litros de vinho

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Vindimas Alentejanas

Até ao lavar dos cestos é vindima

Está oficialmente aberta a época da vindimas no Alentejo. A EDIA – Empresa de Desenvolvimento e Infraestruturas do Alqueva anunciou oficialmente que entra em vigor o processo que vai desde a colheita das uvas à produção de vinho. 

Deixando antever que se esperam semanas de intenso trabalho nas vinhas, a Comissão vítivinícola aponta que neste ano haverá um aumento entre 5% a 10% na produção.

O Alentejo é das maiores regiões vinhateiras do país e só este ano está previsto que se produzam entre 112 e 118 milhões de litros de vinho.

Até ao final do mês de setembro, espera-se que mais de 23 mil hectares de vinha da região estejam vindimados.

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Acidentes

Pesado de mercadorias agrícolas capotou na estrada Nacional 118, em Alcochete

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Alcochete, Passil

Capotamento de pesado de Mercadorias Agrícolas

Ao início da tarde, desta Quarta-Feira, um veículo pesado de transportes de mercadorias agrícolas despistou-se na Estrada Nacional 118, no Passil, em Alcochete. 

O motorista perdeu o controlo da viatura acabando por capotar, não envolvendo outros veículos. De acordo com o Comando Territorial de Setúbal, o acidente ocorreu por volta das 13e30, tendo resultado deste incidente um ferido leve, ou seja, o motorista. No local estiveram uma ambulância e uma viatura de desencarceramento. 

A TDS sabe que até ao momento a estrada Nacional 118, no Passil, está interdita. A GNR de Alcochete está a efectuar diligências no sentido de poder remover a viatura acidentada e libertar assim a via. 

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Alvito

MAI investe 4 milhões na PSP E GNR de Óbidos, Alvito e Caxias

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Óbidos, Alvito e Caxias

MAI autoriza investimento na PSP e GNR

A Guarda Nacional Republicana e a Polícia de Segurança Pública vão ter novas obras de construção e requalificação de infraestruturas, nomeadamente em Óbidos, Alvito e Caxias. Uma realidade que acontece depois do Ministério da Administração Interna (MAI) ter autorizado o investimento correspondente a 4 milhões de euros.  

ÓBIDOS – Foi autorizada a despesa relativa ao Contrato de Cooperaçõo Interadministrativa, acordada com o Município de Óbidos, com o objetivo de construir um novo posto territorial da GNR . A obra está prevista até finais de 2025 e terá um montante máximo de 1.626.494,49 euros (mais IVA) 

ALVITO – Acordado com o Município do Alvito, o Posto territorial da GNR vai ser alvo de obras de reabilitação e adaptação do Edifício. A obra está prevista até ao final de 2026 e terá um montante máximo de 1.927.350,75 euros (mais IVA)

CAXIAS – No Município de Oeiras, a PSP de Caxias vai ser alvo de uma requalificação da sua Esquadra de Trânsito. A obra implicará um montante de 482.289,80 euros, mais IVA. 

Autorizações contudo já publicadas no Diário da República, sendo a Secretaria-Geral do Ministério da Administração Interna a assumir os encargos orçamentais relativos às empreitadas.

Desde o início do seu mandato como ministro da Administração Interna, José Luís Carneiro já celebrou contratos interadministrativos desta natureza no valor global de 29.893.918,87 euros. Com as presentes autorizações de despesa ascende a 33.930.053,91 euros o investimento do MAI em infraestruturas ou na sua renovação para a PSP e GNR.

Uma aposta clara que o Ministério faz na melhoria das condições de trabalho das Forças de Segurança e inscrevem-se na Lei de Programação de Infraestruturas e Equipamentos das Forças e Serviços de Segurança, que define investimentos de 607 milhões de euros até 2026.

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Artes

Cláudio Torres distinguido nos Prémios Nostra

Cláudio Torres foi distinguido na categoria “Campeões do Património”, no âmbito dos Prémios Europeus do Património Cultural/Prémios Europa Nostra 2023. 

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Mértola

DRCAlentejo congratula Cláudio Torres por distinção nos Prémios Europa Nostra 

A Direção Regional de Cultura do Alentejo (DRCAlentejo) felicita o arqueólogo Cláudio Torres pela distinção na categoria “Campeões do Património”, no âmbito dos Prémios Europeus do Património Cultural/Prémios Europa Nostra 2023. 

A Comissão Europeia e a Europa Nostra anunciaram hoje os vencedores dos Prémios.
Cláudio Torres foi uma das quatro distinções atribuídas a Portugal, reconhecido pelo empenho e trabalho desenvolvido na promoção da valorização e conservação do património islâmico em Portugal, ao longo de mais de 45 anos, tendo desempenhado um papel fulcral neste âmbito, juntamente com o centro de investigação que criou, o Campo Arqueológico de Mértola (CAM).

Ao logo da sua vida, o arqueólogo Cláudio Torres tem recebido diversas distinções e prémios nacionais e internacionais, entre os quais o Prémio Pessoa (1991), o mais importante prémio nacional, atribuído a personalidades que se destacam na vida artística, cultural ou científica; a Grã Cruz da Ordem do Infante D. Henrique atribuída pelo Presidente da República Portuguesa (1993), a Medalha de Mérito Científico pela Fundação para a Ciência e a Tecnologia (2018), o Prémio “Sísifo a la Investigación, Defensa y Difusión del Património Arqueológico da Área de Arqueologia da Universidade de Córdova (2019), a Medalha de Mérito Cultural atribuída pelo Governo Português (2020), o Prémio Memória e Identidade, atribuído pela Associação Portuguesa dos Municípios com Centro Histórico (2021). 

Os Prémios Europa Nostra distinguiramno presente ano, 30 projetos de 21 países. Os vencedores foram selecionados por um Júri composto por peritos em património oriundos de toda a Europa, após uma avaliação feita por Comités de Seleção responsáveis pela análise das candidaturas submetidas, tanto por organizações como por pessoas a título individual, de 35 países europeus.

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Desportos

Odemira dispõe de uma Estação Náutica com três polos (video)

Odemira tem uma Estação Náutica com três polos

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Odemira

Pretende-se garantir a sustentabilidade económica, social e ambiental do território

Odemira tem uma Estação Náutica com três polos no curso do Rio Mira, trata-se  do Polo Náutico de Vila Nova de Milfontes, o Pólo Náutico de Odemira e o Pólo Náutico da Albufeira de Santa Clara.

A missão da Estação Náutica de Odemira é a de organizar, divulgar e disponibilizar aos visitantes e munícipes uma oferta integrada e diversificada de actividades náuticas e de outros eventos complementares, bem como garantir a sustentabilidade económica, social e ambiental do território.

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