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Agricultura

Incêndio em Odemira: Depois de extinto é tempo de pensar nos prejuízos

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Incêndio em Odemira

Quais são os prejuízos?

Começou no Sábado e foi dado como controlado na quarta-feira. O incêndio que deflagrou em Odemira já corresponde ao maior do ano, num mês que tem sido marcado pelos incêndios. Até ao dia de hoje, só no mês de Agosto, já foram registados 643 fogos e a cada 24 horas 1818 hectares ardem. Em declarações à comunicação social, Francisco Castro Rego, especialista em florestas, relata que Odemira “era uma vítima anunciada”. Uma afirmação que se explica pela seca extrema que se vive há dois anos na região e pelo terreno estar repleto de estevas. 

Foram cinco dias e quatro noites de uma luta infindável por parte dos bombeiros e das populações atingidas. De recordar que os concelhos de Odemira e Aljezur foram as zonas que sofreram com este incêndio. 

Tanto terrenos, como viaturas, foram atingidas pelo fogo, assim como algumas habitações, não de primeira necessidade, que foram totalmente destruídas. Por esta altura, começam-se a fazer contas aos prejuízos, tendo a população já sido contactada pelos serviços da protecção civil e autarquia. Há também a informação de que existem animais que não têm alimentos, nas serras que arderam, e poderão ter que ser transportados para outros locais. Em relação à agricultura também há prejuízos avultados e ainda se registam alguns casos de perdas no setor do turismo rural.

Relativamente às responsabilidade do início deste incêndio, tudo leva a querer que terá acontecido num parque de merendas, em Baiona, junto à estrada nacional. Por descuido ou negligência, as autoridades encontram-se no local para apurar os factos.

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