Últimas:
Dessalinização avança em Odemira, Sines e Algarve. – TDS
Siga-nos

Agricultura

Dessalinização avança em Odemira, Sines e Algarve.

O ISQ acaba de estabelecer uma parceria com a universidade da Arábia Saúdita, a King Abdullah University of Science and Technology (KAUST), para troca de conhecimento e desenvolvimento de soluções, visando promover a dessalinização em Portugal.

Da esquerda para a direita: João Rolo – Presidente da CM Albufeira Pedro Matias – Presidente do ISQ Geert-Jan Witkamp – Professor da KAUST Paul Buijs – Presidente da 1st WATER

Publicado

em

Dessalinização avança em Portugal

Soluções estão ser estudadas

Os Ministros da Agricultura e do Ambiente, voltaram a defender as Centrais de Dessalinização a instalar na costa alentejano e no Algarve.

Na Estação Elevatória dos Alamos ambos os governantes referiram a dessalinização como um ‘caminho’ para combater a falta de água e a seca.

A escassez de água vai continuar a agravar-se no futuro e a dessalinização tem sido uma das formas apresentadas para responder a esta carência.

O ISQ acaba de estabelecer uma parceria com a universidade da Arábia Saúdita, a King Abdullah University of Science and Technology (KAUST), para troca de conhecimento e desenvolvimento de soluções, visando promover a dessalinização em Portugal”, afirma Pedro Matias, Presidente do ISQ.

Neste âmbito, o ISQ trouxe a Portugal investigadores do “Centro de Dessalinização e Reutilização da Água” (WDRC) desta Universidade para debater tendências e desafios neste sector tendo também estado presentes várias entidades públicas e privadas que estão atentas a esta matéria como a EDP, a GALP, as Camaras Municipais de Albufeira, Mafra, Loulé, Sintra, Setúbal e ainda a AHETA – Associação de Hotéis do Algarve e as Águas de Santo André.

As alterações climáticas indicam que, no futuro, o tema da seca prevalecerá na ordem do dia. E, em todo o mundo, a dessalinização é vista cada vez mais como uma resposta possível aos problemas da qualidade e da quantidade da água já que com o crescimento da população, o calor extremo e as secas prolongadas, associadas às mudanças climáticas, será uma questão que se irá colocar cada vez mais.

“Este é, portanto, o momento certo para se tomarem medidas concretas e consubstanciadas no conhecimento e lições aprendidas adquiridas por países que já têm larga experiência na implementação destas fábricas. O ISQ, como maior infraestrutura tecnológica portuguesa de apoio à indústria, não pode deixar de dar o seu contributo. Promovemos recentemente uma missão empresarial à Arabia Saudita para visitar tudo o que tem a ver com dessanilização e agora trouxemos a Portugal peritos nesta matéria”, acrescenta Pedro Matias.

O Algarve, por exemplo, consome mais de 230 milhões de m3 de água por ano e com uma central dessalinizadora
cerca de 1/3 dessa água poderia ser “produzida” a partir de água do mar. “Sendo o Turismo a principal fonte de receitas do Algarve, assim como a diversificação económica que se pretende na Região com a aposta na Agricultura, sem as commodities necessárias, neste caso a água, não se poderá dar uma resposta de qualidade à procura que existe e à produção de emprego e riqueza na Região.

Por isso mesmo está em debate desde 2022 a construção de uma central de dessalinização no Algarve possivelmente em Albufeira. Atualmente a tecnologia está muito mais madura e há um caminho crítico que é possível fazer mais rapidamente aprendendo com países como a Arabia Saudita, Israel ou mesmo Espanha que estão muito adiantados nesta matéria”, conclui Pedro Matias.

No caso da Arábia Saudita, atualmente, metade do abastecimento de água doce – um país com 33 milhões de habitantes e dos mais secos do planeta – é feito com água dessalinizada. O abastecimento da própria Universidade de KAUST é feita com esta água. Nos processos de dessalinização modernos são conjugadas também fontes de energia renovável para obviar o consumo necessário de energia.

Agricultura

Seca: 94,4% das empresas do sudoeste alentejano já implementaram medidas de poupança de Água

Seca no Sudoeste alentejano é a maior preocupação da agricultura

Publicado

em

Sudoeste alentejano

 94,4% das empresas inquiridas consideram a disponibilidade de recursos hídricos insuficiente, tendo todas já implementado medidas de poupança

A escassez de água é a maior preocupação relativamente ao negócio da produção agrícola na região do Sudoeste alentejano. Esta é uma das principais conclusões de um estudo levado a cabo pela AHSA – Associação de Horticultores, Fruticultores e Floricultores dos Concelhos de Odemira e Aljezur junto dos seus associados, tendo sido apontada como a principal inquietação de todas as empresas do painel.

No mesmo sentido, 94,4% dos respondentes consideram a disponibilidade de recursos hídricos na sua área de produção insuficiente, pelo que todos os produtores (100%) já implementaram medidas de poupança e racionamento de água. Entre estas destacam-se a instalação de reservatórios hídricos e a melhoria dos sistemas de rega (ambas implementadas por 67% dos inquiridos), a aposta em sistemas de reutilização de água (57%) e a instalação de tecnologias para medir a humidade dos solos (44%).

A escassez de água é a maior preocupação relativamente ao negócio da produção agrícola na região do Sudoeste alentejano. Esta é uma das principais conclusões de um estudo levado a cabo pela AHSA – Associação de Horticultores, Fruticultores e Floricultores dos Concelhos de Odemira e Aljezur junto dos seus associados, tendo sido apontada como a principal inquietação de todas as empresas do painel.

No mesmo sentido, 94,4% dos respondentes consideram a disponibilidade de recursos hídricos na sua área de produção insuficiente, pelo que todos os produtores (100%) já implementaram medidas de poupança e racionamento de água. Entre estas destacam-se a instalação de reservatórios hídricos e a melhoria dos sistemas de rega (ambas implementadas por 67% dos inquiridos), a aposta em sistemas de reutilização de água (57%) e a instalação de tecnologias para medir a humidade dos solos (44%).

São estas as principais ações, entre outras, que têm permitido que o setor agrícola do Sudoeste alentejano mantenha a sua atividade aproveitando maioritariamente as águas provenientes da precipitação. Contudo, sublinhe-se que 17% dos respondentes alertaram para a inexistência de qualquer capacidade de autossuficiência através de charcas e da reutilização hídrica.

Paralelamente, segundo o Barómetro AHSA, 83% das restantes empresas demonstram alguma capacidade de autoabastecimento. Dentro deste grupo, refira-se que 11% das empresas reportam precisamente 15% de autossuficiência. Já 28% dos produtores representam um segmento significativo de nível de autonomia de água de 20%. Adicionalmente, 22% dos inquiridos referem o alcance entre 25% e 40% de reservas ou reutilização. Destaca-se, ainda, que a mesma percentagem de 22% das empresas conseguem ultrapassar a marca de 50% de autonomia, apesar dos “elevados custos associados ao tratamento da água de captação”, o que evidencia o esforço e gestão eficientes dos recursos hídricos por parte das mesmas.

“Investimento empresarial ronda os 10 milhões de euros em 2023/24”

O Barómetro AHSA apurou que, em 2023, as empresas revelaram um investimento total de cerca de 4,9 milhões de euros, com valores alocados por parte dos associados a variar entre 10 mil e 500 mil euros. Para 2024, à semelhança do ano anterior, 80% das empresas inquiridas planeiam continuar a investir em sistemas de poupança de água, prevendo valores idênticos aos de 2023. Contudo, importa ressalvar que 17% das empresas ainda se encontram em fase de análise das necessidades de investimento até ao final do ano.

Refira-se, ainda, que todos os inquiridos consideram que o Governo anterior não deu a devida importância ao problema da falta de água na região. Consequentemente, a maioria das empresas (83%) sugere que o atual Executivo deve considerar, como medidas prioritárias, a elaboração de uma estratégia nacional para a gestão dos recursos hídricos, o investimento na melhoria dos sistemas de armazenamento e distribuição, bem como a criação de um plano para novas fontes de água.

Luís Mesquita Dias, presidente da AHSA, assinala: “Os resultados da primeira edição do Barómetro AHSA sublinham a gravidade da escassez de água no Sudoeste alentejano e a resiliência das nossas empresas agrícolas. Com praticamente todos os inquiridos a considerarem a disponibilidade de recursos hídricos insuficiente, é notável testemunhar que todos os produtores já implementaram medidas significativas de poupança e racionamento de água.”

“A nossa capacidade de adaptação, através de investimentos em tecnologias avançadas e práticas sustentáveis, demonstra um compromisso forte com a gestão eficiente dos recursos. Contudo, é imperativo que todos os stakeholders e decisores políticos elaborem em conjunto uma estratégia nacional para a gestão da água e invistam em soluções a longo prazo, como a dessalinização, para garantir a sustentabilidade da produção agrícola na nossa região.”, conclui.

“Dessalinizadora é vista como opção fundamental”

Face à seca verificada no Sudoeste alentejano, 94% dos respondentes consideram que a dessalinização é uma opção fundamental para a região, com 56% dos quais a verem a solução como complemento. Já 22% dos membros do painel veem a opção como positiva, apesar de a implementação da mesma ficar dependente do preço da água.

Os dados surgem como resultado da primeira edição do Barómetro AHSA, composto por mais de 40 empresas hortofrutícolas portuguesas da região do Sudoeste alentejano. O período de auscultação desta edição decorreu entre 4 e 26 de julho de 2024 e obteve uma taxa de resposta de 55%.

São estas as principais ações, entre outras, que têm permitido que o setor agrícola do Sudoeste alentejano mantenha a sua atividade aproveitando maioritariamente as águas provenientes da precipitação. Contudo, sublinhe-se que 17% dos respondentes alertaram para a inexistência de qualquer capacidade de autossuficiência através de charcas e da reutilização hídrica.

Paralelamente, segundo o Barómetro AHSA, 83% das restantes empresas demonstram alguma capacidade de autoabastecimento. Dentro deste grupo, refira-se que 11% das empresas reportam precisamente 15% de autossuficiência. Já 28% dos produtores representam um segmento significativo de nível de autonomia de água de 20%. Adicionalmente, 22% dos inquiridos referem o alcance entre 25% e 40% de reservas ou reutilização. Destaca-se, ainda, que a mesma percentagem de 22% das empresas conseguem ultrapassar a marca de 50% de autonomia, apesar dos “elevados custos associados ao tratamento da água de captação”, o que evidencia o esforço e gestão eficientes dos recursos hídricos por parte das mesmas.

“Investimento empresarial ronda os 10 milhões de euros em 2023/24”

O Barómetro AHSA apurou que, em 2023, as empresas revelaram um investimento total de cerca de 4,9 milhões de euros, com valores alocados por parte dos associados a variar entre 10 mil e 500 mil euros. Para 2024, à semelhança do ano anterior, 80% das empresas inquiridas planeiam continuar a investir em sistemas de poupança de água, prevendo valores idênticos aos de 2023. Contudo, importa ressalvar que 17% das empresas ainda se encontram em fase de análise das necessidades de investimento até ao final do ano.

Refira-se, ainda, que todos os inquiridos consideram que o Governo anterior não deu a devida importância ao problema da falta de água na região. Consequentemente, a maioria das empresas (83%) sugere que o atual Executivo deve considerar, como medidas prioritárias, a elaboração de uma estratégia nacional para a gestão dos recursos hídricos, o investimento na melhoria dos sistemas de armazenamento e distribuição, bem como a criação de um plano para novas fontes de água.

Luís Mesquita Dias, presidente da AHSA, assinala: “Os resultados da primeira edição do Barómetro AHSA sublinham a gravidade da escassez de água no Sudoeste alentejano e a resiliência das nossas empresas agrícolas. Com praticamente todos os inquiridos a considerarem a disponibilidade de recursos hídricos insuficiente, é notável testemunhar que todos os produtores já implementaram medidas significativas de poupança e racionamento de água.”

“A nossa capacidade de adaptação, através de investimentos em tecnologias avançadas e práticas sustentáveis, demonstra um compromisso forte com a gestão eficiente dos recursos. Contudo, é imperativo que todos os stakeholders e decisores políticos elaborem em conjunto uma estratégia nacional para a gestão da água e invistam em soluções a longo prazo, como a dessalinização, para garantir a sustentabilidade da produção agrícola na nossa região.”, conclui.

“Dessalinizadora é vista como opção fundamental”

Face à seca verificada no Sudoeste alentejano, 94% dos respondentes consideram que a dessalinização é uma opção fundamental para a região, com 56% dos quais a verem a solução como complemento. Já 22% dos membros do painel veem a opção como positiva, apesar de a implementação da mesma ficar dependente do preço da água.

Os dados surgem como resultado da primeira edição do Barómetro AHSA, composto por mais de 40 empresas hortofrutícolas portuguesas da região do Sudoeste alentejano. O período de auscultação desta edição decorreu entre 4 e 26 de julho de 2024 e obteve uma taxa de resposta de 55%.

Continuar a ler

Agricultura

Workshop sobre alterações climáticas no Alentejo e em Cabo Verde.

O principal objetivo deste evento é fortalecer as redes de cooperação estratégica entre agentes económicos locais para melhorar as suas actividades, produtos e serviços.

Publicado

em

Beja

“Alentejo XXI promove workshop em Beja sobre combate às alterações
climáticas no Alentejo e em Cabo Verde”

A Alentejo XXI – Associação de Desenvolvimento Integrado do Meio Rural, de Beja, em colaboração com o Centro de Biotecnologia Agrícola e Agro-Alimentar do Alentejo (CEBAL), convida todos os interessados a participar no workshop intitulado por “Combate às alterações climáticas – Experiências de Cabo Verde e Alentejo”.

A sessão irá decorrer no próximo dia 19 de junho de 2024, quarta-feira, pelas 14h00, no Auditório da Empresa de Desenvolvimento e Infra-estruturas do Alqueva (EDIA), em Beja, e com transmissão ao vivo pelo YouTube.

O evento pretende abordar os desafios climáticos nas duas áreas geográficas, e dar a conhecer a gestão territorial e as boas práticas que estão a ser desenvolvidas para os enfrentar, nomeadamente ao nível da produção agrícola e produção animal.

No mês em que se assinalam os Dias Mundiais do Ambiente (5 junho) e do Combate à Seca e à Desertificação (17 de junho), ambos proclamados pelas Nações Unidas, com o objetivo de ligar o meio ambiente e o desenvolvimento, à gestão sustentável da terra, promovendo a consciencialização pública, pretende-se com este workshop proporcionar um espaço de partilha de experiências entre Cabo Verde e o Baixo Alentejo, extensível ao Algarve Central, promovendo o debate sobre estratégias eficazes para enfrentar os desafios climáticos com foco na gestão territorial e nas áreas agrícolas, e no seu desenvolvimento sustentável.

Através da participação de especialistas e empresários das duas latitudes, serão discutidas estratégias de adaptação e mitigação às alterações climáticas abordando práticas sustentáveis ao nível do solo, dos sistemas de produção animal, da produção agroflorestal e mitigação dos efeitos no montado, entre outras. Serão apresentados casos concretos de projetos implementados e replicáveis, bem como ferramentas atuais, e futuras, exploradas para o combate climático.

O principal objetivo deste evento é fortalecer as redes de cooperação estratégica entre agentes económicos locais para melhorar as suas actividades, produtos e serviços. Além de pretender capacitar agentes de desenvolvimento local de Cabo Verde, através de estratégias e promoção de marketing dos territórios, dos produtos envolvidos na cooperação e dos agentes locais, como forma de favorecer a atratividade turística.

Continuar a ler

Agricultura

Ministro recebe lista de problemas

Publicado

em

Rui Garrido, presidente da ACOS

ACOS,

Ministro da Agricultura vai receber da ACOS uma lista com os problemas do setor

Depois de vários políticos terem marcado presença na Ovibeja, que terminou no domingo passado, a Associação de Agricultores do Sul (ACOS) está a elaborar uma lista que engloba os problemas atuais que os agricultores enfrentam atualmente no Alentejo.

De recordar que o anterior governo, liderado por António Costa, e com Maria do Céu Antunes na pasta da agricultura, não reuniu o consenso entre agricultores. Exemplo disso foi a manifestação que houve a nível nacional  por parte dos agricultores, em Fevereiro deste ano, e que demonstrou a insatisfação dos profissionais para com o governo anterior face ao corte de apoios.

Ora novo governo, novas medidas, e segundo Luís Montenegro, primeiro-ministro, o objetivo é agora aproximar os agricultores do Ministério da Agricultura e haver um consenso entre ambas partes.

Em declarações aos meios de comunicação, Rui Garrido, presidente da ACOS, refere que aquando a vinda de Montenegro à Ovibeja, falou-lhe nos problemas atuais do setor na qual o recém eleito primeiro-ministro lhe pediu para enviar por escrito todas as dificuldades que vivem atualmente.

A carga burocrática excessiva do PEPAC, a redução das ajudas, a perda de importância do Ministério da Agricultura ou até o olival não estar elegível para investimento na zona do EFMA – Empreendimento de Fins Múltiplos do Alqueva, são alguns dos problemas elencados por Rui Garrido e que vão constar na lista que José Manuel Fernandes, Ministro da Agricultura e Pesca, irá receber nestes dias.

Continuar a ler

Agricultura

‘Queremos uma agricultura menos burocrática’ referiu Montenegro na abertura da Ovibeja

Montenegro inaugurou a ovibeja

Publicado

em

Beja

Agricultura tem que ser valorizada

Luis Montenegro quer uma menor carga burocrática na Agricultura em Portugal.

O primeiro-ministro diz que é  ‘necessário agilizar os processos’.

Na cerimónia de abertura da Ovibeja,  esta manhã,  referiu que não existevum ‘conflito entre agricultura e ambiente não existe pelo menos do lado dos agricultores.’

O primeiro-ministro referiu igualmente a necessidade de alterar a ‘entrada de produtos de paises sem regras que entra na europa e Portugal. ‘

‘Não se trata de proteccionismo europeu mas q haja regras e consciência de equilíbrio’, acrescentou.

O primeiro-ministro referiu ainda que ‘apenas 14% dos agricultores são jovens agricultores.’.

‘Temos q ter mais jovens no sector primário’, acrescentou.

Continuar a ler

Agricultura

Agricultores do Sudoeste Alentejano vão receber apoio de 200 mil euros

Publicado

em

Agricultores do Sudoeste Alentejano,

Agricultores do Sudoeste Alentejano vão receber apoio de 200 mil euros

É uma boa noticia para os agricultores do Sudoeste Alentejano e do Algarve. Depois de um período de protestos, em que muitos profissionais do setor bloquearam várias estradas a nível nacional, agora é tempo de começar a receber alguns apoios.

De forma a lutar contra o efeitos da seca e contra a inflação, como por exemplo, a subida do preço do leite, o Governo decidiu, em Conselho de Ministros, atribuir um apoio de 200 mil euros.

Esta ajuda vem numa altura delicada para os agricultores que enfrentam os problemas consequentes das alterações climáticas, como por exemplo a seca. Queixam-se também do aumento do preço do leite e que o setor está fragilizado.

Segundo as informações avançadas, “a compensação da redução dos rendimentos emergentes da situação de seca severa na generalidade do território nacional, com um valor até 200 mil euros, repartido pelos anos de 2024 e 2025, financiado pelo Orçamento do Estado, dos quais 100 000 000 EUR ficam, desde já adstritos à compensação, nos anos de 2024 e 2025, às empresas agrícolas de produção primária de culturas permanentes, frutos de pequena baga e plantas de viveiro pelas quebras de produção derivadas das medidas de contingência a adotar no Algarve e Sudoeste Alentejano, devido à situação de alerta por motivo de seca que abrange estas regiões”, refere o Governo.

Continuar a ler

Agricultura

Agricultores europeus isentos das regras sobre terras em pousio

Esta medida surge na sequência da proposta da Comissão apresentada em 31 de janeiro e dos debates com os Estados-Membros nas reuniões dos comités.

Publicado

em

Agricultores europeus

A Comissão Europeia adotou um regulamento que concede uma isenção parcial aos agricultores europeus relativamente à regra de condicionalidade aplicável às terras em pousio.

Esta medida surge na sequência da proposta da Comissão apresentada em 31 de janeiro e dos debates com os Estados-Membros nas reuniões dos comités.

O regulamento entrará em vigor amanhã, 14 de fevereiro, e será aplicável retroativamente a partir de 1 de janeiro por um ano, ou seja, até 31 de dezembro de 2024.

A isenção parcial dá resposta a vários pedidos de maior flexibilidade, tal como solicitado pelos Estados-Membros para responder melhor aos desafios com que se deparam os agricultores da UE.

Em vez de manterem as terras em pousio ou de manterem elementos não produtivos em 4 % das suas terras aráveis, considera-se que os agricultores da UE que cultivam culturas fixadoras de azoto e/ou culturas secundárias sem recorrer a produtos fitossanitários em 4 % das suas terras aráveis cumprem a chamada norma BCAA 8.

No entanto, os agricultores que assim o decidam podem continuar a cumprir o requisito com terras em pousio ou com elementos não produtivos.

Os Estados-Membros que pretendam aplicar a derrogação a nível nacional devem notificar a Comissão no prazo de 15 dias após a data de entrada em vigor do regulamento, para que os agricultores possam ser informados o mais rapidamente possível.

Continuar a ler

Agricultura

Espanhóis cortam trânsito na A5 e em Badajoz. Acessos a Portugal muito difíceis.

Veja estradas cortadas

Publicado

em

Badajoz

Corte de estradas

O corte de trânsito no cruzamento da avenida Comendador Rui Nabeiro com a avenida de Elvas, em Badajoz, está a afetar o trânsito nas imediações do centro comercial El Faro.

O acesso à A6, entrada em Portugal, está fortemente condicionada assim como a variantes que lhe dão acesso.

Principais estradas cortadas na provincia:

BADAJOZ

Interdição de estrada, ambos os sentidos, km. 92’100 da N-430, cruzamento com a EX-206, t. m. Santa Amália.

Corte da estrada N-523, ambos os sentidos, km. 48’900, t.m. A Rocha da Serra.

Interdição da estrada N-432 com BA-055, ambos os sentidos, t.m. A Albuera.

Interdição da estrada A-66 e N-630, km. 647, t.m. Almendralejo.

Estrada interditada, ambos os sentidos, N-435 com EX-105, t.m. Amendoeira.

CÁCERES

Moral. Trânsito cortado na rotatória de confluência EXA1/EX108.

Navalmoral de la Mata: Corte na A-5 na PK 174 (E.S. Los Cerrillos) em ambas as direções.

Plasencia: Corte A-66 na PK 479 (rotunda Fuentidueñas) em ambos os sentidos com aberturas intermitente.

(com jornal Hoy)

Continuar a ler

Agricultura

Fronteiras do Caia e Vila Verde de Ficalho podem ficar novamente bloqueadas

Publicado

em

Agricultores

Agricultores espanhóis aderem ao “comboio de máquinas agrícolas”

Descontentes com Luis Planas, Ministro da Agricultura, em Espanha, os agricultores espanhóis estão a juntar-se aos colegas europeus. Munidos das máquinas agrícolas, a ideia é bloquear acessos estratégicos à semelhança do que tem acontecido em Portugal.

As fronteiras do Caia e de Vila Verde de Ficalho são alguns dos pontos que podem mesmo vir a ser invadidos por um “comboio de máquinas agrícolas”.

“O setor agrícola na Europa e em Espanha enfrenta uma frustração e um mal-estar crescentes devido às condições difíceis e à burocracia sufocante gerada pela regulamentação europeia”, referem os agricultores.

Inicialmente os protestos estão a ser feitos de forma inorgânica, no entanto, prevê-se que para o fim da semana as organizações espanholas já entrem em ação representando, em força, os profissionais do setor.

Os espanhóis juntam-se assim aos agricultores portugueses, franceses e belgas. Uma toada de protestos com eco europeu que visa os políticos no sentido de delinearem novas estratégias para um setor que enfrenta custos de produção elevados e outras dificuldades.

 

 

Continuar a ler

Agricultura

Ministra da Agricultura ridicularizada pelos agricultores.

Veja as imagens

Publicado

em

Foto e imagens: TDS (direitos reservados)

Protestos na A6

Maria do Céu Antunes

A ministra dos agricultores, que os dirigentes dos agricultores dizem não conhecer, foi um dos principais alvos nos protestos na A6.

Uma das viaturas presentes apresentava várias fotos e mensagens visando a atual ministra dos agricultores.

Recorde-se que no protesto na A6 estavam dezenas de agricultores vindos de Abrantes, concelho em que a atual ministra foi presidente da autarquia.

Continuar a ler

Agricultura

Agricultores alentejanos indignados com a falta de apoio do Ministério da Agricultura

Publicado

em

Alentejo

Agricultores reclamam depois de perderem entre 25% a 35% dos apoios comunitários

Depois de uma seca severa a atravessar o país, com maior incidência na região do Alentejo, os agricultores alentejanos deparam-se agora com uma nova realidade.

Uma perda de 35% nos valores a pagar aos profissionais ao abrigo dos Ecorregimes de Agricultura Biológica e de 25% na Produção Integrada. Uma espécie de presente envenenado que “caiu que nem uma boca” na casa de quem dedica a sua vida à principal atividade do setor primário.

A pensar nesta realidade, a Federação das Associações de Agricultores do Baixo Alentejo, FAABA, emitiu um comunicado onde critica a “incompetência” do Ministério da Agricultura. “As ajudas que vieram, tarde e a más horas,  são insignificantes e ridículas”, refere Rui Garrido, Presidente da FAABA. Em declarações à TDS, o mesmo relatou um exemplo de um agricultor, com uma pequena exploração agrícola de 41 hectares e meio, que deixou de receber 7 mil e 80 euros devido aos cortes nos apoios comunitários. “É um disparate”, realçou.

Uma realidade que está a preocupar o setor da agricultura e que para estes profissionais a responsabilidade é da Ministra e do Ministério da Agricultura. “Está aí a consequência. Agora, sendo este um governo em gestão, parece que temos que centrar os nossos esforços na preparação das negociações com o próximo Ministério que aí vem”, conta-nos Miguel Madeira, agricultor.

Ainda de olhos no comunicado, “A FAABA não aceita a afronta de uma política de contínuo desmantelamento do setor agrícola e do empobrecimento das zonas rurais. Exige, por isso, a correção dos erros e explicações urgentes e cabais”.

 

 

 

Continuar a ler

Agricultura

Agricultores alentejanos denunciam incompetência do Ministério da Agricultura e reivindicam o pagamento das ajudas

Agricultores querem novo ministro da agricultura

Publicado

em

Agricultores alentejanos denunciam incompetência do Ministério da Agricultura e reivindicam o pagamento das ajudas comunitárias a que têm direito

Comunicado da FAABA

“A Federação das Associações de Agricultores do Baixo Alentejo – FAABA – denuncia a incompetência do Ministério da Agricultura atestada pela perda de 35% nos montantes a pagar aos agricultores ao abrigo dos Ecorregimes de Agricultura Biológica e de 25% na Produção Integrada.

Estas são perdas de rendimento muito avultadas que se juntam aos atrasos nos pagamentos das ajudas comunitárias, motivados pela grande desorganização em que decorreu o período de candidaturas, bem como às ajudas insignificantes e ridículas atribuídas à seca prolongada (os nossos colegas espanhóis receberam 3 vezes mais) e a outros constrangimentos já sobejamente conhecidos. São golpes que ferem de morte muitos agricultores e estão associados à ostensiva política de distanciamento que este Ministério da Agricultura e o Governo têm vindo a demonstrar para com o setor primário e as regiões de interior, como é o caso do Alentejo.

Com base em metas definidas de forma incorreta relativamente à área a beneficiar pelos apoios aos Ecorregimes, os agricultores vão receber valores muito abaixo do que tinham candidatado, com os consequentes investimentos já feitos em função de uma realidade que, afinal, não corresponde à verdade. E não foi à falta de inúmeras tentativas de chegar à fala com a Ministra da Agricultura. Na procura de partilhar reflexões e conhecimento.

É incompetência e é abuso de poder a postura do Ministério da Agricultura e deste Governo que, embora em gestão, têm de assumir as suas responsabilidades para com os prejuízos que estão a causar aos agricultores e à agricultura da nossa região e do nosso país. Falamos das falhas do Plano Estratégico da Política Agrícola Comum, mas falamos também do isolamento cada vez maior da nossa agricultura e do nosso País em relação aos parceiros da UE. Falamos da desertificação e do despovoamento das zonas rurais.

A FAABA não aceita a afronta de uma política de contínuo desmantelamento do setor agrícola e do empobrecimento das zonas rurais. Exige, por isso, a correção dos erros e explicações urgentes e cabais. Exige também que verbas sobrantes de outras medidas sejam canalizadas para os Ecorregimes em questão, por forma a minimizar os prejuízos.

Precisamos de um verdadeiro ministro da Agricultura para que situações como esta não voltem a ocorrer.”

Continuar a ler

Agricultura

“Um erro de programação” resulta num corte de 35% em apoios aos agricultores

Publicado

em

Um erro de programação resulta num corte de 35%

A Confederação dos Agricultores de Portugal (CAP) apontou o dedo ao governo acusando o Ministério da Agricultura de “incompetência devido a erros de programação”. Uma reajuste dos apoios dados aos agricultores que resultou na perda de 35% para os mesmos.

Segundo o comunicado da CAP, houve metas incorretamente definidas relativas à área a beneficiar pelos apoios previstos para os ecorregimes de agricultura biológica e de produção integrada. O comunicado surge em detrimento do governo ter inscrito no Plano Agrícola Comum (PEPAC) apenas 10 mil hectares para a área de reconversão para agricultura biológica, quando a área prevista era de 460 mil hectares.

Ainda em declarações aos meios de comunicação, Álvaro Mendonça e Moura, Presidente da CAP refere que esta medida “resulta de uma teimosia do Governo em não ouvir quem tem a experiência técnica do seu lado. Os agricultores estão a ser prejudicados por uma ineficiente gestão das verbas da Política Agrícola Comum”, referiu.

Uma medida que marca a atualidade e que deixa os agricultores de mãos a abanar. Muitos destes profissionais já tinham feito investimentos a pensar nos apoios que iam receber e viram agora um corte de 35% causando alguma frustração.

Continuar a ler

Agricultura

Água de Alqueva chega ao Monte da Rocha.

O investimento vai garantir o abastecimento público a Ourique, Castro Verde, Almodôvar e parte de Mértola e Odemira.

Publicado

em

Alqueva

Água de Alqueva chega ao Monte da Rocha

Foi hoje assinado o contrato de empreitada que vai trazer água de Alqueva ao Monte da Rocha.

O investimento vai garantir o abastecimento público a Ourique, Castro Verde, Almodôvar e parte de Mértola e Odemira e criar um novo bloco de rega entre Panoias e Messejana que será impulsionador do desenvolvimento económico da região.

Esta quinta-feira foi finalmente assinado o contrato de empreitada devendo a obra iniciar-se de seguida.

Continuar a ler

Agricultura

Ministra da Agricultura em Portalegre

Centro Nacional de Competências para a Inovação Tecnológica do setor agroflorestal assinala três anos de atividade

Publicado

em

Foto TDS: Maria do Céu Antunes

Portalegre

Centro Nacional de Competências para a Inovação Tecnológica do setor agroflorestal assinala três anos de atividade

O InovTechAgro (Centro Nacional de Competências para a Inovação Tecnológica do Setor Agroflorestal) irá assinalar o seu terceiro aniversário a 29 de novembro, no Campus Politécnico de Portalegre.

Este centro, cuja presidência é partilhada entre o Instituto Politécnico de Portalegre e a Associação Nacional de Produtores de Milho e Sorgo, tem como missão a transferência de conhecimento, a capacitação, o desenvolvimento experimental e apoio à investigação para as áreas de Agricultura de Precisão, Mecanização e Digitalização, alinhado com a Rede de Inovação e contribuindo para o Plano de Ação para a Transição Digital com o foco nas fileiras de produção agroflorestal.

Do programa de comemoração constam sessões paralelas dos projetos com participação do InovTechAgro, comunicação de especialistas em inteligência artificial e redes de comunicação na agricultura. Intervêm: Miguel Castro Neto (Diretor da Nova I.M.S.), Rogério Ferreira (Diretor-Geral da Agricultura e Desenvolvimento Rural) e João Mendes Moreira (investigador sénior no INESC TEC).

Estão programadas outras comunicações inseridas nos painéis sobre investigação e transferência de conhecimento – em que estarão presentes responsáveis dos projetos de investigação em que o InovTech Agro participou – e formação e capacitação.

Decorrerá uma sessão de entrega de certificados da VI ação de formação em Agricultura de Precisão ministrada por este centro de competências e a assinatura de protocolos no âmbito do projeto rede de pilotos demonstradores InovTechAgro. Instituições de Ensino Superior estrangeiras de Itália e de Espanha estarão presentes através de representantes, saudando a sua integração neste projeto/centro de competências.

A sessão de encerramento contará com a presença da Ministra da Agricultura, Maria do Céu Antunes.

O evento é público, mas dado o número restrito de lugares é necessária a inscrição através do preenchimento do formulário: https://forms.gle/HsAFbS4BtCqDUVV9A

Continuar a ler

Agricultura

Capital da Pecuária Extensiva volta a receber a Feira da Luz/Expomor

A Expomor é organizada pela APORMOR -Associação de Produtores do Mundo Rural da Região de Montemor-o-Novo

Publicado

em

Montemor-o-Novo

Maior feira nacional de pecuária extensiva de 30 de agosto a 4 de setembro

A Feira da Luz/Expomor decorre em Montemor-o-Novo, Capital da Pecuária Extensiva, de 30 de agosto a 4 de setembro, no Parque de Exposições. Do programa fazem parte oito concursos nacionais de raças bovinas e ovinas, leilões de gado, o
colóquio ‘O montado- o ecossistema a proteger’ e um dia dedicado a aproximar as crianças e os jovens do mundo rural.

A Feira da Luz/Expomor é uma montra do Mundo Rural, das suas atividades económicas e tradições e um ponto de encontro obrigatório para o setor da pecuária extensiva.

Perto de um milhar de animais, entre bovinos, ovinos, caprinos, suínos e equídeos, são expostos, avaliados e leiloados, no recinto da APORMOR, onde decorre a Expomor, atraindo milhares de visitantes à Capital da Pecuária Extensiva nos seis dias da feira.

A Expomor é organizada pela APORMOR -Associação de Produtores do Mundo Rural da Região de Montemor-o-Novo, em parceria com o Município de Montemor-o-Novo.

“Num tempo de grandes desafios climáticos e de desvalorização da economia rural, a Expomor é um local de afirmação de todos os agentes do Mundo Rural e é um grito de alerta à sociedade sobre a importância da agricultura de sequeiro, que ocupa 85% da superfície agrícola nacional, e do sistema agrossilvopastoril do montado”, afirma Joaquim Capoulas, presidente da APORMOR.

Montemor-o-Novo é um dos concelhos pioneiros num programa de gestão do montado de sobro e de azinho cujos proprietários são remunerados em função dos resultados ambientais e de preservação do ecossistema que conseguem alcançar. Esta medida, única a nível europeu, foi desenhada pela Universidade de Évora para o PEPAC-Plano Estratégico da Política Agrícola Comum e será debatida no colóquio da Expomor, no dia 2 de setembro, às 10h.

Montemor-o-Novo definiu uma Estratégia Alimentar que tem como objetivo a prática de uma agricultura agro-ecológica no concelho, incentivando à poupança de água e à preservação do solo, bem como a promoção de práticas de consumo mais sustentáveis, com produtos locais e circuitos curtos.

O website do programa ‘Semear em Montemor-o- Novo uma Estratégia Alimentar’ será apresentado no dia 2 de setembro, às 17h, na sala Montemor, na APORMOR.

Continuar a ler

Agricultura

Manifestação em Lisboa para evitar corte de 1800 sobreiros.

Manif dia 26 na capital

Publicado

em

SOS Ecocidio

Manifestação 26 de Agosto – 12h – Lisboa!

Uma manifestação para mostrar aos  governantes e à EDP que as leis são para serem cumpridas  é o lema para o protesto de 26 de agosto em Lisboa.

Em causa está o salvamento de um bosque de montado de sobreiros, adultos, saudáveis, a extrair cortiça, alguns centenários, saudáveis, a extrair cortiça, em Morgavel, Sines, às portas do Parque Natural do Sudoeste Alentejano e Costa Vicentina.

Estas árvores são espécies protegidas por lei e não podem ser abatidas, de acordo com a legislação vigente em Portugal.

Dia 26 de Agosto o protesto inicia se às 12h do alto do Parque Eduardo VII até ao Ministério do Ambiente em Lisboa e terminamos no Jardim do Príncipe Real.

O objetivo desta marcha, segundo os organizadores,  é exigir aos governantes:

A revogação do despacho n.º 7879/2023 1 de Agosto 2023, que autoriza a EDP a abater mais 1800 sobreiros, para a construção de um Parque Eólico em Morgavel, Sines.

Continuar a ler

Agricultura

Incêndio em Odemira: Depois de extinto é tempo de pensar nos prejuízos

Publicado

em

Incêndio em Odemira

Quais são os prejuízos?

Começou no Sábado e foi dado como controlado na quarta-feira. O incêndio que deflagrou em Odemira já corresponde ao maior do ano, num mês que tem sido marcado pelos incêndios. Até ao dia de hoje, só no mês de Agosto, já foram registados 643 fogos e a cada 24 horas 1818 hectares ardem. Em declarações à comunicação social, Francisco Castro Rego, especialista em florestas, relata que Odemira “era uma vítima anunciada”. Uma afirmação que se explica pela seca extrema que se vive há dois anos na região e pelo terreno estar repleto de estevas. 

Foram cinco dias e quatro noites de uma luta infindável por parte dos bombeiros e das populações atingidas. De recordar que os concelhos de Odemira e Aljezur foram as zonas que sofreram com este incêndio. 

Tanto terrenos, como viaturas, foram atingidas pelo fogo, assim como algumas habitações, não de primeira necessidade, que foram totalmente destruídas. Por esta altura, começam-se a fazer contas aos prejuízos, tendo a população já sido contactada pelos serviços da protecção civil e autarquia. Há também a informação de que existem animais que não têm alimentos, nas serras que arderam, e poderão ter que ser transportados para outros locais. Em relação à agricultura também há prejuízos avultados e ainda se registam alguns casos de perdas no setor do turismo rural.

Relativamente às responsabilidade do início deste incêndio, tudo leva a querer que terá acontecido num parque de merendas, em Baiona, junto à estrada nacional. Por descuido ou negligência, as autoridades encontram-se no local para apurar os factos.

Continuar a ler

Agricultura

“APORMOR em notícia” hoje sobre as candidaturas ao PEPAC (video)

Candidaturas já deveriam ter encerrado, segundo Joaquim Capoulas, presidente da APORMOR

Publicado

em

Montemor-o-Novo

Presidente da APORMOR preocupado com o fecho das candidaturas do PEPAC

No âmbito das intervenções definidas no Plano Estratégico da Política Agrícola Comum (PEPAC) para Portugal, encontram-se abertas as candidaturas ao Pedido Único (PU) para a campanha 2023.

O período de candidaturas ainda está a decorrer, mas já deveria ter encerrado, segundo declarações de Joaquim Capoulas, presidente da direção da Associação de Produtores do Mundo Rural da Região de Montemor-O-Novo (APORMOR)

O Plano Estratégico da Política Agrícola Comum (PEPAC) para Portugal no período 2023-2027 integra as medidas de apoio para se alcançarem os objetivos específicos da UE para a Política Agrícola Comum (PAC).

Materializa os instrumentos da PAC financiados pela UE através do Fundo Europeu Agrícola de Garantia (FEAGA) e do Fundo Europeu Agrícola de Desenvolvimento Rural (FEADER), através de pagamentos diretos, de medidas setorais das frutas e hortícolas, da vinha e da apicultura e de instrumentos de desenvolvimento rural.

 

 

 

Continuar a ler

Agricultura

A agricultura no concelho de Alcácer do Sal apresentada na abertura da PIMEL(vídeo)

Vacas de Carvalho referiu principais questões agrícolas do concelho

Publicado

em

foto: TDS (direitos reservados)

Alcácer do Sal

Meio agrícola no concelho de Alcácer do Sal

Um retrato breve, da agricultura local, foi feito por Vacas de Carvalho, presidente da associação de agricultores, na abertura da PIMEL.

Oiça as declarações.

Continuar a ler

Agricultura

Ministra da Agricultura dá posse a nova Comissão Administrativa da ABMira.

Dia 3 de julho terá lugar uma assembleia geral em que deverá haver forte contestação.

Publicado

em

‘Aproveitamento Hidroagrícola do Mira’

Tomou posse a Comissão Administrativa na Associação de Beneficiários do Mira e de Corte Brique

A Direção-Geral de Agricultura e Desenvolvimento Rural (DGADR), por despacho da Ministra da Agricultura e da Alimentação, deu, ontem, posse à Comissão Administrativa da Associação de Beneficiários do Mira e de Corte Brique.

Esta Comissão é presidida por Maria Lourenço Gomes, representante da DGADR, e composta por José Costa Gomes,
representante da EDIA – Empresa de Desenvolvimento e Infraestruturas do Alqueva, S.A., e pelos representantes dos beneficiários do ‘Aproveitamento Hidroagrícola do Mira’, Filipe de Botton e Eusébio Viana.

A duração do mandato da Comissão Administrativa é de carácter provisório.

Para o próximo dia 3 de julho está agendada uma convocatória da Assembleia Geral para reunir com os associados na qual se prevê forte contestação.

A convocatória tem dois pontos na ordem dos trabalhos: proposta de tomada de posse da comissão administrativa e assuntos considerados de interesse pela assembleia geral.

Em comunicado do Ministério da Agricultura, a que a TDS teve acesso, é missão imediata desta Comissão Administrativa:

  •  Salvaguardar a boa e eficaz utilização dos recursos hídricos no perímetro de rega,
    de forma a garantir um justo abastecimento de água a todos os beneficiários que
    detenham culturas;
  •  Elaborar, apresentar para aprovação da DGADR e implementar um Plano de
    Contingência para Situações de Seca;
  • Assegurar todos os procedimentos para concretização dos investimentos, de
    cerca de 30 milhões de euros, previstos para o ‘Aproveitamento Hidroagrícola
    do Mira’ (construção de uma nova Estação Elevatória de Santa Clara,
    impermeabilização de troços do canal condutor geral, do canal de Milfontes e do
    canal de Odeceixe, reabilitação do sifão da Baiona e construção de novos
    reservatórios de regularização).

Continuar a ler

destaque

x
error: O conteúdo está protegido!!