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Movimento Juntos Vamos Salvar os Sobreiros de Morgavel avançou com recurso judicial

Desde 2004 o ICNF autorizou o abate de 77.804 sobreiros e 261.983 azinheiras – árvores protegidas por lei.

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Abate de Sobreiros no litoral alentejano

O Movimento Juntos Vamos Salvar os Sobreiros de Morgavel avançou na semana passada com recurso judicial no caso dos sobreiros cortados ilegalmente.

Apesar do Tribunal Administrativo de Beja ter declarado a inutilidade superveniente da Providência Cautelar, por terem sido cortados em maio deste ano à revelia do provisoriamente determinado pelo tribunal os sobreiros para a implementação do projeto do Parque Eólico de Morgavel e ter assim desaparecido o objeto desta providência cautelar, o recurso foi apresentado pelos advogados do Movimento.

O Ministério Público requereu certidão do processo para efeitos criminais e disciplinares.

No decorrer dos últimos 20 anos foram cortados milhares de sobreiros protegidos na legislação portuguesa com a aprovação dos sucessivos governos.

“Desde 2004 o ICNF autorizou o abate de 77.804 sobreiros e 261.983 azinheiras – árvores protegidas por lei”

Os sucessivos Ministros e os diretores do ICNF – Instituto de Conservação da Natureza e das Florestas são responsáveis pela destruição da natureza e da biodiversidade no nosso país, ameaçando o futuro das próximas gerações.

No  entender do Movimento Juntos Vamos Salvar os Sobreiros de Morgavel , “aqueles que deveriam fazer cumprir as leis e garantir a efetiva proteção das árvores e Florestas, são os mesmos que permitem que elas sejam cortadas.

Se a lei proíbe o abate destas espécies protegidas, como p odem estes responsáveis assinar declarações ou despachos no sentido contrário?

A ação principal dos Sobreiros de Morgavel continua em Tribunal e o Movimento informa que irá até onde for necessário, inclusive recorrer a tribunais internacionais, para não deixar este caso impune.

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