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Portugal é o país com maior número de regiões da missão do clima

48 municípios e regiões portuguesas assinaram o Pacto da Missão da União Europeia para a Adaptação às Alterações Climáticas

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PORTUGAL É O PAÍS COM O MAIOR NÚMERO DE REGIÕES NA MISSÃO DO CLIMA

  • 48 municípios e regiões portuguesas assinaram o Pacto da Missão da União Europeia para a Adaptação às Alterações Climáticas
  • Portugal é o país com o maior número de signatários, seguido por Espanha e França
  • Em abril vai ser lançada uma plataforma para estreitar a cooperação entre os participantes

No total são 48 municípios, comunidades intermunicipais e regiões portuguesas que deram luz verde à participação na Missão da Adaptação às Alterações climáticas da União Europeia (UE), o que coloca Portugal na dianteira da adesão a esta iniciativa. No global a missão conta com 303 signatários, sendo Portugal o país com o maior número de participantes, seguido pela Espanha com 24, França com 22, Grécia com 20 e Polónia 19.

Para estreitar a cooperação entre esta comunidade “verde” vai ser lançada uma plataforma, prevista para este mês de abril, que tem também como objetivo promover a formação e dar apoio técnico aos participantes.

Comprometidos com o combate às alterações climáticas estão igualmente os designados “amigos da Missão”. Portugal conta mais uma vez com o maior número de entidades nesta categoria (14), seguido pela Holanda (6) e Espanha (5).

A Missão Adaptação às Alterações Climáticas tem como objetivo apoiar regiões e comunidades na aceleração da sua transformação para a resiliência climática até 2030, de modo a preparar e gerir melhor os riscos climáticos, bem como desenvolver soluções inovadoras para um mundo mais sustentável.

Ondas de calor e secas devastadoras, incêndios florestais e subida do nível do mar. Estes são apenas alguns exemplos das consequências visíveis das alterações climáticas que estão a afetar a Europa, com reflexos no ambiente, economia e saúde dos cidadãos.

A Missão Clima financia também projetos de inovação e investigação (I&I) no âmbito do Horizonte Europa, com um total de 370 milhões de Euros para 2021-23. Os projetos de I&I ajudarão a traçar orientações para reconstruir melhor áreas afetadas por eventos climáticos extremos, bem como explorar tipos de agricultura resilientes ao clima ou projetar uma cidade “perfeitamente adaptada” para resistir a inundações ou ondas de calor.

Nos últimos concursos (2022) as entidades portuguesas obtiveram um financiamento de 5,2 M €, o que representa 4,9% de taxa de retorno financeiro para Portugal. Nestes concursos foram submetidas 20 propostas com participação de entidades nacionais, somando 49 participações. A nível europeu foram financiados 12 projetos, tendo Portugal garantido presença em cinco deles, uma taxa de sucesso de 25%. As entidades nacionais financiadas incluem 2 autarquias (Porto e Fundão) e 2 Comunidades Intermunicipais (CIM do Alentejo Central e CIM do Cávado), uma agência municipal (ADEPORTO), 2 empresas (C4G e INOVA+) e 4 instituições de ensino superior (Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa, Universidade de Évora, Universidade Nova de Lisboa e Universidade do Porto).

A Agência Nacional de Inovação é o Ponto de Contacto Nacional para a Missão Adaptação às Alterações Climáticas da União Europeia.

Signatários Portugueses da Missão Adaptação às Alterações Climáticas: Alandroal, Alentejo, Algarve, Almada, Amarante, Área Metropolitana de Lisboa, Baião, Benavente, Braga, Caldas da Rainha, Câmara de Lobos, Cascais, Centro, Comunidade Intermunicipal do Ave, Comunidade Intermunicipal do Baixo Alentejo, Comunidade Intermunicipal do Cávado, Comunidade Intermunicipal do Médio Tejo, Comunidade Intermunicipal da Região de Coimbra, Coruche, Esposende, Évora, Figueira da Foz, Funchal, Fundão, Guimarães, Idanha-a-Nova, Lisboa, Loulé, Loures, Mafra, Marco de Canaveses, Matosinhos,  Mértola, Nazaré, Norte, Oeiras, Palmela, Porto, Redondo, Sesimbra, Setúbal, Sintra, Torres Vedras, Valongo, Vila Franca de Xira, Vila Nova de Famalicão, Vila Pouca de Aguiar e Vila Viçosa.

Amigos da Missão Portugueses: Área Metropolitana do Porto Norte do Rio Douro, Associação Quadrilátero, BLC3, Faculdade de Arquitetura da Universidade do Porto, Food4Sustainbility, Inegi, INOVA+, Instituto de Estudos do Antropoceno – INfAST, Médio Tejo, Médio Tejo, Museu de Ciência e História Natural da Universidade do Porto, Universidade do Algarve, Sector da Vinha e do Vinho e Universidade Católica Portuguesa – Centro Regional do Porto.

Projetos em que entidades Portuguesas participam:

  1. CLIMATEFIT – Resilient CLIMATE Financing and Investment Taskforces

Financiamento total: 5 929 760€

Coordenação: Fonden World Climate Foundation, DK

32 parceiros

Duração: 40 meses

Participações PT: Município do Porto (0 €), ADEPORTO- Agência de Energia do Porto (160 562,5€)

O CLIMATEFIT contribui para preencher a lacuna de financiamento da resiliência, fornecendo uma visão crítica e capacitando as Autoridades Públicas (APs) para atrair e orquestrar várias fontes públicas e privadas de financiamento, bem como as Entidades de Financiamento e Investimento (FIEs) para descobrir e aceder a oportunidades de investimento resiliente. O CLIMATEFIT terá como objetivo analisar um conjunto de 20 territórios no sul, leste e noroeste da Europa no sentido de contribuir para a transformação em direção à resiliência climática.

  1. FARCLIMATE – Moving ForwARd to achieving CLIMATE-resilient and sustainable European regional economic systems

Financiamento total: 4 723 433,75

Coordenação: Universidade de Vigo

11 parceiros

Duração: 48 meses

Participações PT: Município do Fundão (132 437,5 €), Universidade Nova de Lisboa (333 125€), C4G – CONSULTING AND TRAINING NETWORK, LDA (409 911.25 €)

O FARCLIMATE abordará os difíceis desafios de desenvolver e expandir medidas resilientes ao clima, tornando-as disponíveis e compreensíveis para todos, ao mesmo tempo que dedica atenção especial às barreiras sociais, políticas e económicas que são comumente encontradas. As ações do FARCLIMATE serão implementadas em pelo menos 20 regiões e comunidades, ou seja, estudos de caso, na Europa, onde serão abordadas soluções transformadoras no caminho para a resiliência climática. Para atingir este objetivo vão ser concretizados “Living Labs”, será efetuada pesquisa aprofundada das principais cadeiras de valor, características socioeconómicas e ambientais das regiões e comunidades investigadas, bem como a implementação de soluções inovadoras técnicas, mas também socialmente viáveis ​​nos sectores económicos da agricultura, silvicultura e pescas, entre outras iniciativas.

  1. CARDIMED: Climate Adaptation and Resilience Demonstrated In the MEDiterranean region

Financiamento total: 19 971 411,25€

Coordenação: ETHNICON METSOVION POLYTECHNION, EL

51 parceiros

Duração: 54 meses

Participações PT: Universidade de Évora (595 856,25 €), Comunidade Intermunicipal do Alentejo Central (539 415 €)

A CARDIMED introduzirá uma estrutura para construir resiliência climática na região biogeográfica do Mediterrâneo, unificando de forma eficiente os esforços individuais de regiões e comunidades em diferentes países e continentes. Este objetivo será alcançado com a implantação da infraestrutura digital para harmonizar os processos de recolha e avaliação de dados, fornecendo dados abertos a todos os atores envolvidos na cadeia de valor de Soluções baseadas na natureza (NBS) e integrando funções cruciais para a resiliência climática. A consolidação das regiões e comunidades que se associarem à iniciativa estabelecerá a Aliança Regional CARDIMED, que funcionará como veículo para expandir a rede por meio do aumento de escala dos sites existentes e da adição de novos. Por meio dessas ações, a aliança CARDIMED alcançará pelo menos 28 regiões e 70 comunidades até 2030, criará 8.000 empregos, especialmente no setor de NBS, e alavancará mais de 450 milhões de euros em investimentos climáticos.

  1. MountResilience: Accelerating transformative climate adaptation for higher resilience in European mountain regions

Financiamento total: 15 169 196,25 €

Coordenação: UNIVERSITA DEGLI STUDI DI MILANO, IT

47 parceiros

Duração: 54 meses

Participações PT: INOVA+ – INNOVATION SERVICES, SA (901 250 €)

Sumário: As montanhas cobrem 30% da área terrestre e abrigam 17% da população da UE, o que significa que um em cada 6 cidadãos da UE vive em áreas montanhosas. Embora muitas vezes associemos as montanhas a paisagens deslumbrantes que oferecem locais perfeitos para relaxar, na verdade, as montanhas são muito mais do que isso. As montanhas desempenham um papel crucial nas nossas vidas diárias, fornecendo recursos vitais e sistemas comunitários essenciais para a população global. As montanhas, como outras áreas, enfrentam desafios sem precedentes em termos de mudanças climáticas. O MountResilience foi formulado para aumentar a capacidade de adaptação das regiões e comunidades montanhosas, de modo a fortalecer a resiliência climática na região biogeográfica montanhosa europeia (região biogeográfica alpina). O projeto visa acelerar a transformação resiliente ao clima de 10 das comunidades e regiões mais relevantes localizadas nas montanhas em 9 países europeus.

  1. NBRACER – Nature Based Solutions for Atlantic Regional Climate Resilience

Financiamento total: 15 169 196,25 €

Coordenação: STICHTING DELTARES, NL

30 parceiros

Duração: 48 meses

Participações PT: FCIENCIAS.ID – ASSOCIACAO PARA A INVESTIGACAO E DESENVOLVIMENTO DE CIENCIAS (412,125 €), Município do Porto (1 048 500 €), Universidade do Porto (351,375 €), Comunidade Intermunicipal do Cávado (346 750 €)

Sumário: Os impactos das mudanças climáticas nas pessoas, no planeta e na prosperidade estão a intensificar-se. O NBRACER pretende enfrentar este desafio com uma abordagem inovadora e prática para acelerar a transformação em direção a regiões resilientes ao clima que sejam seguras, verdes, limpas, saudáveis ​​e justas. A adaptação será baseada em soluções inovadoras baseadas na natureza, enraizadas nos recursos fornecidos por paisagens biogeográficas e incorporadas numa abordagem que visa uma ação transformadora em harmonia com as paisagens regionais.

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Crime

Jovens de 17 e 18 anos detidas em Évora por furto

Vão ser presentes a primeiro interrogatório

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Évora

Duas mulheres detidas por furto

O Comando Distrital de Évora da PSP informa que, ontem, cerca das 14.00H, numa artéria da cidade de Évora, duas mulheres de 17 e 18 anos de idade entraram num estabelecimento de perfumaria, tendo furtado do mesmo diversas embalagens de perfumes, no valor de 468,10 euros, colocando-se de imediato em fuga.

Alertada a PSP para a ocorrência, foi possível ao efetivo no terreno localizar as autoras do ilícito, sendo-lhes efetuada uma revista que levou à deteção dos objetos do furto e respetiva apreensão.

Foi ainda possível identificar as mesmas como autoras de outro furto ocorrido no dia de ontem, noutro estabelecimento, também desta cidade, local de onde furtaram várias roupas que igualmente lhes foram apreendidas.

As duas mulheres foram detidas e são hoje presentes a 1.º interrogatório judicial.

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Crime

Notícia TDS: Tiroteio em Évora atinge criança

Menino livre de perigo. Autores dos disparos em fuga.

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Évora | Exclusivo TDS|

Criança atingida

Um rapaz de 14 anos foi hoje atingido com estilhaços de disparos feitos a partir de uma viatura em movimento.

Segundo informação oficial, dada à TDS, a criança foi atingida por estilhaços não tendo sido transportada para a Unidade Hospitalar.

A ocorrência aconteceu numa rua do Bairro de Nossa Senhora da Saude, em Évora, durante o final da manhã.

Uma viatura ainda não identificada terá passado junto a uma habitação e feito vários disparos.

Questões entre familias estarão na origem dos disparos.

A viatura colocou-se em fuga e a PSP está a tentar localizar os autores dos disparos.

A ocorrência está entregue à Policia Judiciaria aonde estão a decorrer interrogatórios.

(noticia em desenvolvimento)

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ODEMIRA

Odemira assinala Dia Mundial do Turismo

Veja programação

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Foto: TDS

Odemira

Dia Mundial do Turismo

O Município de Odemira vai assinalar o Dia Mundial do Turismo, dia 27 de setembro, através de conjunto de atividades gratuitas para o público residente e turistas, sublinhando a importância do turismo para a economia local.

Para assinalar a data, serão promovidas degustações de produtos locais e agradáveis passeios de barco realizados por operadores marítimo-turísticos locais.

Nos Postos de Turismo do concelho, entre as 09.00 e as 13.00 horas e entre as 14.00 e as 17.00 horas, os visitantes poderão provar os melhores produtos da região. No Posto de Turismo de Odemira, podem ser degustados licores e chocolates e o Posto de Turismo da Zambujeira do Mar oferece a provar pão, compotas, patês e mel. Já no Posto de Turismo de Vila Nova de Milfontes, poderá encontrar medronho e alconcoras, doce típico do interior do concelho.

O Posto de Turismo do Almograve dá as boas-vindas a todos os visitantes que queiram provar vinho, pão e queijo.

O Dia Mundial do Turismo em Odemira será ainda comemorado com passeios de barco ao sabor da maré. A partir do Polo Náutico de Santa Clara-a-Velha, tem início às 10.00 horas um passeio na Albufeira de Santa Clara. Pelas 11.30 horas, poderá embarcar no Polo Náutico de Vila Nova de Milfontes para a ligação fluvial entre a vila e Odemira, a que se seguirá às 12.00 horas e no mesmo local um passeio ao Moinho de Maré.

Durante a tarde está agendado um passeio de três horas até ao cais da Casa Branca, cujo ponto de encontro está marcado para as 14.00 horas no Polo Náutico de Vila Nova de Milfontes. Para fechar o dia de comemoração, a ligação fluvial entre Odemira e Vila Nova de Milfontes poderá ser feita a partir das 15.00 horas, com embarque no Polo Náutico de Odemira. Haverá transporte dos participantes a partir do Posto de Turismo de Vila Nova de Milfontes até Odemira, a partir das 13.30 horas.

Os interessados em todas estas atividades deverão inscrever-se previamente, de forma gratuita, até às 13.00 horas do dia 26 de setembro, através do email turismo.milfontes@cm-odemira.pt , ou presencialmente nos Postos de Turismo de Odemira, Zambujeira do Mar, Vila Nova de Milfontes e Almograve.

Pela grande variedade e preservação ambiental, clima, qualidade das praias, da paisagem e da cultura, o concelho de Odemira tem crescente procura turística, sendo este setor de extrema importância para a economia e desenvolvimento local.

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Acidentes

Camião tombou no IP2 à saída de Évora

O acidente causou transtornou em ambas vias provocando enormes filas de trânsito.

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Évora, IP2

Um camião tombou esta tarde no IP2 em Évora

Um veiculo pesado despistou-se ao início desta tarde no IP2, à saída de Évora , logo a seguir ao cruzamento para a Torre dos Coelheiros.

O acidente causou transtornou em ambas vias provocando enormes filas de trânsito.

Ao local ocorreram os Bombeiros de Évora e ainda não há informação relativamente ao estado de saúde do motorista e o que originou este incidente.

No local estão 20 bombeiros e 9 meios terrestres.

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Acidentes

Acidente na EN4 em Vendas Novas

Sem feridos graves

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Vendas Novas

Trânsito com dificuldade

Dois veículos ligeiros chocam na EN 4, entre Vendas Novas e Montemor-o-Novo.

Não se registam feridos com gravidade.

As viaturas estão na via.

O trânsito faz se com dificuldade.

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BEJA

PSP de Beja recupera cães roubados em Benavente

Cães roubas encontrados em Bairro de Etnia Cigana

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Beja

Recuperação de cães

A Polícia de Segurança Pública de Beja, no âmbito das suas competências de prevenção e combate permanente à prática de ilícitos criminais e contraordenacionais, recuperou dois cães de raça, em Beja e Benavente.

A investigação decorreu no Bairro das Pedreiras, em Beja, e com a colaboração do Município de Beja, procedeu- se à recuperação de 2 (dois) canídeos, 1 de raça Braco Alemão e outro de raça Epagneul Breton que haviam sido furtados, o primeiro em Benavente e o segundo em Beja.

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Futebol

Sporting em Beja rumo a Austria para a Liga Europa

Aeroporto de Beja volta a ser preferido pelos leões.

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Aeroporto de Beja, Beja

Sporting volta a utilizar aeroporto alentejano

O Sporting Clube de Portugal partir do aeroporto de Beja, esta tarde, rumo a Austria onde vai defrontar o Sturm Graz, para a Liga Europa.

A partida da principal equipa de futebol do Sporting Clube de Portugal, registou-se pouco depois das 15,00 horas após uma  viagem de autocarro desde a Academia de Alcochete.

Desta forma os leões evitam maior confusão no aeroporto de Lisboa aonde se regista maior trafego aéreo não tendo que passar o Tejo para a margem norte.

O jogo entre o Sturm Graz e o Sporting está marcado para quinta-feira, às 20,00 horas, no Estádio Merker Arena, em Graz, a contar para o Grupo D, da Fase de Grupos da UEFA Europa League, do qual fazem também parte a Atalanta e o Raków Czestochowa.

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Economia

Évora discute ‘Habitação’

Seminário Internacional “Habitação e Construção Sustentável”

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Évora

Seminário Internacional “Habitação e Construção Sustentável”

A Agência de Desenvolvimento Regional do Alentejo promove, no dia 19 de setembro, no Palácio D. Manuel, o Seminário Internacional “Habitação e Construção Sustentável, integrado no projeto Rede para o Acesso aos Serviços de Interesse Geral do Alentejo.

A rede consiste num projeto de cooperação para o desenvolvimento regional que tem como objetivo geral definir, de forma integrada, instrumentos e ferramentas que permitam alcançar metodologias de trabalho que elevem todos os níveis de acesso das pessoas aos serviços de interesse geral e possa influenciar a definição de políticas públicas, de modo a servir melhor as populações.

O projeto é promovido pela Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Alentejo em parceira com a Universidade de Évora, as Comunidades Intermunicipais e a Agência de Desenvolvimento Regional do Alentejo.

A ADRAL promove o debate sobre habitação e construção sustentável na região do Alentejo, com a integração da componente de preservação do património e integração de novos elementos mais sustentáveis, no qual conta com a participação de Bosse
Lagerqvist, docente da Universidade de Gotemburgo, integrado numa visita inversa que permite a partilha de conhecimento e experiências entre os especialistas na temática presentes no programa do encontro.

A ADRAL, juntamente com a CCDRA, em parceria com a Escola de Artes da Universidade de Évora e com a Câmara Municipal de Évora, promove o Seminário, “Habitação e Construção Sustentável”, que surge com o objetivo de promover o debate e conhecimento numa temática importante ao nível dos serviços de interesse geral, na medida que as respostas atualmente não são suficientes e há a necessidade de ajustar os serviços de habitação na região do Alentejo.

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destaque

Homem morre afogado na Barragem de Pego do Altar

Vítima tinha 67 anos.

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Alcácer do Sal

Nacionalidade estrangeira

Um homem de nacionalidade estrangeira morreu ontem afogado na albufeira da Barragem do Pego do Altar.

O corpo foi detectado cerca das 16h30 de ontem, a boiar segundo os Bombeiros de Alcácer do Sal.

A vítima tinha 67 anos de idade.

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ALCÁCER DO SAL

Alcácer, Grândola e Setúbal querem a travessia do Sado mais acessível.

Os tarifários cobrados na travessia do rio Sado “podem, em algumas circunstâncias, ser mais elevados do que fazer a viagem para aquele território por autoestrada, com passagem por Alcácer e rumando depois à Comporta”.

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Setúbal

Setúbal, Grândola e Alcácer do Sal defenderam soluções que tornem mais acessível o acesso fluvial a Troia, incluindo a possibilidade de associar o passe Navegante à travessia.

Numa conferência de imprensa conjunta com os presidentes das câmaras municipais de Alcácer do Sal, Vítor Proença, e de Grândola, António Figueira Mendes, realizada esta manhã no Forte de São Filipe, o presidente do município de Setúbal, André Martins, defendeu a necessidade de intervenção das duas entidades numa questão de interesse nacional.

“Desde tempos imemoriais que o rio Sado é um elemento que facilita a ligação entre a Área Metropolitana de Lisboa e o Sul do país. Hoje, infelizmente, é cada vez mais uma barreira à mobilidade entre as duas margens, devido aos elevados preços praticados no transporte fluvial.”

Para os autarcas, a AML e o Governo “devem assumir as suas responsabilidades para alterar a atual situação e criar as condições necessárias de mobilidade de pessoas e bens para a península de Troia”, melhorando o acesso das populações da Área Metropolitana de Lisboa ao Litoral Alentejano.

Uma das soluções, indicou André Martins, passa pela “entrega do serviço público de transportes da travessia fluvial às entidades públicas com competências nesta matéria, como é o caso da AML”, pois este serviço “deve deixar de estar condicionado por um contrato de concessão gerido pela administração portuária”.

O autarca defendeu, igualmente, que deve equacionada a hipótese de incluir esta travessia no passe Navegante, “permitindo diminuir os custos para as populações que necessitam de atravessar, diariamente, as duas margens do Sado”.

Num comunicado conjunto divulgado na conferência de imprensa desta manhã, os presidentes dos municípios que integram o arco ribeirinho do Sado revelam que decidiram tomar uma posição pública sobre o problema da travessia fluvial, entre Setúbal e Troia,“depois de, nos últimos meses, terem analisado esta situação em conjunto, a par da realização de vários contactos”.

Esta travessia “é uma ligação essencial ao desenvolvimento económico, bem como à coesão social, dos territórios” de Setúbal, Alcácer do Sal e Grândola, sendo que sua relevância “tem de ser associada, por exemplo, à função das estradas nacionais que asseguram as ligações rodoviárias a todo o Litoral Alentejano, bem como à autoestrada”.

Os três autarcas defendem que devem ser encontradas, em conjunto com a Área Metropolitana de Lisboa e o Governo, “soluções e caminhos que façam do Sado, no que diz respeito à mobilidade de pessoas e bens, um elo de ligação acessível e claramente alternativo a outras opções rodoviárias, tanto do ponto de vista económico, como do ponto de vista ambiental”.

Os tarifários cobrados na travessia do rio Sado “podem, em algumas circunstâncias, ser mais elevados do que fazer a viagem para aquele território por autoestrada, com passagem por Alcácer e rumando depois à Comporta”.

Com o tarifário atual, “quem quiser atravessar o Sado com a sua viatura no ferryboat terá de pagar 19,60 euros, com o condutor incluído, mais 5,60 euros pelo primeiro passageiro e 4,30 euros por cada um dos restantes”, o que para uma viatura com quatro pessoas totaliza 33,80 euros por viagem, “mais do que algumas viagens para destinos europeus em companhias de aviação lowcost”.

Se a viagem se realizar no catamarã, que apenas transporta passageiros, o percurso de ida e volta tem o custo de 8,80 euros.

“Utilizando um carro ligeiro a gasolina, o custo da viagem para quatro pessoas continua a ser ligeiramente mais baixo do que se utilizarmos o barco, o que, naturalmente, afasta da travessia muitos potenciais utentes, que preferem utilizar a sua viatura com a comodidade que lhe é sempre associada e, claro, a consequente pegada ecológica”, lamentam os autarcas de Setúbal, Alcácer do Sal e Grândola.

Esta situação, acaba por “afastar quem necessita de atravessar o rio para trabalhar, abastecer as populações que ali vivem, apoiar as atividades que se desenvolvem daquele lado ou para ir à praia ou fazer turismo” em Troia.

Os autarcas destacam a importância histórica, económica, social e ambiental de Troia para a região, uma vez que é “um ponto de paragem, de passagem e de transição entre duas grandes unidades territoriais, a Península de Setúbal, território onde vive praticamente um terço da população da Área Metropolitana de Lisboa, e o Alentejo”.

A península de Troia tem um “papel fundamental” na relação de toda a Área Metropolitana de Lisboa com o Litoral Alentejano, “seja na deslocação de mão de obra, seja no acesso a equipamentos turísticos e zonas balneares, seja, ainda, no abastecimento de variadíssimas matérias aquela área”.

Também as relações das populações dos concelhos do Litoral Alentejano com Setúbal “são, historicamente, muito relevantes”, sendo que milhares de pessoas continuam a utilizar serviços de saúde sedeados em Setúbal, bem como outro tipo serviços e apoios administrativos. 

A travessia do Sado viabiliza, igualmente, o acesso de um elevado número de pessoas que trabalham em ambos os lados do rio e“não pode, por isso, com os preços praticados, continuar a constituir um obstáculo à deslocação destas pessoas”.

Tendo em conta a dimensão do problema de que “resultam condicionamentos à circulação de pessoas e bens” num vasto território do país, que inclui os municípios da AML e do Litoral Alentejano, os presidentes das câmaras municipais de Setúbal, Alcácer do Sal e Grândola consideram que o Governo não pode ficar de fora.

“O Estado não pode continuar a desresponsabilizar-se. Do nosso lado, estamos totalmente disponíveis para, no contexto de soluções negociadas, contribuir para soluções equilibradas em prol das populações.”

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