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António Costa elogia investimento da Repsol em Sines (vídeo) – RÁDIO TDS
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Economia

António Costa elogia investimento da Repsol em Sines (vídeo)

Investimento de 657 milhões de euros

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Repsol , Complexo Industrial de Sines

657 milhões de euros

A Repsol, com a presença do Primeiro-ministro, António Costa, assinalou hoje, o arranque da construção da expansão do seu complexo industrial em Sines.

O projeto de expansão do Complexo Industrial de Sines, cujo investimento será de 657 milhões de euros, contempla a construção de duas novas fábricas de polietileno linear e de polipropileno, com capacidade de produção de 600.000 toneladas por ano. Em relação à sua ocupação, para além dos 143 hectares que a multienergética já ocupa, vão ser somados cerca de 38 hectares para esta expansão.

Em linha com a sua estratégia de descarbonização e de transição energética, a Repsol tem em curso programas complementares, de eletrificação, instalação de parques de painéis fotovoltaicos, e novas interligações elétricas, e logísticas.

A expansão do Complexo, que corresponde ao maior investimento industrial realizado em Portugal nos últimos 10 anos e é considerado de potencial interesse nacional (PIN), vai mobilizar, na sua fase de construção, uma média de 550 trabalhadores, superando os 1.000 trabalhadores em momentos de pico. Uma vez operacional, o aumento líquido de empregados será de, aproximadamente, 75 empregos diretos e cerca de 300 indiretos.

 

Economia

Évora discute ‘Habitação’

Seminário Internacional “Habitação e Construção Sustentável”

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Évora

Seminário Internacional “Habitação e Construção Sustentável”

A Agência de Desenvolvimento Regional do Alentejo promove, no dia 19 de setembro, no Palácio D. Manuel, o Seminário Internacional “Habitação e Construção Sustentável, integrado no projeto Rede para o Acesso aos Serviços de Interesse Geral do Alentejo.

A rede consiste num projeto de cooperação para o desenvolvimento regional que tem como objetivo geral definir, de forma integrada, instrumentos e ferramentas que permitam alcançar metodologias de trabalho que elevem todos os níveis de acesso das pessoas aos serviços de interesse geral e possa influenciar a definição de políticas públicas, de modo a servir melhor as populações.

O projeto é promovido pela Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Alentejo em parceira com a Universidade de Évora, as Comunidades Intermunicipais e a Agência de Desenvolvimento Regional do Alentejo.

A ADRAL promove o debate sobre habitação e construção sustentável na região do Alentejo, com a integração da componente de preservação do património e integração de novos elementos mais sustentáveis, no qual conta com a participação de Bosse
Lagerqvist, docente da Universidade de Gotemburgo, integrado numa visita inversa que permite a partilha de conhecimento e experiências entre os especialistas na temática presentes no programa do encontro.

A ADRAL, juntamente com a CCDRA, em parceria com a Escola de Artes da Universidade de Évora e com a Câmara Municipal de Évora, promove o Seminário, “Habitação e Construção Sustentável”, que surge com o objetivo de promover o debate e conhecimento numa temática importante ao nível dos serviços de interesse geral, na medida que as respostas atualmente não são suficientes e há a necessidade de ajustar os serviços de habitação na região do Alentejo.

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Economia

5 milhões de portugueses trabalham. Número nunca foi tão elevado.

o número de pessoas empregadas foi recorde e situou-se nos 4.931.800 profissionais.

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Portugal

recorde no número de pessoas empregadas

A Randstad acaba de publicar a sua análise aos dados estatísticos do Instituto Nacional de Estatística (INE) e do Serviço Público do Emprego Nacional (IEFP), relativos a maio.

A análise revela que o mês de maio registou um aumento de 4.100 pessoas empregadas face ao mês anterior. Assim, o número de pessoas empregadas foi recorde e situou-se nos 4.931.800 profissionais. Relativamente ao período homólogo, verificou-se também uma subida de 62.500 pessoas empregadas.

Registou-se um decréscimo na população ativa em -1.800 pessoas, que foi resultado do decréscimo mensal de -5.900 pessoas desempregadas ser superior ao aumento de 4.100 pessoas empregadas, tendo correspondido a taxa de desemprego a 6,4%, a mais baixa desde outubro de 2022.

Em termos interanuais, registou-se um aumento de 62.500 profissionais, ou seja, 1,3%, no número de empregados relativamente a maio de 2022. Também, neste período, a população ativa aumentou em 89.200 pessoas, alcançando os 5.270.400 ativos. Já o desemprego cresceu em 26.600 pessoas face a maio de 2022, estimando-se um total de 338.600 mil pessoas desempregadas em Portugal.

No mês de maio, a diminuição do desemprego verificou-se tanto na população feminina como na masculina. Relativamente ao número que corresponde ao género feminino, 2.800 mulheres, valor que corresponde a -1,6%, deixaram de estar em situação de desemprego. Quanto ao género masculino, foram 3.100 homens, que equivale a 1,9%, que deixaram de estar em situação de desemprego.

Por grupos etários, a análise reflete que esta diminuição registada no desemprego foi verificada em adultos maiores de 25 anos, com -7.500 pessoas desempregadas comparativamente com o mês anterior.

A análise indica que os dados publicados pelo IEFP registaram um total de 285.855 pessoas desempregadas, valor que representa 63% do total dos pedidos de empregoO estudo dá ainda conta de que os pedidos de emprego diminuíram em maio, em -7.442, assim como os desempregados registados, -9.567 pessoas em relação ao mês anterior.

“Segundo os dados registados pelo IEFP, em maio, 285.855 pessoas encontravam-se desempregadas. Este é o número mais baixo para o mês de maio de toda a série histórica estatística apresentada pelo IEFP desde o ano de 2003. Apesar deste dado, a diminuição mensal do desemprego em -9.567 pessoas foi a menor desde o ano 2010, excluíndo o aumento do ano 2020”, comenta Isabel Roseiro, diretora de marketing da Randstad. recorde no número de pessoas empregadas

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Economia

Ferreira do Alentejo distingue empresas socialmente responsáveis

A Câmara Municipal vai distinguir no próximo dia 27 de junho, pelas 15:00 horas, numa cerimónia no edifício Paços do Concelho, dez empresas do concelho.

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Ferreira do Alentejo

Ferreira distingue empresas socialmente responsáveis

Para o Município de Ferreira do Alentejo é desejável que as empresas estejam ligadas ao território e à comunidade e que se distingam não só pela atividade económica ou criação de emprego, mas também pela promoção de práticas sociais e
ambientais responsáveis.

Deste modo, a Câmara Municipal vai distinguir no próximo dia 27 de junho, pelas 15:00 horas, numa cerimónia no edifício Paços do Concelho, dez empresas do concelho, enaltecendo a responsabilidade social das mesmas.

Esta distinção enquadra-se no Programa de Responsabilidade Social promovido pela Câmara a que as entidades se candidataram. O grande objetivo é incentivar outras que o possam fazer, pelo exemplo de fazer o bem e a entreajuda, reforçando desta forma o sentido de comunidade em Ferreira do Alentejo.

É uma satisfação grande perceber que existem várias empresas no concelho de Ferreira do Alentejo que estão envolvidas com a comunidade e com o desenvolvimento territorial.

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ALCÁCER DO SAL

Ceia da Silva alerta para a necessidade de Internet de qualidade para fixar jovens. (vídeo)

Presidente da CCDRA falava em Alcácer do Sal na abertura da PIMEL.

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foto: TDS (direitos reservados)

Alcácer do Sal

“Fixação de jovens”

O presidente da CCDRAlentejo, Ceia da Silva, alertou as formas que terão que ser utilizadas para o aumento da habitação. Só dessa forma se irão conseguir fixar jovens em muitos concelhos.

A internet rápida é uma outra aposta essencial.

Oiça as declarações na abertura da PIMEL, em Alcácer do Sal.

 

 

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ALCÁCER DO SAL

PIMEL 2023. Falta de mão de obra qualificada em Alcácer do Sal é um problema(vídeo)

Quem o refere é o presidente da Caixa de Crédito Agrícola de Alcácer do Sal e Montemor o Novo.

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PIMEL23, Alcácer do Sal

“Falta de mão de obra qualificada”

Manuel Jorge, presidente da Caixa Agrícola de Alcácer do Sal e Montemor o Novo, referiu na abertura da PIMEL que a ” empregabilidade na região é um dos problemas que afecta a eficácia no desenvolvimento da economia local.”

Este responsável adiantou que “existe falta de mão de obra qualificada e isso é um problema”.

Veja as declarações.

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Agenda

PIMEL: Vítor Proença realça espaço onde o certame se vai realizar.

PIMEL de 23 a 25 deste mês em Alcácer do Sal

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Alcácer do Sal

PIMEL apresentada

Está apresentada a edição deste ano da XXXI PIMEL – Feira do Turismo e das Atividades Económicas 2023.

Na cerimónia de apresentação, que decorreu no Restaurante A Escola, O presidente da autarquia, Vítor Proença, fez questão de realçar as excelentes condições onde a feira se realiza.

É a segunda edição do certame no novo Parque da cidade que proporciona uma feira ‘limpa’ e que oferece todas as condições para a realização de um dos certames mais importantes da região Alentejo.

A feira é uma organização conjunta do Município de Alcácer do Sal, da Associação de Agricultores de Alcácer do Sal e a Caixa de Crédito Agrícola de Alcácer do Sal e Montemor-O-Novo.

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ALCÁCER DO SAL

Vitor Proença reuniu com a ministra da habitação (entrevista)

Problemas da habitação nos cinco concelhos da região abordados no encontro

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Habitação Litoral Alentejano

O encontro serviu também para apresentar as estratégias de cada um dos municípios até 2026

O presidente da Câmara Municipal de Alcácer do Sal e da Comunidade Intermunicipal do Alentejo Litoral (CIMAL), Vítor Proença, reuniu-se, com a ministra da Habitação, Marina Gonçalves, para encontrar soluções para o grave problema da habitação no Alentejo Litoral.
No encontro, a delegação da CIMAL que incluiu os presidentes das câmaras de Alcácer do Sal, Vítor Proença, Grândola, António Figueira Mendes, Santiago do Cacém, Álvaro Beijinha, e Sines, Nuno Mascarenhas, abordou os problemas da habitação nos cinco concelhos da região.
A delegação de autarcas reafirmou a falta de habitação que afeta os cinco municípios, onde se registam grandes investimentos que precisam de mão-de-obra e, consequentemente, de residências para essa nova população.
“O problema é mais agudo nas localidades de Santiago do Cacém, Santo André e Sines, mas também se regista em Alcácer do Sal e Grândola”, disse o presidente da CIMAL e do município alcacerense no final da reunião.
Autarcas e ministra acordaram que os municípios e a CIMAL vão fazer um levantamento das necessidades de habitação, sazonais e permanentes, no Alentejo Litoral, que irão apresentar numa nova reunião com a governante, agendada para dentro de 45 dias, na qual se aguarda que sejam encontradas medidas de caráter mais imediato para a escassez habitacional na região.
O encontro serviu também para apresentar as estratégias de cada um dos municípios até 2026 no que toca à construção e reabilitação de habitações, de modo a que possam vir a aceder a verbas do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), para além dos financiamentos já previstos através do Instituto de Reabilitação Urbana (IRU).

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Economia

Espaços de incubação de empresas inaugurado por Ana Abrunhosa

O espaço, agora inaugurado, tem cerca de 1500 m2 e resulta de um investimento de 3,3 milhões de euros.

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Ana Abrunhosa

A Ministra da Coesão Territorial, Ana Abrunhosa, inaugurou a BioBIP2 TechTRANSFER, em Portalegre. A este momento solene, juntou-se o Presidente do Politécnico de Portalegre, Luís Loures, e dois dos seus antecessores envolvidos neste projeto, Joaquim Mourato e Albano Silva.

O espaço, agora inaugurado, tem cerca de 1500 m2 e resulta de um investimento de 3,3 milhões de euros.

O projeto foi financiado pelo Alentejo 2020, Portugal 2020 e Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional e contempla novos equipamentos, mais espaços para incubação de empresas, laboratório de bioenergia, laboratório de multimédia e animação, e laboratório de fabricação digital e robótica.

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Economia

Repsol apresenta e inicia obras de expansão do Complexo Industrial de Sines

Investimento de 657 milhões de euros

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Repsol , Complexo Industrial de Sines

657 milhões de euros

A Repsol, com a presença do Primeiro-ministro, António Costa, assinalou hoje, o arranque da construção da expansão do seu complexo industrial em Sines.

O projeto de expansão do Complexo Industrial de Sines, cujo investimento será de 657 milhões de euros, contempla a construção de duas novas fábricas de polietileno linear e de polipropileno, com capacidade de produção de 600.000 toneladas por ano. Em relação à sua ocupação, para além dos 143 hectares que a multienergética já ocupa, vão ser somados cerca de 38 hectares para esta expansão.

Em linha com a sua estratégia de descarbonização e de transição energética, a Repsol tem em curso programas complementares, de eletrificação, instalação de parques de painéis fotovoltaicos, e novas interligações elétricas, e logísticas.

A expansão do Complexo, que corresponde ao maior investimento industrial realizado em Portugal nos últimos 10 anos e é considerado de potencial interesse nacional (PIN), vai mobilizar, na sua fase de construção, uma média de 550 trabalhadores, superando os 1.000 trabalhadores em momentos de pico. Uma vez operacional, o aumento líquido de empregados será de, aproximadamente, 75 empregos diretos e cerca de 300 indiretos.

Os novos produtos também serão 100% recicláveis e podem ser utilizados para aplicações altamente especializadas, alinhadas com a transição energética nas indústrias farmacêutica, automóvel ou alimentar.

Este investimento, complementado com outros, em curso no complexo, vão contribuir para a descarbonização da economia portuguesa e para os objetivos de aumentar as exportações e diminuir as importações, visa, ainda, desenvolver e expandir a capacidade industrial da região, aumentar a competitividade do país e criar oportunidades de emprego de qualidade.

Salvador Ruiz, Diretor-geral da Repsol Polímeros, destacou a importância deste investimento e afirma que “a expansão do Complexo Industrial ilustra o compromisso da Repsol com Sines e em liderar a transição energética, promovendo a economia circular. O projeto faz parte da transformação industrial da companhia. Estamos a transformar os nossos complexos industriais em centros multienergéticos, de forma a revolucionar o setor industrial e criar emprego de qualidade”.

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Economia

Iniciativa Liberal exige melhoria das ligações ferroviárias a Beja e Portalegre

Para o partido as capitais de distrito, servidas por caminhos de ferro, devem ver revistas e melhoradas as ligações atuais para efetivo usufruto (Castelo Branco, Portalegre, Leiria e Beja).

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Iniciativa Liberal exige que o governo corrija as falhas do Plano Ferroviário Nacional

  • Reposicionamento dos caminhos de ferro em Viseu, Vila Real e Bragança e melhoria das ligações em Castelo Branco, Portalegre, Leiria e Beja
  • Consagração da ferrovia pesada na região do Minho e do Algarve
  • Extensão da linha de Trás-os-Montes até Zamora. Reabertura do ramal de Monção
  • A ligação de todos os portos comerciais e aeroportos à rede ferroviária nacional

A Iniciativa Liberal (IL) quer que o governo corrija as falhas do Plano Ferroviário Nacional e reveja os respetivos planos plurianuais de investimento.

O partido apresentou uma iniciativa que insta o executivo a rever e alterar o Plano Ferroviário Nacional por comportar falhas gravosas para o cumprimento dos objetivos traçados.

Bernardo Blanco, deputado da IL e autor do projeto, considera que “a finalidade de aumentar a quota modal da ferrovia no transporte de passageiros, mas também enquanto impulsionador da integração do modo ferroviário nas principais cadeias logísticas nacionais e internacionais está em causa devido más opções do governo socialista”.

A Iniciativa Liberal acompanha a missão e os objetivos do Plano Ferroviário Nacional, mas discorda de alguns pontos. Os liberais consideram que o Plano Ferroviário Nacional deve consagrar como escolha modal para densificar a malha na região do Minho e do Algarve a ferrovia pesada, não apenas por ser a que garante melhor performance para viagens interurbanas, mas também para, por via do aumento de escala, criar condições para se obter uma operação mais eficiente para passageiros e operadores, contrariamente à opção de segregação de modos de transporte, que inevitavelmente conduzirá a mais transbordos, menor velocidade comercial e mais estruturas de gestão independentes, focos de ineficiência indesejáveis.

Relativamente ao traçado, no caso da linha de Trás-os-Montes, a IL defende que se deve iniciar no aeroporto Francisco Sá Carneiro e deve continuar para Zamora, em acordo com Espanha, e assim criar um canal privilegiado de conexão de toda a região Norte com o Norte peninsular.

Deve ainda ser determinada a reabertura do ramal de Monção, entre Valença e Monção, uma via encerrada há mais de trinta anos, mas que teria a maior utilidade em face do dinamismo da zona fronteiriça em que se insere.

A Iniciativa Liberal considera ainda essencial a revisão da priorização de alguns investimentos. A título de exemplo, importará no imediato planear e executar já parte da nova linha Beja – Faro utilizando os fundos até aqui previstos para uma renovação do atual traçado da linha do Sul entre Torre Vã e Tunes, que a prazo se perspetiva que deixe de ser o itinerário preferencial para ligações Sul – Norte a servir a região do Algarve.

Adicionalmente, deve ser determinada a urgência do reposicionamento dos caminhos de ferro em capitais de distrito não servidas por caminhos de ferro (Viseu, Vila Real e Bragança) e em capitais de distrito que, servidas por caminhos de ferro, devem ver revistas e melhoradas as ligações atuais para efetivo usufruto (Castelo Branco, Portalegre, Leiria e Beja).

Defendem igualmente ser de grande interesse garantir a ligação de todos os portos comerciais e aeroportos à rede ferroviária nacional, devendo no prazo máximo de cinco anos ser realizada a fácil ligação ao Aeroporto Sá Carneiro, no Porto, e no prazo de dez anos serem conectados os aeroportos de Lisboa e de Faro.

Além da revisão das prioridades e do traçado, a Iniciativa Liberal propõe alterações à gestão dos planos de investimento e à definição das metas orçamentais plurianuais para desenvolvimento do Plano Ferroviário Nacional. Relativamente à gestão dos planos de investimento, os mesmos devem ser revistos à luz do novo documento, nomeadamente para evitar a mobilização de grandes verbas de investimento público para objetivos que sejam contrários a este documento.

Já sobre a consagração de uma meta orçamental plurianual de alocação de capital a investimentos públicos no desenvolvimento do Plano Ferroviário Nacional, esta é uma condição única que garante a efetiva execução do plano proposto, aproveitando o conhecimento adquirido através das conclusões do Ferrovia 2020, que apontam para a necessidade de existência de fluxos regulares de investimento para manutenção e expansão de know how nos sectores de projeto, construção e operação, sem os quais a operacionalização de qualquer plano pode ficar comprometida, como se regista atualmente. A meta orçamental plurianual deve ser acompanhada da respetiva cabimentação orçamental plurianual e autorizando integralmente as verbas alocadas aos programas, de modo a agilizar todos os passos necessários, desde o projeto até à execução.

A Iniciativa Liberal propõe ainda ao governo codificar no Plano Ferroviário Nacional a necessidade de equipar toda a rede nacional com os sistemas europeus de sinalização e controlo de tráfego, ERTMS, para substituir sistemas obsoletos existentes e para alinhar o país com o padrão europeu no mais curto prazo de tempo, o que oferece vantagens de interoperabilidade entre os dois lados da fronteira e uma efetiva promoção da concorrência em todos os segmentos de tráfego servidos pelos caminhos de ferro e que serão vitais para garantir os objetivos a que o próprio governo se propõe com este documento.

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