Operação Influencer
Arguidos do caso Influencer colocados em liberdade
Ficou conhecida, há minutos, a decisão do juíz de instrução, Nuno Dias Costa, do caso mais mediático do país. Todos os arguidos foram colocados em liberdade depois do magistrado da operação entender que “não está em causa o crime de corrupção”, apenas tráfico de influência.
Quanto às medidas de coação aplicadas aos arguidos, Vítor Escária e Diogo Lacerda ficam com Termo de Identidade e Residência, não podendo ausentar-se do país. Já Lacerda Machado, fica obrigado a pagar, no prazo de duas semanas, uma caução de 150 mil euros.
Em relação ao autarca de Sines, Nuno Mascarenhas, e os dois administradores da Start Campus, Afonso Salema e Rui de Oliveira, ficam com Termo de Identidade e Residência. Já a empresa de construção de ecossistemas globais de tecnologia e energia verde, que labora em Sines, terá que pagar uma quantia de 600 mil euros.
Apesar de não serem medidas definitivas, fica para já afastado o cenário de crime de corrupção e prevaricação por parte dos arguidos. Um revés para o Ministério Público que vê assim, para já, as suas acusações caírem por terra, depois de ter pedido prisão preventiva para Diogo Lacerda Machado e para Vítor Escária.