Agricultura
Seca: 94,4% das empresas do sudoeste alentejano já implementaram medidas de poupança de Água
Seca no Sudoeste alentejano é a maior preocupação da agricultura
 
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											Sudoeste alentejano
94,4% das empresas inquiridas consideram a disponibilidade de recursos hídricos insuficiente, tendo todas já implementado medidas de poupança
A escassez de água é a maior preocupação relativamente ao negócio da produção agrícola na região do Sudoeste alentejano. Esta é uma das principais conclusões de um estudo levado a cabo pela AHSA – Associação de Horticultores, Fruticultores e Floricultores dos Concelhos de Odemira e Aljezur junto dos seus associados, tendo sido apontada como a principal inquietação de todas as empresas do painel.
No mesmo sentido, 94,4% dos respondentes consideram a disponibilidade de recursos hídricos na sua área de produção insuficiente, pelo que todos os produtores (100%) já implementaram medidas de poupança e racionamento de água. Entre estas destacam-se a instalação de reservatórios hídricos e a melhoria dos sistemas de rega (ambas implementadas por 67% dos inquiridos), a aposta em sistemas de reutilização de água (57%) e a instalação de tecnologias para medir a humidade dos solos (44%).
A escassez de água é a maior preocupação relativamente ao negócio da produção agrícola na região do Sudoeste alentejano. Esta é uma das principais conclusões de um estudo levado a cabo pela AHSA – Associação de Horticultores, Fruticultores e Floricultores dos Concelhos de Odemira e Aljezur junto dos seus associados, tendo sido apontada como a principal inquietação de todas as empresas do painel.
No mesmo sentido, 94,4% dos respondentes consideram a disponibilidade de recursos hídricos na sua área de produção insuficiente, pelo que todos os produtores (100%) já implementaram medidas de poupança e racionamento de água. Entre estas destacam-se a instalação de reservatórios hídricos e a melhoria dos sistemas de rega (ambas implementadas por 67% dos inquiridos), a aposta em sistemas de reutilização de água (57%) e a instalação de tecnologias para medir a humidade dos solos (44%).
São estas as principais ações, entre outras, que têm permitido que o setor agrícola do Sudoeste alentejano mantenha a sua atividade aproveitando maioritariamente as águas provenientes da precipitação. Contudo, sublinhe-se que 17% dos respondentes alertaram para a inexistência de qualquer capacidade de autossuficiência através de charcas e da reutilização hídrica.
Paralelamente, segundo o Barómetro AHSA, 83% das restantes empresas demonstram alguma capacidade de autoabastecimento. Dentro deste grupo, refira-se que 11% das empresas reportam precisamente 15% de autossuficiência. Já 28% dos produtores representam um segmento significativo de nível de autonomia de água de 20%. Adicionalmente, 22% dos inquiridos referem o alcance entre 25% e 40% de reservas ou reutilização. Destaca-se, ainda, que a mesma percentagem de 22% das empresas conseguem ultrapassar a marca de 50% de autonomia, apesar dos “elevados custos associados ao tratamento da água de captação”, o que evidencia o esforço e gestão eficientes dos recursos hídricos por parte das mesmas.
“Investimento empresarial ronda os 10 milhões de euros em 2023/24”
O Barómetro AHSA apurou que, em 2023, as empresas revelaram um investimento total de cerca de 4,9 milhões de euros, com valores alocados por parte dos associados a variar entre 10 mil e 500 mil euros. Para 2024, à semelhança do ano anterior, 80% das empresas inquiridas planeiam continuar a investir em sistemas de poupança de água, prevendo valores idênticos aos de 2023. Contudo, importa ressalvar que 17% das empresas ainda se encontram em fase de análise das necessidades de investimento até ao final do ano.
Refira-se, ainda, que todos os inquiridos consideram que o Governo anterior não deu a devida importância ao problema da falta de água na região. Consequentemente, a maioria das empresas (83%) sugere que o atual Executivo deve considerar, como medidas prioritárias, a elaboração de uma estratégia nacional para a gestão dos recursos hídricos, o investimento na melhoria dos sistemas de armazenamento e distribuição, bem como a criação de um plano para novas fontes de água.
Luís Mesquita Dias, presidente da AHSA, assinala: “Os resultados da primeira edição do Barómetro AHSA sublinham a gravidade da escassez de água no Sudoeste alentejano e a resiliência das nossas empresas agrícolas. Com praticamente todos os inquiridos a considerarem a disponibilidade de recursos hídricos insuficiente, é notável testemunhar que todos os produtores já implementaram medidas significativas de poupança e racionamento de água.”
“A nossa capacidade de adaptação, através de investimentos em tecnologias avançadas e práticas sustentáveis, demonstra um compromisso forte com a gestão eficiente dos recursos. Contudo, é imperativo que todos os stakeholders e decisores políticos elaborem em conjunto uma estratégia nacional para a gestão da água e invistam em soluções a longo prazo, como a dessalinização, para garantir a sustentabilidade da produção agrícola na nossa região.”, conclui.
“Dessalinizadora é vista como opção fundamental”
Face à seca verificada no Sudoeste alentejano, 94% dos respondentes consideram que a dessalinização é uma opção fundamental para a região, com 56% dos quais a verem a solução como complemento. Já 22% dos membros do painel veem a opção como positiva, apesar de a implementação da mesma ficar dependente do preço da água.
Os dados surgem como resultado da primeira edição do Barómetro AHSA, composto por mais de 40 empresas hortofrutícolas portuguesas da região do Sudoeste alentejano. O período de auscultação desta edição decorreu entre 4 e 26 de julho de 2024 e obteve uma taxa de resposta de 55%.
São estas as principais ações, entre outras, que têm permitido que o setor agrícola do Sudoeste alentejano mantenha a sua atividade aproveitando maioritariamente as águas provenientes da precipitação. Contudo, sublinhe-se que 17% dos respondentes alertaram para a inexistência de qualquer capacidade de autossuficiência através de charcas e da reutilização hídrica.
Paralelamente, segundo o Barómetro AHSA, 83% das restantes empresas demonstram alguma capacidade de autoabastecimento. Dentro deste grupo, refira-se que 11% das empresas reportam precisamente 15% de autossuficiência. Já 28% dos produtores representam um segmento significativo de nível de autonomia de água de 20%. Adicionalmente, 22% dos inquiridos referem o alcance entre 25% e 40% de reservas ou reutilização. Destaca-se, ainda, que a mesma percentagem de 22% das empresas conseguem ultrapassar a marca de 50% de autonomia, apesar dos “elevados custos associados ao tratamento da água de captação”, o que evidencia o esforço e gestão eficientes dos recursos hídricos por parte das mesmas.
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O Barómetro AHSA apurou que, em 2023, as empresas revelaram um investimento total de cerca de 4,9 milhões de euros, com valores alocados por parte dos associados a variar entre 10 mil e 500 mil euros. Para 2024, à semelhança do ano anterior, 80% das empresas inquiridas planeiam continuar a investir em sistemas de poupança de água, prevendo valores idênticos aos de 2023. Contudo, importa ressalvar que 17% das empresas ainda se encontram em fase de análise das necessidades de investimento até ao final do ano.
Refira-se, ainda, que todos os inquiridos consideram que o Governo anterior não deu a devida importância ao problema da falta de água na região. Consequentemente, a maioria das empresas (83%) sugere que o atual Executivo deve considerar, como medidas prioritárias, a elaboração de uma estratégia nacional para a gestão dos recursos hídricos, o investimento na melhoria dos sistemas de armazenamento e distribuição, bem como a criação de um plano para novas fontes de água.
Luís Mesquita Dias, presidente da AHSA, assinala: “Os resultados da primeira edição do Barómetro AHSA sublinham a gravidade da escassez de água no Sudoeste alentejano e a resiliência das nossas empresas agrícolas. Com praticamente todos os inquiridos a considerarem a disponibilidade de recursos hídricos insuficiente, é notável testemunhar que todos os produtores já implementaram medidas significativas de poupança e racionamento de água.”
“A nossa capacidade de adaptação, através de investimentos em tecnologias avançadas e práticas sustentáveis, demonstra um compromisso forte com a gestão eficiente dos recursos. Contudo, é imperativo que todos os stakeholders e decisores políticos elaborem em conjunto uma estratégia nacional para a gestão da água e invistam em soluções a longo prazo, como a dessalinização, para garantir a sustentabilidade da produção agrícola na nossa região.”, conclui.
“Dessalinizadora é vista como opção fundamental”
Face à seca verificada no Sudoeste alentejano, 94% dos respondentes consideram que a dessalinização é uma opção fundamental para a região, com 56% dos quais a verem a solução como complemento. Já 22% dos membros do painel veem a opção como positiva, apesar de a implementação da mesma ficar dependente do preço da água.
Os dados surgem como resultado da primeira edição do Barómetro AHSA, composto por mais de 40 empresas hortofrutícolas portuguesas da região do Sudoeste alentejano. O período de auscultação desta edição decorreu entre 4 e 26 de julho de 2024 e obteve uma taxa de resposta de 55%.
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