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Avó raptou neta

Avó retirou pulseira de alarme, tirou a menina do 5º piso, passou por seguranças e saiu do Hospital.

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CCPJ retirou menina para adoção

Era a única pessoa que poderia visitar a bebe. E foi numa dessas visitas que aproveitou para retirar o alarme da menina e sair da Unidade Hospitalar com a bebé de 11 meses.

O hospital de Beja recusa responsabilidades. Por um lado porque a mulher, avó da menina, era a única pessoa que podia visitar a menina e porque a pulseira estava ativa e funcionava como alarme em caso de saída do serviço.

Facilidade de retirar bebé levanta questões de segurança

A facilidade em retirar a pulseira/alarme levanta questões de segurança da mesma e como se viu, pode, como aconteceu, retirar a criança da unidade sem qualquer alarme nos serviços.

Só quando uma funcionária foi ao quarto e viu a ausência da criança e da avó foi dado o alerta. A pulseira estava na própria cama da menina.

Por outro lado a bebé foi retirada da cama, levada pela avó desde o 5º piso para a rua. Só o facto da avó sair a pé e não ter entrado numa viatura permitiu que a PSP detivesse a mulher a cerca de 400 metros da entrada do hospital.

Menina sinalizada e com ordem para ser entregue a instituição

A menina foi retirada aos pais na sequência da intervenção da Comissão de Proteção de Crianças e Jovens (CPCJ) de Moura.

Contudo por ordem judicial estava autorizada a visita da avó. Foi exatamente a avó que a raptou, ainda que por breves minutos. Não deveria ter sido controlada a presença da avó junto da menina ? O rapto só não foi consumado por um lado devido a uma falta de preparação da mulher de 60 anos por outro devido à rápida presença da PSP junto ao Hospital José Joaquim Fernandes, em Beja.

A menina tinha sido internada para recuperar de alguns problemas de saúde de que sofria, para depois ser institucionalizada.

O facto de a avó ser era a única pessoa que podia visitar a bebé de ter retirado a pulseira não iliba, na totalidade, o Hospital das questões de segurança.

Segundo o Gabinete de Comunicação da Unidade Local de Saúde do Baixo Alentejo (ULSBA) a que pertence o Hospital de Beja refere aos jornalistas que “foram cumpridas todas as normas de segurança.

Recorde-se que a menina foi retirada de uma cama num quinto andar do edifício, passou pelo menos por 2 seguranças e saiu do próprio hospital.

A avó da criança, por ordem da Procuradora do Ministério Público (MP) de Beja, ficou detida e já foi ouvida pelo Tribunal de turno, curiosamente o Tribunal de Moura (área da residência da mulher).

O juiz de Instrução Criminal achou não haver motivos para qualquer medida de coação gravosa e após primeiro interrogatório ficou em liberdade com a medida mais leve, termo de identidade e residência.

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