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Djaimilia Pereira de Almeida é prémio Vergílio Ferreira

Tal como nas edições anteriores, a cerimónia de entrega do galardão está agendada para 01 de março, data em que se assinala o aniversário da morte do escritor Vergílio Ferreira (1916-1996), patrono do prémio.

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Prémio Vergílio Ferreira | Universidade de Évora

Djaimilia Pereira de Almeida

A escolha para o Prémio Vergílio Ferreira recaiu este ano sobre Djaimilia Pereira de Almeida, escritora portuguesa nascida em Angola que se estreou no romance em 2015 com “Esse Cabelo”, editado pela Teorema.

O júri da edição 2025, reunido hoje na Universidade de Évora, decidiu, por maioria, atribuir o Prémio Vergílio Ferreira a Djaimilia Pereira de Almeida, “pelo papel decisivo que tem desempenhado na revitalização da narrativa portuguesa contemporânea, construindo enredos e compondo personagens que problematizam questões de identidade, deslocamento e colonialismo, distanciando-se de e dialogando, num registo singular, com a tradição literária portuguesa”.

Considerada uma das vozes contemporâneas mais importantes da literatura em língua portuguesa, Djaimilia Pereira de Almeida tem-se destacado pela forma como aborda questões de identidade, memória e pertença nos seus livros,
amplamente premiados e traduzidos em dez línguas.

Djaimilia Pereira de Almeida é autora de vários livros, entre os quais Esse Cabelo, Luanda, Lisboa, Paraíso, As Telefones, Três Histórias de Esquecimento, Ferry e Toda a Ferida é uma Beleza, este último vencedor do Grande Prémio de Romance e Novela APE/DGLAB 2024.

Em 2023, Djaimilia recebeu o Prémio FLUL Alumni, atribuído pela Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, instituição onde a escritora se doutorou.

A partir de 2025, o vestibular da Universidade de São Paulo incluirá A Visão das Plantas na lista de leitura obrigatória, por iniciativa da Fuvest. A escritora ensinou na New York University e escreve na Quatro Cinco Um e no Observador.

O Livro da Doença é a sua obra mais recente.

Tal como nas edições anteriores, a cerimónia de entrega do galardão está agendada para 01 de março, data em que se assinala o aniversário da morte do escritor Vergílio Ferreira (1916-1996), patrono do prémio.

Na edição 2025 do PVF, o júri, presidido pelo professor da Universidade de Évora Antonio Sáez Delgado, integra também os docentes universitários Joana Matos Frias (Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa); António Apolinário Lourenço (Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra); Armando Duarte Senra Martins (Departamento de Linguística e Literaturas da Escola de Ciências Sociais da Universidade de Évora) e Ricardo Viel (Crítico Literário).

O Prémio Vergílio Ferreira foi atribuído, pela primeira vez, a Maria Velho da Costa, seguindo-se Maria Judite de Carvalho, Mia Couto, Almeida Faria, Eduardo Lourenço, Óscar Lopes, Vítor Manuel de Aguiar e Silva e Agustina Bessa-Luís. Manuel Gusmão, Fernando Guimarães, Vasco Graça Moura, Mário Cláudio, Mário de Carvalho, Luísa Dacosta, Maria Alzira Seixo, José Gil, Hélia Correia, Ofélia Paiva Monteiro, Lídia Jorge, João de Melo, Teolinda Gersão, Gonçalo M. Tavares, Nélida Piñon, Carlos Reis, Ana Luísa Amaral, Helena Carvalhão Buescu, Ondjaki, e Maria Irene Ramalho.

A história de Djaimilia

Djaimilia Pereira de Almeida é escritora. Estreou-se em 2015 com Esse Cabelo. Os seus livros estão publicados em Portugal, no Brasil e nos EUA e, em breve, noutros países. Luanda, Lisboa, Paraíso (2018) recebeu o Prémio Oceanos 2019. A Visão das Plantas (2019) obteve o segundo lugar do mesmo prémio no ano seguinte. Os seus livros e ensaios foram distinguidos com, entre outros, o Prémio Primeiras Teses do Centro de Literatura Portuguesa da Universidade de Coimbra, o Prémio de Ensaísmo Serrote (3º lugar) do Instituto Moreira Salles, o Prémio Literário Fundação Inês de Castro e o Prémio Literário Fundação Eça de Queiroz.

Foi finalista do Grande Prémio de Romance e Novela da Associação Portuguesa de Escritores com Luanda, Lisboa, Paraíso, A Visão das Plantas e As Telefones. That Hair (Eric Becker, trad.) foi finalista do PEN America Translation Prize e integrou a antologia New Daughters of Africa (Margaret Busby ed., Myriad Editions, 2019). Foi ainda finalista do 8º ciclo da Rolex Mentor & Protégé Arts Initiative.

Publicou nas revistas Contemporânea, Zum, Serrote, Pessoa, no Blog da Companhia das Letras, Granta, entre outras. Escreveu dois livros para a colecção Retratos da Fundação Francisco Manuel dos Santos, Ajudar a cair e Regras de Isolamento (com Humberto Brito).

Escreve sobre imagem e livros na Revista Quatro Cinco Um. Uma vez por mês, publica cartas fictícias na Folha de S.Paulo.

Nasceu em Angola e cresceu na periferia de Lisboa.

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