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Ações ambientais no Estuário do Sado procuram voluntários – RÁDIO TDS
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SETÚBAL

Ações ambientais no Estuário do Sado procuram voluntários

Ações a decorrer no concelho de Setúbal

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Ações ambientais no Estuário do Sado procuram voluntários

Rio Sado

Duas ações de índole ambiental, a realizar nos dias 6 e 13, no Estuário do Sado, em Setúbal, a primeira para remoção da espécie invasora chorão-das-praias e a outra de limpeza de zonas costeiras, têm inscrições abertas a voluntários.

As iniciativas, promovidas pela Associação Natureza Portugal | World Wide Fund for Nature, com o apoio da Câmara Municipal de Setúbal, da Junta de Freguesia do Sado, da Associação Baía de Setúbal e do projeto Mares Circulares, decorrem entre as 10h00 e as 12h00 e são acompanhadas de ações de literacia ambiental.

A ação de dia 6, para remoção de chorão-das-praias, dá também a conhecer o impacte desta espécie invasora no equilíbrio dos ecossistemas e a biodiversidade no Estuário do Sado, e procura divulgar e debater diferentes formas de preservação deste património natural.

Já no dia 13, a ação de voluntariado, com acompanhamento de um especialista do Programa de Oceanos e Pescas da Associação Natureza Portugal | World Wide Fund for Nature, promove a limpeza de zonas costeiras, divulga os efeitos do lixo marinho na biodiversidade marinha e mostra boas práticas de redução destes detritos.

A ação de remoção de chorão-da-praia tem inscrições abertas até hoje, a realizar em https://tinyurl.com/vamosremoverchorao, enquanto a iniciativa de limpeza costeira está à procura de voluntários até ao dia 10, com inscrições disponíveis em https://tinyurl.com/limpezasado.

O ponto de encontro para a realização de ambas as ações é no Parque de Merendas, nas imediações do Parque CEOL, na freguesia do Sado.

PALMELA

Bispo de Setúbal recebido na Câmara de Palmela

D. Américo Aguiar

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Palmela

Bispo de Setúbal recebido na autarquia

 O Bispo de Setúbal, D. Américo Aguiar, visitou o Município de Palmela, tendo sido recebido nos Paços do Concelho pelo Presidente da Câmara, Álvaro Balseiro Amaro, e pela Vereadora Maria João Camolas.

Durante a primeira visita oficial a Palmela do novo Bispo de Setúbal, nomeado pelo Papa Francisco em setembro último e empossado como IV Bispo deste distrito a 26 de outubro, foi possível abordar os desafios sociais da região e partilhar informação sobre as realidades distintas do maior território da AML, na transição entre a vivência urbana e o mundo rural, e com forte crescimento demográfico.

O Bispo congratulou-se com os diversos projetos de parceria em curso, entre o Município e a Diocese de Setúbal, em áreas como o apoio social e solidário ou a recuperação de património cultural e religioso, caso da Capela de S. João Baptista, recentemente reabilitada pelo Município e onde se pretende, numa terceira fase, instalar um Museu de Arte Sacra.

A existência de uma visão comum para o desenvolvimento social e o relacionamento próximo entre as duas entidades foram as principais conclusões do encontro, que terminou com a renovação do compromisso maior com o bem-estar da comunidade.

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Crime

Jovem de 25 anos morto a tiro este domingo

Homem de nacionalidade indiana.

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Praias do Sado, Setúbal

Homicidio de jovem indiano

Um homem de 25 anos de idade perdeu a vida este domingo nas Praias do sado, em Setúbal.

O jovem era de nacionalidade indiana.

Terá sido atingido com um tiro de caçadeira na rua Engenheiro Ribeiro da Silva.

As autoridades foram chamadas ao local por volta das 21h30.

Os suspeitos estão em fuga.

A PJ está agora a investigar o homicídio.

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ALCÁCER DO SAL

Alcácer do Sal com campanha de recolha de lixo de porta-a-porta

Este é o ponto de partida para implementar no concelho uma nova forma de gerir os resíduos produzidos em nossas casas. 

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Alcácer do Sal

Câmara Municipal aposta em campanha de recolha porta-a-porta para promover melhoria ao nível da separação de resíduos  

O Município de Alcácer do Sal encontra-se a implementar o projeto-piloto “Campanha de Recolha de Resíduos Porta-a-Porta”, centrado na recolha de biorresíduos e lixo comum.

Os objetivos deste projeto, cujo mote é “CONCELHO LIMPO, DEVER DE TODOS”, são: 

A melhoria ao nível da separação de resíduos, reduzindo a fração de recicláveis e biorresíduos que seguem incorretamente para aterro; 

Promover uma maior consciência ambiental e comodidade da população; 

Aumentar a sustentabilidade e os ganhos ambientais.

De momento, serão abrangidos os bairros a noroeste da cidade de Alcácer do Sal: Br.º do Laranjal, Qt.ª da Oriola, Olival da Boavista, Olival de Fora e Telheiros.

Nestes locais, serão distribuídos, pelas diversas habitações, mais de 400 pontos de recolha de separação de lixo. A recolha dos resíduos será depois efetuada com recurso a uma viatura elétrica e dois assistentes operacionais do Município, de acordo com os circuitos, definidos em função da tipologia dos resíduos a recolher.

Este é o ponto de partida para implementar no concelho uma nova forma de gerir os resíduos produzidos em nossas casas. 

Existem dias/horas específicos de recolha de Biorresíduos e Lixo Comum: 

Os BIORRESÍDUOS serão recolhidos no verão a partir das 21h e no inverno a partir das 20h, todas as segundas, quartas e sextas-feiras. 

O LIXO COMUM será recolhido no verão a partir das 21h e no inverno a partir das 20h, todas as terças, quintas-feiras e sábados. 

É só colocar o respetivo ecoponto à porta de casa, de forma a que os serviços municipais recolham o lixo. O habitante deverá depois higienizar o ecoponto e voltar a utilizá-lo. No caso de não se encontrar em casa, aquando da visita dos serviços municipais, pode agendar nova visita ou obter mais informações através do contacto 265 247 037. 

O orçamento do projeto, de cerca de 62 mil euros, prevê a aquisição de contentores para distribuir pelos residentes na área do projeto. A Câmara Municipal vai distribuir flyers oportunamente com toda a informação sobre a separação dos resíduos: quais devem ser depositados e em que contentor. 

 

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ALCÁCER DO SAL

Galamba vai nomear grupo de trabalho para acompanhar a situação da travessia fluvial do Sado

João Galamba reuniu com os autarcas de Setúbal, Alcácer do Sal e Grândola

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Rio Sado

Ministro vai nomear um grupo de trabalho para acompanhar a situação da travessia fluvial do Sado

O Governo vai nomear um grupo de trabalho para acompanhar a situação da travessia fluvial do Sado, decisão tomada esta manhã numa reunião dos presidentes das câmaras municipais de Setúbal, Alcácer do Sal e Grândola com o ministro João Galamba.

No encontro realizado em Lisboa, foi feito o balanço dos contactos realizados até ao momento pelos autarcas e pelo ministro das Infraestruturas e dos Transportes para “resolver o mais rapidamente possível o problema dos elevados tarifários praticados na travessia do Sado”, refere o presidente da Câmara Municipal de Setúbal, André Martins.

De forma a dar uma “atenção mais dedicada ao problema e a acelerar a solução” foi decidida a criação de um grupo de trabalho cujos elementos, que devem incluir representantes das três autarquias e do Ministério das Infraestruturas e dos Transportes, serão nomeados por João Galamba. 

“Vamos continuar a trabalhar para resolver este problema que é do interesse de toda a região da AML e do Litoral Alentejano”, garantiu o presidente André Martins no final do encontro.

Esta foi a segunda reunião entre os presidentes das câmaras municipais de Setúbal, Alcácer do Sal e Grândola com o ministro João Galamba, após um encontro, realizado a 17 de outubro, no qual o Governo manifestou abertura para ajudar a resolver a questão dos preços praticados no serviço de transporte fluvial no Sado, entre Setúbal e Troia.

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Saúde

Setúbal, Palmela e Sesimbra realizam vigília pela saúde

17 de novembro, junto do Hospital de São Bernardo

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Setúbal, Palmela e Sesimbra

Vigilia junto do Hospital de São Bernardo

As câmaras municipais de Setúbal, Palmela e Sesimbra, agendaram, através do Fórum Intermunicipal de Setúbal, uma vigília para 17 de novembro, junto do Hospital de São Bernardo, para exigir a resolução dos problemas que afetam o acesso aos cuidados de saúde.

O organismo, reunido ontem à noite, no Salão Nobre dos Paços do Concelho, com a presença de várias entidades ligadas ao setor da saúde, foi convocado pelos presidentes das câmaras municipais de Setúbal Palmela e Sesimbra para analisar o atual estado da saúde nos três concelhos, que, de acordo com estes autarcas, vive “numa instabilidade e precariedade sem precedentes”.

Num documento final aprovado pela cerca de meia centena de presentes na reunião, o Fórum Intermunicipal da Saúde constata que o que foi anunciado há cerca de um ano pelo Ministério da Saúde como conjuntural, como é o caso do encerramento programado e temporário de maternidades e urgências de obstetrícia, “já começa a ser admitido como definitivo” pelo Governo.

“A incerteza gerada por uma situação em que se regista cada vez menor capacidade de resposta leva a uma situação de insegurança que se vai acentuando e generalizando. A cativação pelo Governo de verbas que estavam destinadas à saúde é um exemplo que comprova a sua falta de vontade política para garantir a sustentabilidade do Serviço Nacional de Saúde”, lê-se no documento.

Os autarcas estão “muito preocupados” com o “processo de degradação progressiva” dos cuidados de saúde, designadamente com a situação das urgências do Hospital de São Bernardo “relacionada com o défice de profissionais de saúde e com a incapacidade de os centros de saúde darem uma primeira resposta aos utentes”, referiu o presidente da Câmara Municipal de Setúbal, André Martins.

Perante o quadro atual, exigem “medidas articuladas que possam reverter a situação que está criada e tem tendência a agravar-se”, enquanto manifestam o apoio aos profissionais de saúde na luta por melhores condições de trabalho e remuneratórias, “de cujo êxito depende a disponibilidade e motivação daqueles sem os quais os serviços de saúde não funcionam”.

Tendo em conta que a situação nas urgências do Centro Hospitalar de Setúbal “chegou ao limite”, como vincou André Martins, e que é necessário “defender o Serviço Nacional de Saúde”, o Fórum Intermunicipal da Saúde deliberou convocar uma vigília junto do Hospital de São Bernardo a realizar-se no dia 17 de novembro entre as 19h00 e as 24h00, acompanhando os profissionais que prestam serviço de urgência no turno noturno.

O presidente André Martins assinalou que as três autarquias têm privilegiado o caminho do diálogo com o ministro da Saúde na reivindicação da resolução dos problemas, de forma que as populações dos concelhos de Setúbal, Palmela e Sesimbra tenham acesso a cuidados de saúde condignos, mas, advertiu, poderão decidir outras formas de luta.

“É importante encontrar sempre outras formas de diálogo e é isso que vamos continuar a fazer. Mas, se este caminho não resultar, avaliamos a situação e, se for necessário, mobilizamos as populações para nos manifestarmos à porta do Ministério da Saúde.”

De acordo com o documento aprovado ontem, os dados de setembro revelam que 62.329 utentes dos concelhos de Setúbal, Palmela e Sesimbra não têm médico de família e um número superior a 5000 doentes já viu ultrapassado o prazo clinicamente recomendado para submissão a cirurgia prescrita em 11 especialidades.

A problemática da falta de profissionais de saúde reflete-se ainda na permanência dos utentes no Serviço de Urgência do Hospital de São Bernardo, que, entre 17 de outubro de 2022 e 17 de outubro de 2023, teve um “tempo médio de 8 horas e 27 minutos”, sendo que, de entre os 123.135 episódios de urgência registados durante este período, 12.730 referem-se a utentes que se ausentam sem que se tivesse completado a avaliação clínica do seu caso.

Os presentes na sessão do Fórum Intermunicipal de Saúde manifestam “grande preocupação” com a situação da saúde na região e no país, que, consensualmente, consideram “muito grave”.

O presidente da Câmara Municipal de Palmela, Álvaro Amaro, lamentou os constrangimentos diários que se registam em vários serviços do Centro Hospitalar de Setúbal, “situação anormal, mas que passou a ser o novo normal”, gerando “um clima de incertezas e de falta de confiança por parte dos utentes que começam a ter dúvidas sobre o serviço público”.

O autarca referiu que as populações anseiam “medidas que consigam dotar o Centro Hospitalar de Setúbal dos profissionais das várias especialidades para responder cabalmente às populações das regiões” e exigiu que o Governo diga “efetivamente o que está a ser preparado” para a área da saúde.

Já o presidente da Câmara Municipal de Sesimbra, Francisco Jesus, sublinhou que “quase nunca há ganhos” nas reivindicações de resolução deste tipo de problemas, uma vez que “o que acaba por acontecer é o restabelecimento da situação anterior antes de serem retirados serviços às populações”.

O autarca evidenciou que os municípios recebem diariamente mensagens a dar conta dos constrangimentos no Centro Hospitalar de Setúbal, situação que “tende a agravar-se e necessita de respostas urgentes”.

Durante o encontro, os autarcas de Palmela, Sesimbra e Palmela destacaram o investimento realizado pelos municípios em parcerias para a construção de centros de saúde, no âmbito das quais cedem o terreno, fazem o projeto, lançam os concursos, acompanham as obras e fazem os arranjos exteriores, enquanto o Governo disponibiliza fundos comunitários, mas temem que depois os equipamentos fiquem fechados por falta de profissionais de saúde.

É o caso, em Setúbal, da Unidade de Saúde Familiar de Azeitão, com obra concluída e pronta para ser entregue à Câmara Municipal e ao Ministério da Saúde.

“Este equipamento está em condições de ser inaugurado em novembro. Mas só faremos a inauguração quando estiverem lá os profissionais de saúde”, garantiu André Martins.

O autarca destacou ainda as parcerias estabelecidas para a construção dos novos centros de saúde na Bela Vista, para substituir a UCSP Santos Nicolau, e na Praceta Maria Lamas, no Bairro do Liceu, como exemplos da disponibilidade das autarquias para trabalharem em conjunto com o Governo mesmo quando não têm responsabilidades legais em determinadas matérias.

“Agimos, somos parceiros e trabalhamos em conjunto porque a saúde é uma componente fundamental do bem-estar das pessoas.”     

O Fórum Intermunicipal da Saúde, criado há dois anos pelos municípios de Setúbal, Palmela e Sesimbra, é um movimento destinado a debater as questões da saúde e exigir respostas para os problemas nesta área, com destaque para o Centro Hospitalar de Setúbal.

A reunião de ontem contou com as presenças do presidente da Junta de Freguesia de São Sebastião, Luís Matos, do diretor de Infeciologia do Hospital de São Bernardo,  José Poças, e de representantes do Bastonário da Ordem dos Médicos, da Assembleia de Freguesia de Palmela, Junta de Freguesia de Santiago, União dos Sindicatos de Setúbal, Sindicato dos Médicos da Zona Sul, Associação Nacional de Farmácias, comissões de utentes de Saúde de Azeitão e do Pinhal Novo e Comissão de Utentes dos Serviços Públicos do Concelho de Setúbal.

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ALCÁCER DO SAL

Alcácer, Grândola e Setúbal querem a travessia do Sado mais acessível.

Os tarifários cobrados na travessia do rio Sado “podem, em algumas circunstâncias, ser mais elevados do que fazer a viagem para aquele território por autoestrada, com passagem por Alcácer e rumando depois à Comporta”.

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Setúbal

Setúbal, Grândola e Alcácer do Sal defenderam soluções que tornem mais acessível o acesso fluvial a Troia, incluindo a possibilidade de associar o passe Navegante à travessia.

Numa conferência de imprensa conjunta com os presidentes das câmaras municipais de Alcácer do Sal, Vítor Proença, e de Grândola, António Figueira Mendes, realizada esta manhã no Forte de São Filipe, o presidente do município de Setúbal, André Martins, defendeu a necessidade de intervenção das duas entidades numa questão de interesse nacional.

“Desde tempos imemoriais que o rio Sado é um elemento que facilita a ligação entre a Área Metropolitana de Lisboa e o Sul do país. Hoje, infelizmente, é cada vez mais uma barreira à mobilidade entre as duas margens, devido aos elevados preços praticados no transporte fluvial.”

Para os autarcas, a AML e o Governo “devem assumir as suas responsabilidades para alterar a atual situação e criar as condições necessárias de mobilidade de pessoas e bens para a península de Troia”, melhorando o acesso das populações da Área Metropolitana de Lisboa ao Litoral Alentejano.

Uma das soluções, indicou André Martins, passa pela “entrega do serviço público de transportes da travessia fluvial às entidades públicas com competências nesta matéria, como é o caso da AML”, pois este serviço “deve deixar de estar condicionado por um contrato de concessão gerido pela administração portuária”.

O autarca defendeu, igualmente, que deve equacionada a hipótese de incluir esta travessia no passe Navegante, “permitindo diminuir os custos para as populações que necessitam de atravessar, diariamente, as duas margens do Sado”.

Num comunicado conjunto divulgado na conferência de imprensa desta manhã, os presidentes dos municípios que integram o arco ribeirinho do Sado revelam que decidiram tomar uma posição pública sobre o problema da travessia fluvial, entre Setúbal e Troia,“depois de, nos últimos meses, terem analisado esta situação em conjunto, a par da realização de vários contactos”.

Esta travessia “é uma ligação essencial ao desenvolvimento económico, bem como à coesão social, dos territórios” de Setúbal, Alcácer do Sal e Grândola, sendo que sua relevância “tem de ser associada, por exemplo, à função das estradas nacionais que asseguram as ligações rodoviárias a todo o Litoral Alentejano, bem como à autoestrada”.

Os três autarcas defendem que devem ser encontradas, em conjunto com a Área Metropolitana de Lisboa e o Governo, “soluções e caminhos que façam do Sado, no que diz respeito à mobilidade de pessoas e bens, um elo de ligação acessível e claramente alternativo a outras opções rodoviárias, tanto do ponto de vista económico, como do ponto de vista ambiental”.

Os tarifários cobrados na travessia do rio Sado “podem, em algumas circunstâncias, ser mais elevados do que fazer a viagem para aquele território por autoestrada, com passagem por Alcácer e rumando depois à Comporta”.

Com o tarifário atual, “quem quiser atravessar o Sado com a sua viatura no ferryboat terá de pagar 19,60 euros, com o condutor incluído, mais 5,60 euros pelo primeiro passageiro e 4,30 euros por cada um dos restantes”, o que para uma viatura com quatro pessoas totaliza 33,80 euros por viagem, “mais do que algumas viagens para destinos europeus em companhias de aviação lowcost”.

Se a viagem se realizar no catamarã, que apenas transporta passageiros, o percurso de ida e volta tem o custo de 8,80 euros.

“Utilizando um carro ligeiro a gasolina, o custo da viagem para quatro pessoas continua a ser ligeiramente mais baixo do que se utilizarmos o barco, o que, naturalmente, afasta da travessia muitos potenciais utentes, que preferem utilizar a sua viatura com a comodidade que lhe é sempre associada e, claro, a consequente pegada ecológica”, lamentam os autarcas de Setúbal, Alcácer do Sal e Grândola.

Esta situação, acaba por “afastar quem necessita de atravessar o rio para trabalhar, abastecer as populações que ali vivem, apoiar as atividades que se desenvolvem daquele lado ou para ir à praia ou fazer turismo” em Troia.

Os autarcas destacam a importância histórica, económica, social e ambiental de Troia para a região, uma vez que é “um ponto de paragem, de passagem e de transição entre duas grandes unidades territoriais, a Península de Setúbal, território onde vive praticamente um terço da população da Área Metropolitana de Lisboa, e o Alentejo”.

A península de Troia tem um “papel fundamental” na relação de toda a Área Metropolitana de Lisboa com o Litoral Alentejano, “seja na deslocação de mão de obra, seja no acesso a equipamentos turísticos e zonas balneares, seja, ainda, no abastecimento de variadíssimas matérias aquela área”.

Também as relações das populações dos concelhos do Litoral Alentejano com Setúbal “são, historicamente, muito relevantes”, sendo que milhares de pessoas continuam a utilizar serviços de saúde sedeados em Setúbal, bem como outro tipo serviços e apoios administrativos. 

A travessia do Sado viabiliza, igualmente, o acesso de um elevado número de pessoas que trabalham em ambos os lados do rio e“não pode, por isso, com os preços praticados, continuar a constituir um obstáculo à deslocação destas pessoas”.

Tendo em conta a dimensão do problema de que “resultam condicionamentos à circulação de pessoas e bens” num vasto território do país, que inclui os municípios da AML e do Litoral Alentejano, os presidentes das câmaras municipais de Setúbal, Alcácer do Sal e Grândola consideram que o Governo não pode ficar de fora.

“O Estado não pode continuar a desresponsabilizar-se. Do nosso lado, estamos totalmente disponíveis para, no contexto de soluções negociadas, contribuir para soluções equilibradas em prol das populações.”

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SETÚBAL

União Desportiva das Pontes vence Marchas Populares de Setúbal

Pontes venceu vários prémios

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Setúbal

Pontes venceu as Marchas Populares de Setúbal 2023

A União Desportiva e Recreativa das Pontes venceu as Marchas Populares de Setúbal 2023, numa decisão tomada pelo júri após as apresentações dos desfiles no dia 17, na Avenida Luísa Todi, e a concurso, no dia 24 de junho, no Pavilhão Municipal das Manteigadas.

O júri da prova, presidido por Teresinha Landeiro, atribuiu também à União Desportiva e Recreativa das Pontes os prémios de melhores Coreografia, Cenografia, Figurino, Música e Desfile, bem como o Prémio de Melhor Madrinha a Joana Lança.

O segundo lugar do concurso das Marchas Populares de Setúbal de 2023 foi atribuído ao Núcleo dos Amigos do Bairro Santos Nicolau, que arrecadou a distinção de melhor Letra.

 O Grupo Desportivo O Independente ficou no terceiro lugar, seguindo-se, na quarta posição, a União Cultural, Recreativa e Desportiva Praiense, em quinto lugar, o Núcleo de Bicross de Setúbal e, em sexto, o Grupo Desportivo Setubalense “Os 13”.

Além de Teresinha Landeiro enquanto presidente, o júri do concurso integrou Sara Loureiro (Letra), Pedro Rego (Música), Rafaela Gomes (Coreografia), Sónia Marques (Figurino) e Carlos Subtil (Cenografia).

De realçar o registo de duas penalizações que, no entanto, não tiveram qualquer influência no ordenamento da classificação geral do concurso.

O Núcleo dos Amigos do Bairro Santos Nicolau foi penalizado com dois pontos, como descrito no ponto 7 do artigo 17.º do Regulamento das Marchas Populares de Setúbal, onde se se determina não serem permitidas alterações de arcos, trajes ou outros materiais cenográficos depois da primeira apresentação.

A outra penalização foi atribuída ao Grupo Desportivo O Independente, ao ter sido considerado o ponto 5 do artigo 7.º do respetivo regulamento, devido à alusão na letra ao termo Moscatel “Torna-Viagem”, por se tratar de uma designação comercial.

No evento participaram a concurso as seguintes marchas:

União Cultural Recreativa e Desportiva Praiense

Tema: “Ouro no rio Prata na terra”

Madrinha: Maria João Dias

Ensaiadora: Isabel Conceição

Núcleo de Bicross de Setúbal 

Tema: “O que é que Setúbal tem, bem juntinho ao coração?”

Madrinha: Maria do Céu Freitas

Ensaiador: Nuno Rocha

O Grupo Desportivo Setubalense “Os 13”

Tema: “Ai Tesourinha Corta, corta, corta já!”

Madrinha: Marlene Couto Ferreira

Ensaiador: João Praia 

União Desportiva e Recreativa das Pontes

Tema: “Isto hoje vai dar Caldeirada!”

Madrinhas: Carla Lança e Joana Lança

Ensaiador: Flávio Fernandes

Núcleo dos Amigos do Bairro Santos Nicolau

Tema: “Ai Bairro Santos… tanta recordação a enfeitar cada janela!”

Madrinha: Ivone Vieira Dias

Ensaiador: Rui Conceição

Grupo Desportivo O Independente

Tema: “Doce néctar de Azeitão!”

Madrinha: Paula de Melo Cruz

Ensaiador: Bruno Frazão

Contou ainda com a marcha extraconcurso, designada por Marcha Honorária da APPACDM, com o tema “Setúbal dos Laranjais”, ensaiada por Elisabete Moreira, acompanhada pela madrinha Patrícia Rosa e pelo padrinho Miguel Assis.

A Câmara Municipal de Setúbal congratula todas as marchas participantes pela dedicação, desempenho e, acima de tudo, pelo respeito entre todos os participantes, público e organização.

O dia e local para a cerimónia de entrega de prémios está marcado para 1 de julho, às 17h30, na Casa da Baía.

Classificação geral das Marchas Populares de Setúbal 2023

1.º –  União Desportiva e Recreativa das Pontes

2.º – Núcleo dos Amigos do Bairro Santos Nicolau

3.º – Grupo Desportivo O Independente

4.º – União Cultural Recreativa e Desportiva Praiense

5.º – Núcleo de Bicross de Setúbal 

6.º – O Grupo Desportivo Setubalense “Os 13”

 

Prémios das Marchas Populares de Setúbal 2023

Melhor Madrinha | Joana Lança (União Desportiva e Recreativa das Pontes)

Melhor Coreografia | União Desportiva e Recreativa das Pontes

Melhor Cenografia | União Desportiva e Recreativa das Pontes

Melhor Figurino | União Desportiva e Recreativa das Pontes

Melhor Letra | Núcleo dos Amigos do Bairro Santos Nicolau

Melhor Música | União Desportiva e Recreativa das Pontes

Prémio Desfile | União Desportiva e Recreativa das Pontes

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Desportos

Equipa de futebol feminino do Vitória campeã nacional da 3.ª Divisão homenageada pela Câmara de Setúbal

A recente conquista é o coroar de uma época de excelência, em que a formação setubalense, não perdeu nenhum jogo, sendo que na época desportiva 2023/2024, a equipa de futebol feminino do Vitória Futebol Clube vai disputar o segundo escalão do Campeonato Nacional Feminino de Futebol.

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Setúbal

Equipa de futebol feminino do Vitória campeã nacional da 3.ª Divisão homenageada pela Câmara de Setúbal (com fotos)

O presidente da Câmara de Setúbal, André Martins, destacou ontem à tarde o trabalho extraordinário da estreante equipa de futebol feminino do Vitória Futebol Clube que conquistou, invicta, o título da 3.ª divisão do Campeonato Nacional Feminino de Futebol.

“Uma vitória extraordinária e um momento muito importante para o Vitória Futebol Clube”, exaltou o presidente André Martins, esta tarde, no Salão Nobre dos Paços do Concelho, em cerimónia de homenagem promovida pela Câmara Municipal de Setúbal às novas campeãs nacionais da 3.ª divisão.

O autarca, ao apontar a excelente campanha realizada pela equipa, encorajou a continuidade deste caminho de sucesso alcançado logo no primeiro ano do projeto do futebol feminino do clube sadino. “Agora, é continuar a subir de divisão até ao escalão máximo que o Vitória merece.”

André Martins enalteceu ainda que este é um feito que enche a cidade de orgulho. “Continuem a fazer tudo honrar Setúbal e o Vitória, clube que representa com toda a notoriedade uma cidade, dentro e fora do concelho, tanto a nível nacional como a nível internacional. O Vitória, Setúbal, estão de parabéns.”

O presidente do Vitória Futebol Clube, Carlos Silva, agradeceu a homenagem da autarquia e salientou a época desportiva de todas as modalidades do clube, em que se inclui o futebol feminino. “Obrigado a todos por engrandecerem este clube e por representarem tão dignamente.”

O dirigente do clube sadino, ao reiterar a “época extraordinária” alcançada pelas atletas e respetiva equipa técnica liderada pelo treinador Ricardo Miguel Vieira, reiterou que o clube sadino e a cidade são indissociáveis. “O Vitória é Setúbal. A cidade é o Vitória. Este é o clube que a leva a cidade e a região de norte a sul do país.”

A capitã da equipa de futebol feminino do Vitória Futebol Clube, Carla Cardoso, falou num sentimento de gratidão. “Já vivi muito no futebol, mas, neste clube, encontrei um espírito e uma garra que já é raro de encontrar. Agora, o objetivo é continuar para patamares mais altos.”

A cerimónia contou com a presença, entre outros, dos vereadores da Câmara Municipal de Setúbal Pedro Pina e Rita Carvalho, do empresário Hugo Pinto, a par da família vitoriana que encheu o Salão Nobre dos Paços do Concelho para apoiar as novas campeãs nacionais da 3.ª Divisão.

A conquista do troféu de campeãs da 3.ª divisão do Campeonato Nacional Feminino de Futebol foi selada no dia 11 de junho, no segundo jogo da final da competição, realizado em Santo Tirso, frente à equipa do Futebol Clube Tirsense, desafio que ficou empatado a uma bola.

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SETÚBAL

Ligação Setúbal-Tróia por ‘ferry-boats’ interrompida.

Avaria técnica na causa do problema.

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Tróia

Sem ‘ferry-boats’

Estão interrompidas as ligações por ‘ferry-boats’ entre Setúbal e Troia.

A suspensão é temporária e questões técnicas estão na origem na paragem.

A empresa responsável já afirmou que a situação deverá estar normalizada nas próximas horas.

Quem pretende fazer a ligação entre os dois pontos só é possível via terrestre.

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SETÚBAL

Hoje: Relato da final da Taça da AFSetubal na TDS.

Emissão de desporto começa ás 16h00 com a condução de Joaquim Cunha.

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Final da Taça da AF de Setúbal

Alcochetense-Alfarim

A época desportiva 2022/23, no futebol distrital de Setúbal, encerra esta quinta-feira com a final da Taça do Distrito.

Grupo Desportivo Alcochetense e Grupo Desportivo de Alfarim são os emblemas finalistas da edição 2022/2023 da Taça AFS Joaquim José Sousa Marques e sobre os quais recaem todas atenções, expetativas e ambições em nome da conquista do prestigiado triunfo distrital, que abre portas à Taça de Portugal.

Garantida a presença no jogo mais desejado, que tem lugar esta quinta-feira, a partir das 17 horas, no Estádio Municipal José Martins Vieira, GD Alcochetense e GD Alfarim deixam antever um encontro competitivo entre duas equipas representantes de clubes que se encontram pela primeira vez na final.

No que respeita ao GD Alcochetense, emblema que competiu na I divisão distrital, esta será a segunda presença dos alcochetenses no desafio de atribuição de um troféu que o clube já venceu, na época 2014/2015.

Por sua vez, o GD Alfarim, cuja equipa militou no mais recente campeonato associativo da II divisão, faz a estreia com o estatuto de finalista pela disputa da taça associativa.

A edição 2022/2023 da Taça AFS Joaquim José Sousa Marques, que começou no dia 4 de setembro de 2022, contou, à partida, com um total de 28 equipas representantes de clubes que disputaram a I e II divisão distrital.

Relato na TDS | Emissão começa ás 16h00 em direto do Estádio Municipal José Martins Vieira, na Cova da Piedade

Coordenação: Joaquim Cunha

Relato: Paulo Maia

Reporter: Carlos Ferreira

Comentários: Jorge Leite

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