Últimas:
Porto de Sines na mira das redes internacionais de droga. – TDS
Siga-nos

Crime

Porto de Sines na mira das redes internacionais de droga.

Nos últimos seis anos foram apreendidas quantidades recorde de cocaína na UE, com 323 toneladas em 2022. As apreensões europeias excedem já as realizadas nos Estados Unidos.

Publicado

em

Porto de Sines Foto: TDS (direitos reservados)

Sines

Droga entra na Europa também pelo Porto de Sines

O Observatório Europeu da Droga e da Toxicodependência publicou o Relatório Europeu sobre Drogas 2024: Tendências e Desenvolvimentos.

Entre os dados divulgados o documento alerta para a ‘ameaça’ nos portos europeus em que se inclui o Porto de Sines. São cada vez mais locais da entrada da droga em território nacional.

A liderar a entrada de drogas na Europa, por mar, estão portos localizados na Bélgica e na Holanda mas as autoridades estão preocupadas com os portos menores, como Sines, que possam vir a estar sob grande ameaça.

Na lista das maiores apreensões, já este ano, as autoridades aduaneiras detectaram um carregamento de 535 quilos de cocaína que estava dentro de um contentor, aqui no porto de Sines.

Nada que se compare com a apreensão de 9 toneladas e meia de droga, escondidas em bananas e que foram detectadas numa fronteira marítima em Espanha.

Nos últimos seis anos foram apreendidas quantidades recorde de cocaína na UE, com 323 toneladas em 2022. As apreensões europeias excedem já as realizadas nos Estados Unidos.

O relatório europeu alerta que a cocaína e os seus derivados são dos consumos mais preocupantes a nível da saúde pública na Europa.

Os dados são claros e sustentam a ‘elevada disponibilidade de cocaína em todo o espaço europeu que já está a ter um impacto negativo ao nível da saude publica’.

O observatório diz ser preocupante que grupos mais vulneráveis ou marginalizados em alguns países estejam a aumentar o consumo de cocaína.

Mas Também o panorama da canábis, a droga mais consumida na união europeia “está a mudar e a criar novos desafios para as políticas” dos Estados-membros.

O relatório deixa clara uma preocupação. Dada a complexidade do mercado e a variedade de produtos é necessária uma maior investigação entre os consumidores para se conseguirem tratamentos mais eficazes.

x
error: O conteúdo está protegido!!