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Sociedade

Movimento porta a porta hoje em protesto

Manifestantes em protesto no Alentejo em Beja, Évora, Portalegre e Sines

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em

Foto: Tiago Guerra TDS (direitos reservados)

Movimento porta a porta

Hoje em protesto

Beja, Évora, Portalegre e Sines foram os locais,  no Alentejo,  em que o movimento se manifestou.

Para o movimento “o ano de 2024 começa pior que o de 2023 no que concerne à habitação!”

E adianta “Ao longo de todo o ano de 2023, o preço do m2 do arrendamento médio em Portugal subiu 20,3%, ixando-se nos 15,5€. Não obstante, o Governo decidiu permitir um aumento de mais cerca de 7% já neste mês de Janeiro.”

Exemplo

Uma família que em Dezembro de 2022 vivesse numa casa com 70m2, sendo que o preço médio do m2 do arrendamento em Portugal à data era de 12,90€, essa família, por essa habitação, pagava cerca de 903€/mês; se essa família tiver sido obrigada a efectuar um novo contrato em 2023 (como muitíssimas foram!), para uma casa idêntica, esse contrato subiu cerca de 182€,  chegando assim aos 1085€/mês de renda; como aumento de cerca de 7% agora no mês de Janeiro de 2024, que significou mais 75,95€ por mês a acrescentar ao que esta família já pagava, estes, em menos de 1 ano, passaram a pagar cerca de mais 257,95€ de renda de casa por mês.

De igual modo, o preço médio do m2 da venda em Portugal subiu para os 2561€, isto é, mais 5,6% que em 2022. A esta subida do preço do m2, somam-se as 6 subidas das taxas de juro efectuadas pelo BCE  ao longo de todo o ano de 2023, tendo a mesma subido de 2% (Dezembro de 2022 situava-se já nos 2,5%, valor já muito alto em tempos de inflação), para os actuais 4,50%, valores esmagadores que são  o garrote das famílias e o garante dos lucros da banca, essa que acumula lucros históricos. Neste aspecto importa salientar que, o juro, funciona como uma bomba de fragmentação sobre quem cai, isto é, os efeitos do mesmo repercutem-se, no sentido do seu agravamento, ao longo do tempo, relembramos por isso que uma família com a Euribor a 12 meses que tenha visto a sua taxa revista em Junho de 2023, só em Junho deste ano vai sentir o agravamento produzido pelas subidas que houve neste período e oefeito da mesma só poderá baixar na nova revisão em Junho de 2025 e até lá, o seu banco, aumento os lucros à conta desta prestação e das demais idênticas a esta, enquanto as famílias entregam todo o seu salário para pagar os custos com a casa.

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