Tribunal de Instrução Criminal de Évora
Miguel Bravo saiu em liberdade
O Tribunal de Instrução Criminal de Évora ignorou toda a agitação social criada e não aplicou a medida de coação mais gravosa, a prisão preventiva.
Miguel Bravo fica sujeito a duas apresentações periódicas junto das autoridades, não se pode aproximar a menos de 500 metros da vítima nem realizar qualquer contacto e não pode utilizar a internet, no PC ou no telemóvel.
A decisão não agradou em nada ao Ministério Público que vai avançar com recurso para o Tribunal da Relação.
O Ministério Publico lamenta que o Juiz de Instrução Criminal tenha desqualificado um dos crimes de pornografia infantil e avança que as medidas são ‘inadequadas relativamente aos perigos’.
Sem pulseira electrónica a proximidade da vitima pode estar em causa assim como o facto do cantor regressar a casa, onde praticou os crimes, e poder usar acessos à internet que não sejam os seus, levanta igualmente muitas duvidas ao Ministério Público.
O recurso será avaliado pelo Tribunal da Relação de Évora nos próximos meses.
Miguel Bravo sai em liberdade, aguarda o eventual julgamento, e pode regressar sem qualquer restrição aos espetáculos.