FERREIRA DO ALENTEJO
Conselho diretivo da Fundação Vale da Rosa tomou posse.
António Silvestre Ferreira, administrador da empresa Vale da Rosa, reconhecido produtor nacional de uva de mesa, e agora presidente da Fundação homónima, preside ao Conselho de Administração.

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Ferreira do Alentejo
António Silvestre Ferreira
O conselho diretivo da Fundação Vale da Rosa tomou posse na última sexta-feira. O ato público de formalização, que teve lugar no Centro Cultural Manuel da Fonseca, em Ferreira do Alentejo, é o culminar do processo de reconhecimento e oficialização da Fundação, um projeto de cariz social que pretende contribuir para o desenvolvimento económico do município e ajudar a inverter a persistente quebra de densidade populacional e as carências educacionais e de investigação na região.
António Silvestre Ferreira, administrador da empresa Vale da Rosa, reconhecido produtor nacional de uva de mesa, e agora presidente da Fundação homónima, preside ao Conselho de Administração, onde será acompanhado por Carolina Silvestre e Rosália Jacinto, como vogais. Jorge Velez, diretor do turismo Vale da Rosa, assume funções como secretário-geral da Fundação. O Conselho Fiscal é composto por Joaquim de Jesus (presidente), Guilherme d’Oliveira Martins e Palmira Pereira (vogais).
A par do Conselho de Administração e do Conselho Fiscal, a Fundação Vale da Rosa contará ainda com um Conselho de Curadores. Este órgão, que terá um papel determinante no desenvolvimento do projeto, da sua missão e na afirmação do seu papel na sociedade, será presidido por António Saraiva, presidente da Cruz Vermelha Portuguesa, a quem se juntam personalidades de reconhecido mérito social que serão oportunamente comunicadas. O objetivo passa por continuar a reforçar este painel, fortalecendo e ampliando a sua representatividade, assim como o papel da Fundação enquanto motor de desenvolvimento económico e social na região de Ferreira do Alentejo.
Fruto de um sonho do Comendador António Silvestre Ferreira, a Fundação Vale da Rosa tem como missão atrair trabalhadores qualificados para Ferreira do Alentejo e aldeias próximas do concelho, incentivando a que se fixem na região com as suas famílias, ficando a Fundação responsável pelo acolhimento, integração, formação e alojamento dos trabalhadores e dando, ao mesmo tempo, um forte contributo para fixar uma população mais jovem na região.
Com uma média de trezentos trabalhadores mensais, Vale da Rosa chega a empregar, durante a campanha, cerca de mil trabalhadores. Não havendo trabalho disponível para todos durante o período pós-colheita, uma parte dos trabalhadores acaba por deixar a empresa. “A Fundação Vale da Rosa assume um papel fundamental ao procurar oportunidades de trabalho para esses colaboradores. As suas famílias, residentes em Ferreira e arredores, são calorosamente acolhidas pela Fundação, que lhes garante instalações confortáveis, trabalho e remuneração justa. Após esse período, os colaboradores podem retornar à Vale da Rosa, fortalecendo a continuidade e estabilidade da equipa”, explica António Silvestre Ferreira, administrador da empresa Vale da Rosa e presidente da Fundação.
Através da Fundação, os colaboradores Vale da Rosa recebem também incentivos para ampliar os seus conhecimentos no setor agroalimentar, tendo sido estabelecidas parcerias e laços com universidades da região. É o caso da parceria com o Instituto Politécnico de Beja, que oferece um Curso Técnico Superior Profissional em Tecnologia e Inovação Alimentar, com duração de dois anos. Dezassete colaboradores fazem parte da primeira turma que arrancou no final do último ano.
Além da formação, a Fundação procura garantir a sustentabilidade destas famílias através de parcerias desenvolvidas junto de entidades e empresas na região. “Como há pessoas a quem não conseguimos garantir trabalho durante todo o ano, mas apenas por seis meses, fomos falar com o presidente da Câmara Municipal de Ferreira do Alentejo e identificámos um conjunto de 46 empresas da região que têm necessidade de trabalhadores no período em que termina a nossa campanha da uva”, acrescenta António Silvestre Ferreira.
A Fundação Vale da Rosa define como prioridade a construção de uma sociedade que ofereça iguais oportunidades e que seja integrativa, comprometendo-se a estar ativamente envolvida na conceção, execução e apoio a programas e projetos de cariz social, formação e desenvolvimento da investigação agrícola. Dará também especial atenção aos residentes de Ferreira do Alentejo que mais necessitam dela, nomeadamente idosos.
A Fundação envolve, direta e indiretamente, diversas entidades, entre as quais a Câmara Municipal de Ferreira do Alentejo, a Universidade de Évora ou o IEFP- Instituto de Emprego e Formação Profissional, além de um conjunto de empresas da região.
O projeto contará com um centro de acolhimento, uma escola e um centro de investigação que será um espaço central de Ferreira do Alentejo, onde decorrerão também atividades de carácter formativo e educativas na área da agricultura.
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