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Saúde

Hospital de Évora é o 2° do país com mais queixas.

Dados relativos aos primeiros 5 meses do ano anunciados pelo portal da queixa.

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Évora

Só o Hospital Beatriz Ângelo regista mais queixas

Continua a subir o número de reclamações dos utentes dirigidas às urgências hospitalares e aos serviços de emergência médica.

Nos primeiros cinco meses do ano e face ao mesmo período de 2023, o Portal da Queixa registou um crescimento de 2.3%.

Mau atendimento, atrasos em consultas ou exames e problemas na triagem motivam as principais ocorrências.

O SNS, o número europeu de emergência 112 e o Hospital Beatriz Ângelo são as entidades mais referenciadas.

Os constrangimentos que têm afetado vários serviços de urgência hospitalar, de norte a sul do país, continuam a gerar ondas de insatisfação entre os utentes, aferiu uma análise do Portal da Queixa.

Entre janeiro e maio deste ano, o número de reclamações registadas na plataforma relacionadas com serviços de urgência ou de emergência médica aumentou 2.3%, em comparação com o período homólogo do ano passado.

Segundo os dados do Portal da Queixa, entre os principais motivos de reclamação dos utentes estão: o mau atendimento, a gerar 35% das queixas e onde os utentes reclamam da forma como são atendidos pelos vários profissionais de saúde (auxiliares, enfermeiros e médicos).

Segue-se a demora no atendimento, a motivar 31.2% das participações. São reportados casos de utentes que chegam aos hospitais, mas que demoram para ser atendidos, ou alegam atrasos para realizações de consultas ou exames.

Os problemas na triagem estão na origem de 8.1% das queixas. Já a dificuldade de contacto com os serviços acolhe 6.5% das reclamações. Referem-se a problemas para entrar em contato com as entidades por meio de telefone, e-mail e outros meios.

A falta de informação por parte dos organismos ou serviços de emergência é denunciada em 3.1% das queixas.

O maior volume de reclamações gerado no período analisado (24.2%) foi dirigido à entidade Serviço Nacional de Saúde (SNS).

O segundo lugar pertence ao número europeu de emergência 112 (11.4%) e o Hospital Beatriz Ângelo (Loures) foi a unidade de saúde hospitalar mais visada (5.2%). Alvo também de 5.2% das reclamações dos utentes está o INEM.

Entidades mais visadas entre Janeiro e Maio:

Segundo revelam os indicadores no Portal da Queixa, das doze entidades que figuram na lista das mais reclamadas, todas registam baixos indicadores de performance na resposta e resolução dos problemas reportados e os níveis de reputação situam-se no Insatisfatório, à exceção do INEM que é: Fraco.

Numa reclamação registada no Portal da Queixa, uma utente denuncia a falta de resposta do 112, onde viu ser recusado o envio de uma ambulância para o pai doente que viria a falecer, doze dias depois no Hospital de Santa Maria.

“No dia 29 Março de 2024, entrei em contacto com o 112 a fim de ser prestado auxílio ao meu pai pois estava doente. Quando expliquei a situação, foi me dito que o caso não era urgente e que não iriam enviar ambulância (…) e para eu solicitar transporte aos bombeiros da minha área de residência. Quando chegaram ficaram perplexos quando viram o estado do meu pai. Levaram-no para o hospital distrital, ao qual foi transferido de imediato para a medicina intensiva do Santa Maria. Resumindo, o meu pai faleceu no dia 11 abril 2024.”

Um dos utentes queixou-se também da espera no atendimento do número 112 quando tinha o pai desmaiado, descrevendo como “quatro minutos essenciais, em casos de vida ou morte”.

Manuela Gonçalves reporta na reclamação que teve de chamar um táxi e descreve como grave o atendimento no 112: “De repente fiquei com tonturas de tal forma que não me mantinha em pé liguei para o 112 pedi que me enviassem uma ambulânciaao que o homem que me atendeu, se pôs a gozar a dizer isso já passa vá para a cama mais um bocadinho.”

Constrangimentos nos serviços de urgência afetam Sul do país

De referir que, os constrangimentos nos serviços de urgência afetam esta semana particularmente a região de Lisboa e Vale do Tejo.

Em Setúbal, a urgência de obstetrícia e ginecologia está encerrada desde terça-feira.

Já em Almada, no Hospital Garcia de Orta, estes serviços permanecem encerrados durante toda a semana. O mesmo acontece no Hospital de Santa Maria, devido às obras que decorrem na maternidade e também no Hospital do Barreiro.

No Beatriz Ângelo, a urgência pediátrica está apenas aberta entre as 9h00 e as 21h00.

E há também restrições nos hospitais Amadora Sintra e São Francisco Xavier, que à noite recebem apenas doentes referenciados pelo INEM e pela linha SNS24.

ODEMIRA

1/4 dos habitantes de Odemira não tem médico de família

Veja valores por freguesia

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Odemira
Protesto
Em Odemira Utentes e Profissionais de Saúde irão realizar uma acção para comemorar o 45º Aniversário do Serviço Nacional de Saúde, mas ao mesmo tempo defender a criação do SNS, valorizar e propor soluções para a melhoria deste Serviço.   
 
Esta iniciativa será realizada no dia 14 de Setembro, às 10;30, na Praça Sousa Prado (“Jardim dos Patos”), em Odemira. Esta acção de luta é organizada pela Comissão de Utentes dos Serviços Públicos do Concelho de Odemira, mas também estarão presentes para além dos Utentes, Médicos, Enfermeiros e Sebastião Santana, Coordenador da Frente Comum (Organismo que congrega todos os Sindicatos da Administração Pública). 
 
Mas os Utentes do Serviço Nacional de Saúde no Concelho de Odemira, têm muitas dificuldades no que diz respeito ao acesso a este Serviço, vejamos:
 
– Num Concelho com cerca de 30.000 Habitantes, 25% dos Utentes não têm Médico de Família; 
 
– A Freguesia de São Teotónio, uma das mais populosas do Litoral Alentejano, com cerca de 9.000 habitantes, 35% não têm Médico de Família;
 
– Na Freguesia de Luzianes-Gare, os Utentes têm que realizar cerca de 30 Km’s, para terem cuidados médicos, porque a sua Extensão de Saúde está encerrada;
 
– A Freguesia de Vila Nova de Milfontes, com cerca de 6.000 Utentes, em que no Verão triplica a População, a Extensão de Saúde está muito degradada. Há mais de 10 anos, em que há diversas promessas de construção de um edifício novo, por parte dos diversos Conselhos de Administração da Unidade Local de Saúde do Litoral Alentejano. 
 
 
– No que diz respeito ao Hospital do Litoral Alentejano, os Tempos Máximos de Resposta Garantidos (Tempos de Espera), nas Consultas, Cirurgias e Exames, na sua maioria ultrapassam em muito o limite legal, como por exemplo, na Cirurgia de Urologia tem um tempo de espera de cerca 400 dias;
 
– No HLA não existe Maternidade, por isso as Grávidas, têm que recorrer ao Hospital José Joaquim Fernandes em Beja ou Hospital São Bernardo em Setúbal, mas muitas vezes estes Serviços encontram-se encerrados, assim os bebês nesta Região nascem na berma da Estrada.

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ÉVORA

Caos no Hospital de Évora. Urgências com espera de 24 horas. Hospital retira médicos de consultas para as urgências.

Novos constrangimentos foram anunciados para os próximos dias.

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Évora

Médicos de Medicina Interna retirados das consultas para ajudar nas urgências

As urgências do hospital de Évora e o respectivo caos instalado, com a falta de médicos, está a provocar esperas no serviço de cerca de 24horas.

O hospital tem vindo a multiplicar-se em comunicados que anunciam constantes constrangimentos no entanto não tem conseguido resolver o problema base: a falta de médicos.

As notas de imprensa são a única forma como a administração tem comunicado com os utentes.

Em nova informação o hospital anuncia agora novo constrangimento entre as 09h00 do dia 13 de julho e as 20h00 do dia 14 de julho, para a especialidade de Medicina Interna.

O hospital volta a justicar: a “situação deve-se a uma escala de serviço incompleta, por motivos imprevistos”.

Na última semana várias consultas, agendadas a alguns meses, foram adiadas devido ao ‘desvio’ de médicos para as urgências do Hospital.

A TDS sabe que este não deverá ser o pior período já que em agosto o agendamento de férias do quadro clínico é  superior.

O hospital de Évora é um hospital central que recebe doentes de toda a região Alentejo.

Nesta altura os utentes não podem deslocaram-se diretamente ao serviço de urgência sendo obrigadas a ligar para o SNS24 ou serem encaminhadas pelo médico de familia, que não existe ao fim de semana.

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AVIS

Avis manifestou-se em Portalegre

Para agravar a situação o facto de estarem longe dos principais centros e ser uma população essencialmente idosa.

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Portalegre

População de Avis

Uma centena de pessoas manifestaram-se esta manhã junto ao Hospital de Portalegre.

O protesto é resultado da falta de médicos no concelho de Avis.

Num concelho com mais de 4 mil habitantes existe apenas um médico efetivo a meio termo e dois em regime de prestação de serviços, sendo que um deles tem estado de licença ao longo dos últimos meses.

Atualmente os utentes dizem que nem conseguem marcar consultas.

Para agravar a situação o facto de estarem longe dos principais centros e ser uma população essencialmente idosa.

A autarquia está disponível para ceder alojamento gratuito aos médicos e foi isso que disse à administração da unidade de saude que não quis prestar declarações e impediu a entrada dos jornalistas no hospital.

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AVIS

Avis vai protestar a Portalegre pela falta de médicos.

Protesto junto ao Hospital de Portalegre

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Avis

Manifestação pela saúde em Portalegre

Realiza-se no próximo dia 03 de julho, pelas 10h30, junto ao Hospital Distrital Dr. José Maria Grande, em Portalegre, uma manifestação pela defesa do direito à saúde da população do Concelho de Avis.

Cerca de 6 meses depois do protesto realizado junto ao Centro de Saúde de Avis que mobilizou centenas de pessoas, os problemas registados ao nível dos serviços de saúde prestados pelo Serviço Nacional de Saúde no Concelho de Avis permanecem sem alterações, deixando a população sem cuidados de saúde essenciais.

A falta de médicos no Concelho de Avis continua a ser o maior problema: existe apenas um médico efetivo a meio termo e dois em regime de prestação de serviços, sendo que um deles tem estado de licença ao longo dos últimos meses.

A população do Concelho de Avis necessita de soluções urgentes no acesso aos cuidados de saúde, comprometidos quer pelo deficiente funcionamento do Centro de Saúde de Avis, quer pela falta de atendimento das populações nas Extensões nas Freguesias que, sem recursos humanos suficientes, não prestam o serviço que deveriam, ou simplesmente, continuam encerradas.

Esta ação é promovida pelo Município de Avis e pelas Freguesias/Uniões de Freguesias do Concelho, sendo assegurado o transporte dos participantes que devem inscrever-se até dia 01 de julho nas Juntas e Uniões de Freguesia do Concelho.

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Saúde

Covid-19 de regresso em força. Numa semana 68 mortos e mais de 2.300 casos.

Dados dizem respeito ao período entre 09 e 16 de junho.

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Nacional

Covid-19 continua a matar

Os números são oficiais e foram divulgados pela DGS.

Entre 09 e 16 de junho, deste ano, foram confirmados 2.337 casos de covid-19 e registados 68 mortos em Portugal.

Segundo o comunicado da DGS, pode ler-se que, “Observa-se, igualmente, uma tendência crescente da proporção de episódios de urgência por covid-19 em todas as regiões e grupos etários, sendo o crescimento mais evidente nos grupos etários mais velhos”, adiantou ainda a direção-geral.

E adianta que a mortalidade específica por covid-19 correspondeu a nove óbitos a 14 dias por milhão de habitantes, um valor inferior aos valores máximos registados nos últimos inverno e verão, respetivamente 10 e 13 óbitos por um milhão de habitantes.

Todos os valores encontram-se inferiores ao limiar do ECDC de 20 óbitos a 14 dias por milhão de habitantes, refere a DGS.

Em maio de 2023, a Organização Mundial da Saúde declarou o fim da emergência de saúde para a covid-19 a nível mundial.

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ÉVORA

Hospital de Évora sem resposta.

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Por

Évora

Unidade continua com dificuldades de resposta

Os constrangimentos que se iniciaram na passada sexta-feira nas urgências do Hospital de Évora vão continuar, pelo menos, até esta segunda-feira.

O Hospital informa que o as urgência só recebem doentes desde que encaminhados pelo CODU/INEM ou através de outros médicos ou da linha SNS24.

O Hospital apela a todos que contactem a linha SNS24 antes de se deslocaram ás urgência.

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ODEMIRA

Odemira com carências médicas

Faltam 100 enfermeiros e 250 utentes não tem médico de família.

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Odemira

Serviços ficam aquém do necessário

A Comissão de Utentes dos Serviços Públicos do Concelho de Odemira, participou no Fórum da Saúde de Odemira a convite da Assembleia Municipal de Odemira.
 
Num ano em que se comemora os 50 anos da Revolução do 25 de Abril, e também se assinala os 45 anos da criação do Serviço Nacional de Saúde, este Sector está a passar um mau momento no Concelho de Odemira
 
Segundo a  Comissão refere em comunicado enviado à TDS, ‘Os Odemirenses estão confrontados com dificuldades de acesso aos cuidados de saúde´.
A Comissão refere os principais problemas:
– Nos Cuidados de Saúde Primários: 
 
– Há mais de 20 anos que os Utentes da Freguesia de Vila Nova de Milfontes esperam e desesperam por uma nova Extensão de Saúde;
 
– Na Freguesia de São Teotónio, em que existe cerca de 9.000 Utentes, 30% dos Utentes não têm Médico de Família;
 
– A Freguesia de Luzianes-Gare há mais de 10 anos que lhe foi encerrada a sua Extensão de Saúde, tendo os Utentes desta Freguesia que para além dos gastos necessários para a sua sobrevivência, têm ainda custos acrescidos com a sua deslocação à Extensão de Saúde de Santa Clara-a-Velha, para obter uma Consulta Médica;
 
– A solução encontrada para a Extensão de Saúde de São Luís, não foi a melhor;
 
– As obras prometidas em Novembro de 2023, e muito aguardadas na Extensão de Saúde de Almograve ainda não iniciaram;
 
– Os Balcões SNS 24 (Teleconsulta), instalados em Bicos e Luzianes-Gare, não resolvem o problema das Extensões de Saúde encerradas, até pelo contrário, agrava ainda mais a precariedade do Serviço Nacional de Saúde. As Teleconsultas desvirtuam o princípio humanizante da Medicina de proximidade, com consequências negativas para avaliações clínicas. Cria ainda uma solução de falsa segurança nas Consultas Médicas, muitos procedimentos clínicos são impossíveis de realizar;
 
– No Serviço de Urgência Básica do Centro de Saúde de Odemira, deveriam estar 3 Enfermeiros, 24 horas;
 
– Desde Janeiro deste ano já saíram mais de 10 Enfermeiros da Unidade Local de Saúde do Litoral Alentejano;
 
– Faltam cerca de 100 Enfermeiros em toda a ULSLA; 
 
– Em toda a Região há cerca de 25.000 Utentes sem Médico de Família.
– Nos Cuidados de Saúde Hospitalares:
 
Os Tempos de Espera no Hospital do Litoral Alentejano, são os seguintes:
 
Consultas:
– Ginecologia – cerca de 400 dias.
 
Cirurgias:
– Ginecologia – cerca de 300 dias;
– Ortopedia – cerca de 200 dias;
– Otorrino – mais de 150 dias 
– Urologia – cerca de 400 dias.
 
 
A Comissão de Utentes do Concelho de Odemira, fez diversas propostas para a melhoria do Serviço Nacional de Saúde neste Concelho e que devem ser enviadas ao Ministério da Saúde.
 
– São as seguintes:
 
– Contratação de Profissionais de Saúde (Médicos, Enfermeiros, Assistentes Operacionais, Assistentes Técnicos, Técnicos de Diagnóstico e Terapêutica, entre outros);
 
– Adopção de medidas que atraiam Médicos, Enfermeiros, entre outros Profissionais, em número suficiente, para as necessidades existentes, bem como a valorização salarial e das carreiras;
 
– Abertura de concursos Médicos para ocupação de vagas de Assistente Graduado Sénior para o Hospital do Litoral Alentejano, de modo a optimizar a idoneidade na formação de novos Médicos Internos, que serão o futuro na continuidade do Serviço Nacional de Saúde;
 
– Atribuição de Médico de Família (ou seja, com a Especialidade de Medicina Geral e Familiar)(9), a todos os Utentes, e também Enfermeiro de Família;
 
– Construção URGENTE da nova Extensão de Saúde de Vila Nova de Milfontes. Na actual Extensão de Saúde, o Horário desta Unidade de Saúde deve ser alargado, como por exemplo:
De Segunda Feira a Sexta Feira deverá ser das 08:00 até às 24:00;
Sábados, Domingos e Feriados, deverá ser das 08:00 às 22:00.
Mas só em caso de doentes de doença aguda, para não entupir o Serviço de Urgência do Centro de Saúde de Odemira, bem como o Serviço de Urgência do Hospital do Litoral Alentejano.
 
– Reabertura da Extensão de Saúde de Luzianes-Gare, entre outras;
 
– Colocação de Médico de Família nas diversas Extensões de Saúde, com a periodicidade de no mínimo 1 vez por semana (dia completo);
 
– Redução das listas de Utentes por cada Médico de Família, de 1900 Utentes para 1500 Utentes por cada Médico;
 
– Cumprimento integral da Lei dos Tempos Máximos de Resposta Garantidos nas Consultas, Cirurgias e Meios Complementares de Diagnóstico;
 
– Construção da Maternidade no HLA;
 
– 35 horas para todos os Profissionais de Saúde, incluindo Médicos.

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ELVAS

Cirúrgia de ambulatório de Elvas integra unidade nacional.

Atualmente a unidade elvense tem uma capacidade de dez camas e seis cadeirões, e as especialidades que ali exercem atividade são anestesiologia, cirurgia geral, oftalmologia, ortopedia e urologia.

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Elvas

Unidade de Cirurgia de Ambulatório

A Unidade de Cirurgia de Ambulatório (UCA) do Hospital de Santa Luzia de Elvas (HSLE) integra a partir de agora a Associação Portuguesa de Cirurgia de Ambulatório (APCA). Esta associação nacional que está sediada no Porto apreciou a candidatura elvense e face ao cumprimento dos requisitos exigidos aprovou a integração daquela unidade, juntando-se às dezassete já existentes em todo o país, conforme pode ser constatado no site da APCA (www.apca.com.pt).

Atualmente a unidade elvense tem uma capacidade de dez camas e seis cadeirões, e as especialidades que ali exercem atividade são anestesiologia, cirurgia geral, oftalmologia, ortopedia e urologia.

Além destas, a gastroenterologia realiza ali exames complementares de diagnóstico, nomeadamente endoscopias e colonoscopias.

Em termos de recursos humanos esta UCA conta com um corpo próprio de quatro enfermeiros e uma assistente operacional. Os restantes profissionais que colaboram com a unidade dependem de outros serviços do HSLE, não se encontrando exclusivamente adstritos à UCA.

As Unidades de Cirurgia de Ambulatório pretendem prestar cuidados de saúde a doentes que requerem uma intervenção cirúrgica ou um exame complementar de diagnóstico que não necessitem de pernoitar no hospital, embora essa possibilidade, em caso de necessidade também esteja prevista.

No ano de 2023 foram intervencionados na UCA do HSLE mais de mil utentes das diferentes especialidades (1023), tendo 49 deles recorrido ao regime de pernoita. Além destes, 1739 utentes realizaram exames complementares de diagnóstico relacionados com a área da gastroenterologia.

De salientar que a cirurgia de ambulatório evoluiu bastante nos últimos anos pois apresenta imensas vantagens para o doente das quais se destaca a redução do número de infeções relacionadas com os cuidados de saúde, um menor afastamento da vida familiar e a precocidade da reinserção familiar e profissional.

No HSLE, em todo o ano passado, foram intervencionados em regime de ambulatório 68% de todos os doentes programados para intervenção cirúrgica, o que genericamente se designa como taxa de ambulatorização. A UCA do HSLE iniciou a sua atividade em 2009 e desde aí tem aumentado todos os anos os seus níveis assistenciais.

Para a Dra. Marta Reia “a recente integração na APCA constitui o reconhecimento da capacidade e o mérito desta UCA, ao mesmo tempo que desafia os profissionais daquela unidade a fazer mais e melhor, na senda da consolidação, conseguida nos últimos anos”, conclui a coordenadora da UCA do HSLE.

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Saúde

ARS Alentejo vai acabar.

A extinção das Administrações Regionais de Saúde (ARS) foi aprovada nesta quinta-feira.

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Alentejo

Fim da ARSA

Fim das Administrações Regionais de Saúde foi aprovado em Conselho de Ministros
A extinção das Administrações Regionais de Saúde (ARS) foi aprovada nesta quinta-feira em Conselho de Ministros, sendo colocada a “última peça da uma reforma de reorganização” do Ministério da Saúde, que veio generalizar as Unidades Locais de Saúde.
O fim das cinco ARS arrancou a 1 de Janeiro de 2024 e o diploma que estabelece a sua extinção foi aprovado esta quinta-feira, na penúltima reunião do Conselho de Ministros do Governo cessante.

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ÉVORA

Hospital de Évora e Câmara com versões diferentes sobre constrangimentos na Urgência.

Urgências do Hospital só recebe doentes indicados pelo INEM ou pelo médico de família

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Évora

Urgências com constrangimentos

O Hospital de Évora, em comunicado, refere que a “Urgência Polivalente do Hospital do Espírito Santo de Évora da ULSAC registou, nos últimos dias, uma procura significativamente aumentada de doentes com situações clínicas mais graves, que exigem mais cuidados, mais complexos e demorados.”

Esta é a justificação para o Serviço de Urgência, receber novas admissões unicamente de doentes encaminhados pelo CODU/ INEM, outros médicos ou SNS 24.

No entanto o presidente da autarquia de Évora, Carlos Pinto de Sá, em declarações aos jornalistas, afirmou  que falou com o conselho de administração do Hospital e que em causa estavam ‘problemas sociais’.

Doentes que já tiveram alta e que continuam a ocupar camas no hospital por falta de local para irem.

O autarca pede uma intervenção da Segurança Social para encontrar uma solução para a situação.

Realça-se que o Serviço de urgência do Hospital de Évora tem todas as escalas preenchidas com as especialidades habituais.

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Saúde

Urgências em Serpa voltam entre as 8h e as 24h. Unidade de cirurgia vai fazer até 3mil cirurgias/ano.

A União das Misericórdias Portuguesas assume a gestão do Hospital de São Paulo em Serpa

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União das Misericórdias Portuguesas assume gestão do Hospital de São Paulo, em Serpa

A União das Misericórdias Portuguesas assume a partir de hoje a gestão do Hospital de São Paulo em Serpa, reabrindo o serviço de urgência e inaugura a unidade médico-cirúrgica para toda a população.

O serviço de urgência estará disponível das 8h às 24h e a unidade médico-cirúrgica, que foi construída de raiz, prevê a realização de 2.500 a 3.000 cirurgias por ano.

A UMP pretende trabalhar para que esta unidade hospitalar possa ter uma gestão mais profissionalizada e que possa adquirir competências com benefícios em cuidados de saúde para a comunidade servida pelo Hospital de São Paulo.

Gradualmente, e depois de capacitar adequadamente a unidade hospitalar em termos técnicos e de recursos humanos, a UMP vai passar a gestão para a Misericórdia de Serpa.

Tendo como diretora clínica Graça Coelho e reunindo profissionais de referência, o Hospital de São Paulo em Serpa pretende proporcionar um serviço de saúde de qualidade e merecedor da confiança da população que procura os seus cuidados.

Vai disponibilizar serviços clínicos diversos, nomeadamente de cuidados continuados (convalescença e paliativos), consultas de especialidade, exames com meios complementares de diagnóstico e terá capacidade para cirurgias de ambulatório e internamento.

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Saúde

Comissões de utentes contestam proliferação de Balcões SNS

Ao invés de investir em recursos humanos que garantam uma Medicina humanizante e de proximidade.

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Litoral Alentejano

proliferação de Balcões SNS para prestação de serviços digitais e de telessaúde aos Utentes

A Coordenadora das Comissões de Utentes do Litoral Alentejano denuncia a política do Governo, no que toca à proliferação de Balcões SNS para prestação de serviços digitais e de telessaúde aos Utentes, ao invés de investir em recursos humanos que garantam uma Medicina humanizante e de proximidade.

Os sucessivos Governos PS, PSD  com as suas Políticas têm desprezado e procurado desmantelar o Serviço Nacional de Saúde (SNS). O actual Governo PS é disso exemplo e, não fora a luta dos Utentes e Profissionais de Saúde, já teria acabado com o SNS, em prol da privatização de Serviços. Demonstração disso é o Orçamento de 2024, recentemente aprovado, onde mais de metade da verba da saúde não é investida no SNS, mas em grupos económicos privados prestadores de serviços.

Os sucessivos governos teimam em não cumprir o artigo 64ª da Constituição da República Portuguesa, que diz que “O direito à protecção à saúde realizado pela criação de um Serviço Nacional de Saúde Universal, Geral e tendencialmente gratuito” e que “Para assegurar o direito à protecção da saúde, incumbe prioritariamente ao Estado (…) garantir uma racional e eficiente cobertura de todo o País em recursos humanos e unidades de saúde“.

Infelizmente, os Utentes de Luzianes-Gare e de Bicos (Concelho de Odemira), de São Francisco da Serra (Concelho de Santiago do Cacém) e de Rio de Moinhos (Concelho de Alcácer do Sal) não têm acesso aos mais básicos cuidados de saúde, vendo-se privados da visita de Médico e Enfermeiro às suas localidades. São centenas de utentes que se vêem assim privados, pelas Políticas de Governos PS e PSD, de um direito que a Constituição lhes atribui.

Num truque de mágica e propaganda, o Governo PS instalou nestas Freguesias, em instalações das Juntas de Freguesia, o Balcão SNS, para realização de teleconsultas. Para as Comissões de Utentes, esta não é uma solução para o problema, para além de criar outros:

Primeiro, a realização de teleconsultas desvirtua o princípio humanizante da Medicina de proximidade, induzindo a robotização da Medicina, com consequências negativas para a avaliação clínica realizada.

Segundo, as teleconsultas decorrem em espaços das Juntas de Freguesia, muitas vezes sem condições de privacidade para o efeito.

Terceiro, as Juntas suportam os custos e manutenção do espaço, para tentar dar uma resposta que o Governo PS se demitiu de dar. Muitas vezes, em localidades onde também a Junta ou a Câmara construíram ou repararam Centros de Saúde, hoje encerrados.

Quarto, cria-se a perversa sensação de falsa segurança e cobertura médica, apesar de certos procedimentos clínicos serem impossíveis de realizar em teleconsulta.

Quinto, a chantagem indirecta a que os Executivos das Juntas de Freguesia são sujeitos, uma vez que não têm resposta do Ministério da Saúde para a colocação de recursos humanos, pela pressão de tentar garantir o acesso da População a cuidados de saúde, faz com que acabem por aceitar uma não-solução.A Comissão de Utentes do Litoral Alentejano estão atentas à situação e irá continuar a denunciar esta prática, que em nada resolve os problemas do SNS.

O caminho é a aposta na carreira dos Profissionais e no reforço do seu salário e condições laborais, bem como apoio à sua fixação em zonas carenciadas. Só assim poderão os Utentes do SNS que a Constituição da República lhes confere como direito.

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Saúde

Alentejo recebe 64 médicos recem especialistas.

Região Alentejo é a que recebe menos profissionais

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A Direção Executiva do SNS deu luz verde à contratação

991 médicos recém-especialistas0

De acordo com as vagas fixadas na informação divulgada pela DE-SNS, a região do território continental a absorver o maior número de profissionais é a de Lisboa e Vale do Tejo, com vagas para 384 médicos recém-especialistas. Seguem-se as regiões do Norte (282), Centro (196), Algarve (65) e Alentejo (64).

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ÉVORA

Urgência dos Hospital de Évora continua com constrangimentos

Cirurgia geral e medicina interna com falta de profissionais.

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Foto: TDS (direitos reservados)

Hospital do Espírito Santo, Évora

​Constrangimentos no funcionamento do Serviço de Urgência Polivalente dias 19 e 20 de novembro

O Hospital do Espírito Santo de Évora EPE informa que o Serviço de Urgência Polivalente terá constrangimentos no seu funcionamento, hoje, dia 19 de novembro, a partir das 10h00 até às 12h00 de dia 20 de novembro.

As dificuldades decorrem das declarações de indisponibilidade para realização de trabalho extraordinário, para além das 150 horas/ano obrigatórias por lei, apresentadas pelos Médicos das várias especialidades.

Nestes dias, os constrangimentos ocorrem nas equipas de CIRURGIA GERAL e MEDICINA INTERNA, que garantirão resposta às situações urgentes e emergentes, apenas a doentes encaminhados pelo CODU/INEM.

Apela-se a todos os Utentes que contactem a Linha de Saúde 24, para que sejam devidamente encaminhados, em função da gravidade do seu quadro clínico.

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GRÂNDOLA

Salvador Sobral com a banda Alma Nuestra em Grândola

Concerto a ter lugar dia 24 de novembro, às 21h30, no Cine Granadeiro

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JAZZ

Salvador Sobral com a banda Alma Nuestra em Grândola

 O último concerto da Temporada 2023 do Grândola, Vila Jazz apresenta em Grândola Salvador Sobral com o grupo Alma Nuestra para um concerto a ter lugar dia 24 de novembro, às 21h30, no Cine Granadeiro.

Alma Nuestra é uma banda criada pelos dois amigos, Salvador Sobral e Victor Zamora, que partilham uma paixão pelos doces sons da América Latina e, em simultâneo, pelo jazz. Chamaram outros dois companheiros e deram uma volta às já bem conhecidas e intemporais canções de Cuba, Argentina e de outras terras sul americanas reinventando-as e tornando-as únicas e pessoais.

O espetáculo tem Salvador Sobral na voz, Victor Zamora no piano, Nelson Cascais no contrabaixo e André Sousa Machado na bateria.  Os últimos, dois nomes históricos do nosso jazz.

A temporada 2023 do Grândola Vila Jazz apresentou nove espetáculos com músicos de excelência e nomes de referência no panorama do Jazz nacional.

A iniciativa organizada pela SMFOG – Sociedade Musical Fraternidade Operaria Grandolense em parceria com o Município de Grândola, tem como curador Bruno Santos, músico e professor do Hot Clube Portugal, que na Conferência de Imprensa de apresentação da temporada, enalteceu “a coragem da Câmara Municipal de Grândola e da SMFOG por se juntarem para efetuar este ciclo de jazz”, que se revelou um enorme sucesso.

A entrada é gratuita.

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Saúde

65,8% dos portugueses entre os 18 e os 29 anos não estão preocupados com o sal

Estudo “Sal: Hábitos e preocupações alimentares dos portugueses” confirma estes números

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Estudo “Sal: Hábitos e preocupações alimentares dos portugueses”

Jovens não se preocupam com a quantidade de sal ingerido

65,8% dos portugueses com idade compreendida entre os 18 e os 29 anos não estão preocupados com a quantidade de sal ingerido revela o estudo “Sal: Hábitos e preocupações alimentares dos portugueses”*, realizado pela qampo, que demonstra que a preocupação em evitar /reduzir o consumo de sal só começa realmente a partir dos 70 anos.

O mesmo estudo mostra que, embora cientes de que a Organização Mundial de Saúde (OMS) recomenda para um adulto o consumo máximo de 5g de sal por dia, 21,9% dos inquiridos admite consumir sal um pouco acima do que é recomendável. 3,5% assume mesmo que esse consumo é “em excesso”. No entanto, as mulheres (69,3%) são as que revelam mais preocupação em evitar /reduzir o consumo de sal. Por faixa etária a preocupação aumenta progressivamente com a idade tanto nas mulheres como nos homens, sendo que é a partir dos 70 anos (84,2%) que existe um maior cuidado na redução do consumo de sal.

” 65,8% dos portugueses com idade compreendida entre os 18 e os 29 anos não estão preocupados com a quantidade de sal ingerido”

Com 25,3% dos entrevistados a reconhecer que o seu médico já lhe recomendou uma alimentação mais saudável e a redução do consumo de sal, 32,7% refere recorrer habitualmente a alternativas ao sal. A salicórnia, planta que nasce nas rias e assume naturalmente o sabor salgado graças à absorção direta do sal do mar/solo onde se desenvolve, é referida de forma espontânea por 3,7% dos inquiridos.

Quando questionados se já conhece ou ouviu falar desta halófita que contem menos 75% de sódio, 26,3% dos portugueses responde de forma positiva. Destes 26,6% revela mesmo conhecer que a planta substitui o sal e é uma planta de água salgada (9,1%). 11,8% reconhece o seu sabor salgado.

“69% das mulheres revelam cuidado e preocupação com a alimentação, evitando ou reduzindo o consumo de salOs bens alimentares essenciais têm visto os seus preços a subir. No entanto, 55% dos entrevistados estaria disposto a pagar mais por uma alternativa saudável ao sal.”

Salicórnia: uma alternativa ao sal tradicional

Recomendada pela Sociedade Portuguesa de Hipertensão, a salicórnia é uma planta halófita que nasce nas rias, assumindo naturalmente o sabor salgado graças à absorção direta do sal do mar/solo onde se desenvolve.

Produto inovador, a salicórnia desidratada, para além de ter um teor de sódio 75% mais baixo do que o sal marinho, é rica em vitaminas A, C, D e sais minerais, e tem propriedades antioxidantes, anti-inflamatórias, diuréticas e antidiabéticas. Características que fazem da salicórnia qampo um excelente condimento alternativo para diminuir ou até mesmo eliminar a ingestão de sal, mas sem que com isso se retire o sabor às refeições.

“¼ dos portugueses já ouviu falar de salicórnia e das suas propriedades para a saúde”

Através de um processo de secagem patenteado, a qampo, marca do universo Grupo Nabeiro, apresenta, assim, uma alternativa para todos os portugueses que gostam do sabor salgado na comida, mas que não querem comprometer a sua saúde. 100 gramas de salicórnia fornecem 9,2 gramas de sódio, enquanto 100 gramas de sal fornecem 40 gramas.

Dentro da gama salicórnia, a qampo disponibiliza quatro produtos: salicórnia 100% e uma gama de misturas – mix massas, mix peixe e mix carne – que permitem cozinhar facilmente diferentes alimentos em diversos pratos e com todo o sabor.

“A Sociedade Portuguesa de Hipertensão recomenda a salicórnia qampo enquanto condimento alternativo para diminuir ou até mesmo eliminar a ingestão de sal”

A Qampo é uma marca que agrega um conjunto de produtos naturais, mais autênticos e tradicionais. A salicórnia, pelas suas propriedades e autenticidade, integra o portefólio na categoria salicórnia desidratada e está disponível 365 dias por ano.

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Saúde

Hospital de Évora recebe mais de 163mil € para bloco de partos.

Hospital realça a compra de seis cardiotocógrafos, uma cama hospitalar específica para pré-parto, parto e pós-parto, um ecógrafo intra parto, uma incubadora de transporte, um desfibrilhador e ainda uma marquesa ginecológica.

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Recebeu 163.000€ para a qualificação do bloco de partos

 O Hospital do Espírito Santo de Évora, no âmbito do Programa de Incentivo Financeiro à Qualificação dos Blocos de Parto do Serviço Nacional de Saúde (SNS), recebeu um financiamento de 163.000€ para aquisição de equipamentos para o Bloco de Partos do Hospital, visando a constante inovação e melhoria na prestação de cuidados da  área materno-infantil.

De entre os materiais adquiridos, o Hospital ressalta a compra de seis cardiotocógrafos, uma cama hospitalar específica para pré-parto, parto e pós-parto, um ecógrafo intra parto, uma incubadora de transporte, um desfibrilhador e ainda uma marquesa ginecológica. Alguns destes equipamentos já se encontram em utilização no Serviço de Obstetrícia e Ginecologia do HESE EPE.

Pedro Pacheco, Adminsitrador Hospitalar da área materno-infantil, realça “a relevância fundamental desse investimento para a modernização e melhoria dos cuidados prestados, bem como da comodidade das mães e dos seus bebés. Para além de permitir um desenvolvimento científico das práticas e técnicas dos Profissionais de Saúde”. 

O Programa de Incentivo Financeiro à Qualificação dos Blocos de Parto do Serviço Nacional de Saúde (SNS), lançado no início de 2023, representa uma iniciativa financeira extraordinária promovida pela Direção Executiva do SNS, no valor total de 27 milhões de euros. O programa, destinado à requalificação de 33 blocos de partos do SNS, tem como objetivo apoiar projetos que visem aprimorar os serviços de obstetrícia em todo o país, o que demonstra o compromisso com resultados de excelência na área da saúde materno-infantil em Portugal.

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Alentejo 2024 – Vai ser a única região do país dividida em Unidades Locais de Saúde

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Alentejo 2024 – Vai ser a única região do país dividida em Unidades Locais de Saúde

É já em Janeiro do próximo ano. O Alentejo vai ficar preenchido por Unidades Locais de Saúde (ULS), um modelo de gestão que permite a integração de cuidados a vários níveis. O Hospital do Espírito Santo de Évora, e mais 14 centros de saúde, vão ser abrangidos por este sistema.

Organizar os serviços de forma diferente fazendo com que as populações beneficiem de cuidados mais qualificados é o objetivo da Administração Regional da Saúde. Por isso mesmo, avançaram para a criação de um grupo de trabalho para a ULS do Alentejo Central. Um novo modelo que vai abranger o Hospital do Espírito Santo, em Évora, e o ACES do Alentejo Central, que cobre os concelhos do Alandroal, Arraiolos, Borba, Estremoz, Évora, Montemor-o-Novo, Mora, Mourão, Portel, Redondo, Reguengos de Monsaraz, Vendas Novas, Viana do Alentejo e Vila Viçosa, numa extensão de 7393 km2, e serve uma população residente que ronda os 170 mil habitantes.

De recordar que cerca de 25% da população, que reside no Alentejo, tem 65 anos ou mais. Uma realidade que justifica um apoio mais próximo juntos destas pessoas e daí a inclusão deste modelo de gestão que vai servir a região alentejana.

 

 

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Saúde

Detetada legionella na piscina coberta de Vila Viçosa

Espaço continua aberto aos utilizadores

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Resultado positivo de ligionella

Foi detetada legionella num chuveiro da zona de lava pés da Piscina Municipal Coberta, em Vila Viçosa.

Todas as diligências indicadas pelo Delegado de Saúde estão a ser cumpridas e “recomenda-se a não utilização da Piscina Coberta a utilizadores com idade igual ou superior a 55 anos, pelo princípio da precaução”, até nova indicação, refere a autarquia em nota enviada aos habituais utilizadores.

Nem delegado de saúde nem autarquia optaram pelo encerramento das piscinas.

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Saúde

Setúbal, Palmela e Sesimbra realizam vigília pela saúde

17 de novembro, junto do Hospital de São Bernardo

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Setúbal, Palmela e Sesimbra

Vigilia junto do Hospital de São Bernardo

As câmaras municipais de Setúbal, Palmela e Sesimbra, agendaram, através do Fórum Intermunicipal de Setúbal, uma vigília para 17 de novembro, junto do Hospital de São Bernardo, para exigir a resolução dos problemas que afetam o acesso aos cuidados de saúde.

O organismo, reunido ontem à noite, no Salão Nobre dos Paços do Concelho, com a presença de várias entidades ligadas ao setor da saúde, foi convocado pelos presidentes das câmaras municipais de Setúbal Palmela e Sesimbra para analisar o atual estado da saúde nos três concelhos, que, de acordo com estes autarcas, vive “numa instabilidade e precariedade sem precedentes”.

Num documento final aprovado pela cerca de meia centena de presentes na reunião, o Fórum Intermunicipal da Saúde constata que o que foi anunciado há cerca de um ano pelo Ministério da Saúde como conjuntural, como é o caso do encerramento programado e temporário de maternidades e urgências de obstetrícia, “já começa a ser admitido como definitivo” pelo Governo.

“A incerteza gerada por uma situação em que se regista cada vez menor capacidade de resposta leva a uma situação de insegurança que se vai acentuando e generalizando. A cativação pelo Governo de verbas que estavam destinadas à saúde é um exemplo que comprova a sua falta de vontade política para garantir a sustentabilidade do Serviço Nacional de Saúde”, lê-se no documento.

Os autarcas estão “muito preocupados” com o “processo de degradação progressiva” dos cuidados de saúde, designadamente com a situação das urgências do Hospital de São Bernardo “relacionada com o défice de profissionais de saúde e com a incapacidade de os centros de saúde darem uma primeira resposta aos utentes”, referiu o presidente da Câmara Municipal de Setúbal, André Martins.

Perante o quadro atual, exigem “medidas articuladas que possam reverter a situação que está criada e tem tendência a agravar-se”, enquanto manifestam o apoio aos profissionais de saúde na luta por melhores condições de trabalho e remuneratórias, “de cujo êxito depende a disponibilidade e motivação daqueles sem os quais os serviços de saúde não funcionam”.

Tendo em conta que a situação nas urgências do Centro Hospitalar de Setúbal “chegou ao limite”, como vincou André Martins, e que é necessário “defender o Serviço Nacional de Saúde”, o Fórum Intermunicipal da Saúde deliberou convocar uma vigília junto do Hospital de São Bernardo a realizar-se no dia 17 de novembro entre as 19h00 e as 24h00, acompanhando os profissionais que prestam serviço de urgência no turno noturno.

O presidente André Martins assinalou que as três autarquias têm privilegiado o caminho do diálogo com o ministro da Saúde na reivindicação da resolução dos problemas, de forma que as populações dos concelhos de Setúbal, Palmela e Sesimbra tenham acesso a cuidados de saúde condignos, mas, advertiu, poderão decidir outras formas de luta.

“É importante encontrar sempre outras formas de diálogo e é isso que vamos continuar a fazer. Mas, se este caminho não resultar, avaliamos a situação e, se for necessário, mobilizamos as populações para nos manifestarmos à porta do Ministério da Saúde.”

De acordo com o documento aprovado ontem, os dados de setembro revelam que 62.329 utentes dos concelhos de Setúbal, Palmela e Sesimbra não têm médico de família e um número superior a 5000 doentes já viu ultrapassado o prazo clinicamente recomendado para submissão a cirurgia prescrita em 11 especialidades.

A problemática da falta de profissionais de saúde reflete-se ainda na permanência dos utentes no Serviço de Urgência do Hospital de São Bernardo, que, entre 17 de outubro de 2022 e 17 de outubro de 2023, teve um “tempo médio de 8 horas e 27 minutos”, sendo que, de entre os 123.135 episódios de urgência registados durante este período, 12.730 referem-se a utentes que se ausentam sem que se tivesse completado a avaliação clínica do seu caso.

Os presentes na sessão do Fórum Intermunicipal de Saúde manifestam “grande preocupação” com a situação da saúde na região e no país, que, consensualmente, consideram “muito grave”.

O presidente da Câmara Municipal de Palmela, Álvaro Amaro, lamentou os constrangimentos diários que se registam em vários serviços do Centro Hospitalar de Setúbal, “situação anormal, mas que passou a ser o novo normal”, gerando “um clima de incertezas e de falta de confiança por parte dos utentes que começam a ter dúvidas sobre o serviço público”.

O autarca referiu que as populações anseiam “medidas que consigam dotar o Centro Hospitalar de Setúbal dos profissionais das várias especialidades para responder cabalmente às populações das regiões” e exigiu que o Governo diga “efetivamente o que está a ser preparado” para a área da saúde.

Já o presidente da Câmara Municipal de Sesimbra, Francisco Jesus, sublinhou que “quase nunca há ganhos” nas reivindicações de resolução deste tipo de problemas, uma vez que “o que acaba por acontecer é o restabelecimento da situação anterior antes de serem retirados serviços às populações”.

O autarca evidenciou que os municípios recebem diariamente mensagens a dar conta dos constrangimentos no Centro Hospitalar de Setúbal, situação que “tende a agravar-se e necessita de respostas urgentes”.

Durante o encontro, os autarcas de Palmela, Sesimbra e Palmela destacaram o investimento realizado pelos municípios em parcerias para a construção de centros de saúde, no âmbito das quais cedem o terreno, fazem o projeto, lançam os concursos, acompanham as obras e fazem os arranjos exteriores, enquanto o Governo disponibiliza fundos comunitários, mas temem que depois os equipamentos fiquem fechados por falta de profissionais de saúde.

É o caso, em Setúbal, da Unidade de Saúde Familiar de Azeitão, com obra concluída e pronta para ser entregue à Câmara Municipal e ao Ministério da Saúde.

“Este equipamento está em condições de ser inaugurado em novembro. Mas só faremos a inauguração quando estiverem lá os profissionais de saúde”, garantiu André Martins.

O autarca destacou ainda as parcerias estabelecidas para a construção dos novos centros de saúde na Bela Vista, para substituir a UCSP Santos Nicolau, e na Praceta Maria Lamas, no Bairro do Liceu, como exemplos da disponibilidade das autarquias para trabalharem em conjunto com o Governo mesmo quando não têm responsabilidades legais em determinadas matérias.

“Agimos, somos parceiros e trabalhamos em conjunto porque a saúde é uma componente fundamental do bem-estar das pessoas.”     

O Fórum Intermunicipal da Saúde, criado há dois anos pelos municípios de Setúbal, Palmela e Sesimbra, é um movimento destinado a debater as questões da saúde e exigir respostas para os problemas nesta área, com destaque para o Centro Hospitalar de Setúbal.

A reunião de ontem contou com as presenças do presidente da Junta de Freguesia de São Sebastião, Luís Matos, do diretor de Infeciologia do Hospital de São Bernardo,  José Poças, e de representantes do Bastonário da Ordem dos Médicos, da Assembleia de Freguesia de Palmela, Junta de Freguesia de Santiago, União dos Sindicatos de Setúbal, Sindicato dos Médicos da Zona Sul, Associação Nacional de Farmácias, comissões de utentes de Saúde de Azeitão e do Pinhal Novo e Comissão de Utentes dos Serviços Públicos do Concelho de Setúbal.

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