Samora Correia
celebra mais um capítulo da sua história
Na tarde de 26 de outubro, na igreja paroquial, Matriz de Samora Correia, houve lugar a “mais um capítulo da sua longa história”.
No âmbito do extraordinário trabalho de reabilitação e restauro da igreja matriz desta cidade, à beira da Lezíria ribatejana, foi apresentado o trabalho de “Conservação e restauro” desta igreja e que agora foi reproduzido em livro.
A obra editada em 2 Volumes aprofunda toda a história, desde as origens deste povoado e da sua ligação à Ordem de Santiago, à edificação do primeiro templo e nova igreja, edificada sobre a antiga, em 1721, e à recente reabilitação.
Além dos registos históricos que ligam esta cidade à portugalidade, foi feito um trabalho de investigação de fundo, atualizando, completando e melhorando o legado de uma obra do ano de 1996, do então pároco, Pe. Camilo Martins.
Esta obra apresenta o testemunho do esforço coletivo de muitos “samorences”, encabeçada pelo atual pároco, Pe. Heliodoro Maurício, como registo fotográfico e memória monumental dos extraordinários trabalhos e etapas do restauro na igreja. Além da reabilitação estrutural do edifício e do acervo e mobiliário litúrgico, a recuperação e restauro dos painéis de azulejo mostram a importância da preservação da memória e identidade religiosa, social e cultural de Samora Correia.
Deixamos aqui uma pequena resenha do conteúdo desta obra. O Volume I faz uma abordagem histórica, passando pela Ordem militar de Santiago na relação com Samora Correia, fundação desta vila, o seu foral, a construção da actual igreja matriz em 1721, as consequências dos terramotos de 1755 e 1909, as obras de conservação e restauro dos Séculos XIX e XX e o início da actual intervenção. Já o Volume II descreve, apresentando fotografias do antes e depois da conservação e restauro do património integrado da Igreja, destacando por exemplo, tecos, retábulos, púlpitos, esculturas, pinturas de cavalete, mobiliário litúrgico e revestimento azulejar.
Após a introdução feita pelo pároco, acerca do ambiente das obras, a Drª Lígia Camarão fez um resumo das temáticas do livro e também do contributo para o mesmo de várias pessoas e entidades. Foi possível ouvir alguns testemunhos diretos dos responsáveis pelos diferentes restauros, nomeadamente a Drª Lurdes Esteves, do Museu Nacional do Azulejo, sobre o vasto revestimento azulejar e as Dras. Margarida Cavaco e Elsa Murta, do Laboratório José de Figueiredo, sobre os restauros das madeiras, esculturas e mobiliário litúrgico.
A cerimónia que contou um momento de ação de graças – Te Deum – teve ainda um momento para um brinde.
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