Crime

Ladrões de ourivesarias detidos pela PSP.

Os furtos em investigação ocorreram por várias cidades e vilas do País, estando já identificadas situações ocorridas em Águeda, Almodôvar, Beja, Braga, Chamusca, Charneca da Caparica, Entroncamento, Évora, Mira e Portimão.

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Foto: Tribunal de Beja (direitos reservados TDS)

Setubal, Beja e Évora

Furtos qualificados em ourivesarias, associação criminosa e recetação

A Polícia de Segurança Pública (PSP), através do Departamento de Investigação Criminal, com o apoio do Comando Metropolitano de Lisboa e dos Comandos Distritais de Setúbal, Évora e Beja da PSP, intercetou e deteve, em flagrante delito e fora de flagrante delito, no passado dia 28 de outubro, sete indivíduos, todos de nacionalidade portuguesa, por suspeita da prática de vários furtos a ourivesarias, associação criminosa e recetação.

Na sequência das detenções, bem como da realização de buscas domiciliárias e não domiciliárias, os detidos, com idades compreendidas entre os 30 e os 68 anos, duas mulheres e cinco homens, foram presentes à Autoridade Judiciária competente, em Beja, indiciados pela prática dos crimes de associação criminosa, furtos qualificados e de recetação.

As detenções e as apreensões efetuadas ocorreram no âmbito de inquérito investigado pela PSP, sob a direção do Departamento de Investigação e Ação Penal (DIAP) Regional de Évora. 

Em investigação encontra-se uma célula criminosa que se suspeita dedicar-se ao planeamento e execução de furtos a ourivesarias. Há ainda fortes indícios que o produto dos furtos era depois alvo de escoamento para outros arguidos envolvidos na organização criminosa, todos beneficiando dos proveitos ilícitos obtidos, que ascendem a vários milhares de euros. 

Os furtos em investigação ocorreram por várias cidades e vilas do País, estando já identificadas situações ocorridas em Águeda, Almodôvar, Beja, Braga, Chamusca, Charneca da Caparica, Entroncamento, Évora, Mira e Portimão, não sendo de descurar a possibilidade de virem a ser identificados outros casos durante o decorrer da investigação.

 Durante as buscas domiciliárias e não domiciliárias, foram apreendidos mais de 16 kg em peças de joalharia, 12 kg em barras de prata e vários automóveis.

Depois de presentes à Autoridade Judiciária competente, em Beja, foi aplicada a medida de coação mais gravosa – prisão preventiva, a dois dos suspeitos; a medida de coação de obrigação de permanência na habitação com vigilância eletrónica [prisão domiciliária] a outros dois suspeitos (caso se verifiquem todas as condições necessárias, ficando em prisão preventiva até essa confirmação); a medida de coação de apresentação periódica trissemanal junto de esquadra policial para os restantes três; e a sujeição de todos a proibição de contactos entre si e com as vítimas já conhecidas e a identificar.

As investigações prosseguem, sob a direção do DIAP Regional de Évora, com a coadjuvação do Departamento de Investigação Criminal da Direção Nacional da PSP.

A PSP está convicta que com esta investigação (com intensa recolha de prova)  e com a execução desta ação disruptiva, conseguiu interromper o cometimento de crimes contra o património (em concreto em ourivesarias), que esta célula organizada vinha a cometer, reafirmando o seu compromisso inabalável na luta contra o crime, na proteção contínua da segurança das populações e bem-estar das nossas comunidades, sempre com firme dedicação e mobilização total dos seus recursos.

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