GNR
GNR faz operação de transporte de animais vivos.(resultados)
Operação decorreu entre os dias 1 a 28 de fevereiro, com a II Fase da “ Illegal Livestock Farming ”.
Nacional
Operação “ Pecuária Ilegal – Fase II”
A Guarda Nacional Republicana (GNR), através do Serviço de Proteção da Natureza e do Ambiente (SEPNA), em estreita cooperação com inspetores da Direção-Geral de Alimentação e Veterinária (DGAV), desenvolveu, entre os dias 1 a 28 de fevereiro, a II Fase da Operação “ Illegal Livestock Farming ”, no âmbito do Plano de Ação Operacional para a Criminalidade Ambiental da EUROPOL.
Esta fase teve como objetivo desenvolver ações de fiscalização para operadores que promovem o transporte terrestre e marítimo de animais vivos, tanto de curta como de longa duração, avaliando as condições dos meios de transporte e dos animais vivos, bem como os documentos de acompanhamento na sua entrega.
Recorda-se que esta ação decorre da Estratégia da Comissão Europeia “Do prado ao prato”, no âmbito do Pacto Ecológico Europeu, que define, entre outros, como principais objetivos, implementar e melhorar o bem-estar dos animais pecuários, desde a sua criação para a produção alimentar, até aos movimentos não autorizados, tanto em território nacional como em ligações internacionais.
Neste contexto, estas ações contaram com o empenhamento de 570 militares da estrutura SEPNA/GNR e de 19 Inspetores da DGAV, tendo sido efetuadas 229 ações e fiscalizados 283 veículos em todo o território nacional, dos quais 187 receberam a operadores consignados ao transporte de animais vivos de curta e longa duração.
Nas sequências destas ações, foram levantados 178 autos de contraordenação, destacando-se:
20 por falta de guia de transporte em circulação;
18 por não cumprimento das condições de transporte de animais vivos;
12 por falta de guias de limpeza e desinfecção;
Nove por falta de autorização para o exercício de transportador de animais vivos;
Sete por transporte de asininos sem identificação/falta de registo de desinfeção/falta de documentos relativos à identificação;
Seis por falta de Certificado de Aptidão Profissional (CAP);
Quatro por abandono de cadáveres de animais mortos em exploração.
Destaca-se ainda a deteção de três crimes , dois por posse ilegal de arma e um por abate clandestino, bem como a apreensão de 148 animais das espécies bovina, caprina e asinina.