Sociedade
Agricultores do Baixo Alentejo pedem ajuda ao governo
Baixo Alentejo
Agricultores do Baixo Alentejo pedem ajuda ao governo
Segundo a federação de agricultores, a seca está a provocar “uma acentuada disrupção na atividade agropecuária da região do Alentejo”, com a “inexistência de pastagens, palhas e fenos”.
A seca está a provocar uma acentuada disrupção na atividade agropecuária da região do Alentejo, com a inexistência de pastagens, palhas e fenos, uma realidade avançada pela Federação de Agricultores do Baixo Alentejo (FAABA). Face a esta a realidade, o Federação reclamou, no inicio desta semana, junto do Governo a atribuição de apoios diretos aos animais e às culturas, tudo devido à seca que a região atravessa.
As propostas fazem parte de um conjunto de reivindicações relacionadas com a seca e o Plano Estratégico da Política Agrícola Comum (PEPAC) apresentado pela FAABA, com sede em Beja.
A Federação de agricultores queixa-se das alterações que a seca está a provocar uma profunda alteração na atividade agropecuária da região do Alentejo, registando-se muitos produtores a vender os seus animais, ou até mesmo, a cessar a atividade por causa dos custos elevados da produção. As queixas também se estendem às reservas hídricas, quer em explorações de sequeiro, ou de regadio, devido, à falta de chuva.
Para além destas reivindicações, a federação também defende a criação de um sistema de seguros agrícolas e da criação de infraestruturas públicas que permitam a retenção e o armazenamento de água no Alqueva.